Archive for 13 Setembro, 2004
BEETHOVEN – AS SONATAS
As sonatas para piano – no total de 32 – constituíram uma espécie de “laboratório”, que lhe permitia fazia experiências, aproveitadas noutras formas.
Beethoven introduziu grandes inovações na estrutura da Sonata; incorporou novas formas (fuga e variação), mudou o número de movimentos e a sua ordem (colocando muitas vezes o movimento lento em primeiro lugar), aumentando a sua vertente emocional.
Entre as onze sonatas do primeiro período, a mais conhecida é a Opus 13, Patética, com a sua introdução dramática e o seu clima sombrio (com a maior parte dos seus temas em tom menor), culminando no seu emocionante e romântico adágio.
As sonatas mais conhecidas encontram-se no seu “segundo período”: a Opus 27, Ao Luar (famosa pelo adágio introdutivo), a Opus 53, Waldstein e a Opus 57, Appassionata.
Embora mais originais, as sonatas do último período são as menos populares. A Opus 106, Hammerklavier, de carácter monumental, é quase uma sinfonia para piano solo – imponente pela sua duração, plena de dificuldade técnica. Outras grandes obras-primas são as duas últimas, Opus 110 e 111, de carácter quase romântico.
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SANTORINI (I)
Santorini é uma pequena mas bela ilha grega, mundialmente conhecida, localizada no Sul das ilhas Cíclades, no Mar Egeu – sendo a sua designação oficial de Théra.
Com 75 km2, e cerca de 10 000 habitantes, tem uma extensão de 18 km, com uma largura entre 2 e 6 km.
Trata-se efectivamente de um pequeno arquipélago, constituído pela ilha maior, denominada Théra, em forma de “ferradura” (devido à submersão da parte central), pela vizinha Thirasia e por um pequeno ilhéu (Aspronissi), enquadrando duas outras pequenas ilhas (Palea Kameni e Nea Kameni), situadas no centro da grande bacia aquática, conhecida pelo nome de “Caldera” (uma das duas únicas no mundo), onde se localiza o famoso vulcão.
Trata-se de uma ilha cujo solo consiste em espessa lava vulcânica, que se ergueu do mar – na grande erupção de cerca de 1 500 A.C., cujas ondas de impacto atingiram até a ilha de Creta -, criando esta terra vermelha e negra, plena de precipícios, numa “falésia” deslumbrante, a pique sobre o mar.
A sua paisagem, as cores da terra e do mar, a sua abundante luminosidade e a limpidez do horizonte, de que se pode aproveitar nos inúmeros hotéis, restaurantes e bares instalados na encosta proporcionam um ambiente único, “paraíso” nomeadamente para casais em “lua-de-mel”, numa vista de “tirar o fôlego”.
Há 1 ano no Memória Virtual – “Mensagem” – Fernando Pessoa
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