Vasco da Gama, a grande figura do imaginário histórico português, protagonista maior dos Descobrimentos, é, paralelamente, uma das figuras mais importantes da História da Humanidade, tendo iniciado, com a sua descoberta do Caminho Marítimo para a Índia, uma nova era dessa História.
Nasceu em Sines, possivelmente em 1468 ou 1469, segundo filho de Estêvão da Gama e de Isabel Sodré (após o irmão Paulo da Gama), eventualmente na torre de menagem do Castelo de Sines.
Pensou seguir a carreira eclesiástica (chegou a fazer, em 1480, a prima tonsura, ou ordenação), mas trocaria esse destino pelo mar.
Em 1492, encontrando-se em Setúbal, corsários franceses atacam uma caravela portuguesa proveniente da Mina; por ordem de D. João II, Vasco da Gama ficou encarregue de tomar as mercadorias de naus francesas que se encontram no porto de Setúbal, tendo sido recompensado, em 1495, pelo seu heroísmo, com a comenda da Ordem de Santiago de Mouguelas e Chouparia.
A propósito de algumas questões que o Luís Ene vem lançando no Ene Coisas (nomeadamente sobre a existência de “um estilo de escrita nos blogues“), e reflectindo sobre o prazer da escrita, que constituirá talvez a principal razão da origem da criação de um “blogue”.
Um impulso irreprimível para, combinando palavras, articular frases, exponencialmente potenciado pela possibilidade de edição imediata, instantaneamente ao alcance da leitura de pessoas em todo o mundo.
Uma forma de revelação do “eu”, abrindo-nos ao mundo, aproximando-nos dos outros. Diários mais ou menos personalizados, mais ou menos íntimos, mais ou menos verosímeis… numa forma de expressão “libertadora” de ideias, desejos, muitas vezes “ocultos” ou que dificilmente seriam verbalizados.
Por vezes, até compulsivamente, com a mesma fluência e naturalidade com que se respira… Sem necessariamente ter como implicação algum tipo de aspiração a “escritor”!
Embora possa estar presente, mesmo que apenas no subconsciente, o romantismo do ideal de realização humana pressupondo o plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Que o “blogue” acaba por, implicitamente, proporcionar, porque ao escrever nele, nos é possibilitada uma conjugação simultânea do prazer da escrita com o “prazer de ser lido”.
A partir de hoje, a cada segunda-feira, e durante 16 semanas, o “Público” vai editar (por mais 4 euros), os livros de Corto Maltese, uma genial criação de Hugo Pratt. A não perder!
“Corto Maltese nasceu em La Valeta (Malta) em 1886, de pai inglês (Cornualha) e mãe espanhola (andaluza, a residir em Gibraltar). Tem nacionalidade britânica e domicílio em Antígua, nas Antilhas Inglesas. Marinheiro de profissão, solteiro, tem 1,87 m de altura, olhos negros e exibe um brinco na orelha esquerda. A sua biografia é difícil de estabelecer, tantas são as zonas de mistério e sombra…”
RT @Miguel_LPereira: A temporada do Sporting tem outra cara e a paciência que o clube, historicamente, nunca demonstrou, parece estar a dar… 8 hours ago
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