Archive for Julho, 2003

"HONESTIDADE A TODA A PROVA"

Em artigo publicado na revista “Selecções do Reader’s Digest” do presente mês de Julho, são apresentados os resultados de um “Inquérito Europeu de Honestidade”, abrangendo cerca de 8 000 pessoas, em 19 países da Europa. 

Vejamos então como foi “colocada à prova” a honestidade dos europeus: 

“1. Ao sair do supermercado, verifica que a caixa lhe deu 10 euros a mais de troco. Volta atrás e devolve o dinheiro? 

2. Bebeu demais numa festa e suspeita que estará muito acima do limite de alcoolemia para conduzir. Mesmo assim, tenta guiar até casa? 

3. Tem uma oportunidade de pagar menos impostos este ano se ocultar parte dos rendimentos que auferiu. Decide fazer isso mesmo? 

4. O parque do estacionamento do centro comercial está lotado, excepto os lugares para deficientes. Só precisa de fazer uma compra e isso não demorará mais que 10 minutos. Estaciona num lugar para deficiente? 

5. Está atrasado para o trabalho, não teve tempo para comprar o bilhete do comboio e o próximo só parte daqui a 20 minutos, Tem boas hipóteses de não ser apanhado. Vale a pena arriscar? 

6. Precisa de uns envelopes e canetas para uso da sua família. Leva alguns da empresa em que trabalha? 

7. Encontra na rua uma carteira com 50 euros, mas sem qualquer identificação ou morada. Entrega-a na esquadra da Polícia? 

8. O seu maior amigo/amiga é casado/a e um dia você vê na rua a mulher/o marido de mão dado com um estranho. Sente obrigação de contar ao seu amigo ou amiga? 

9. As toalhas de banho do hotel em que ficou são muito bonitas. É capaz de meter uma na mala quando se for embora? 

10. Há uma fila enorme na paragem do autocarro e está a chover a potes. O autocarro chega e você constata que não vai ter lugar, a menos que salte a fila. Fá-lo? 

11. São 9 da noite, regressa a casa no seu carro e a auto-estrada está praticamente vazia. Conduz a 20 km/h acima do limite legal para chegar mais depressa? 

12. Um amigo oferece-lhe uma cópia-pirata de um programa para computador muito caro. Aceita a oferta e instala o programa no seu computador?” 

Como se refere no artigo “E você, passa o teste da toalha?”, “Os resultados não são um barómetro científico da virtude europeia, mas apenas um exercício desconcertante de auto-avaliação”. E, mais adiante: “Em geral, nós todos, Europeus, saímo-nos razoavelmente bem”. 

E, sem quebrar a “confidencialidade” sobre os resultados do “estudo”, é de assinalar o “grau de honestidade” dos portugueses, particularmente nos seguintes “parâmetros”: (a) nº 1 (devolução do troco recebido em excesso), 3º lugar a nível europeu; (b) nº 5 (não fazer a viagem de comboio sem bilhete), 1º lugar (!); (c) nº 8 (“contar ao amigo …”), também 1º lugar; e (d) nº 10 (não “saltar a fila do autocarro”), 2º lugar. 

Onde “ficamos um pouco mal na fotografia” é nas matérias: (a) nº 9 (ocupamos a 2ª posição europeia a “levar toalhas dos hotéis”) e (b) nº 12 (somos mesmo os “campeões” das cópias-pirata de programas de computador…). 

É claro que não vou revelar os países cujos habitantes revelaram tendências comportamentais “menos honestas”! 

P. S. É com grande satisfação que agradeço ao Francisco José Viegas, pela inclusão de referência a esta página na sua prestigiada relação de links (queria dizer que, quando comecei a minha aventura neste “novo mundo”, foi essa a minha lista de referência, a partir da qual iniciei o caminho de descoberta de belíssimos textos que nos são oferecidos nas mais diversas páginas).

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31 Julho, 2003 at 6:26 pm

FATIAS DE CÁ – A FLAUTA MÁGICA

Volto a referir a companhia teatral “Fatias de Cá”, a propósito da teatralização da ópera de Mozart, tendo como pando de fundo o Convento de Cristo em Tomar.

A partir de amanhã (1 de Agosto – e com novas apresentações nos dias 2, 3, 8, 9, 10, 29, 30 e 31 de Agosto e, ainda, nos dias 12 e 14 de Setembro), uma deliciosa interpretação da história do príncipe Tamino, do bizarro Papageno, do malvado e poderoso Sarastro e de Pamina, a bela filha da “Raínha da Noite”.

Como não seria possível contar a história da “Flauta Mágica” sem a música de Mozart, a representação incluirá uma selecção de trechos da referida ópera.

Após o surpreendente final da peça, o público será convidado a partilhar um jantar com os actores.

Pode ouvir um trecho da Ária da Raínha da Noite… aqui (vale a pena experimentar!).

A “Flauta Mágica” foi estreada em 1791, pouco antes da morte de Mozart, convertendo-se num grande êxito, tendo sido mesmo considerada por Beethoven como a melhor ópera de Mozart.

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31 Julho, 2003 at 8:56 am 2 comentários

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – CHIPRE (IV)

Chipre é a terceira maior ilha do Mediterrâneo, em termos de dimensão. Com uma superfície de 9 251 km2, tem como medidas máximas, 240 km de Este a Oeste e 100 km de Norte a Sul. Localizado no extremo nordeste do Mediterrâneo oriental, Chipre encontra-se a uma distância de 380 km ao Norte do Egipto, 105 km a Oeste da Síria e apenas a 75 km ao Sul da Turquia. 

Apesar das suas reduzidas dimensões, detém um rico património cultural, reflectido em numerosos monumentos, castelos e fortalezas, repartidos por toda a ilha. 

As principais cidades são: Nicosia, Limassol, Larnaca, Paphos e Agia Napa. 

Nicosia (“Lefkosia”), com cerca de 195 000 habitantes, é a única cidade europeia que permanece dividida e separada em duas zonas, pela chamada “Linha Verde” (após 30 anos de absoluta divisão, foi finalmente possível aos “cipriotas do norte” transpor as fronteiras para o sul e vice-versa – vidé post nº 4, de 29 de Junho). 

O clima da ilha é de tipo mediterrânico, com suaves chuvas no Inverno e verões secos e muito quentes. 

A população cipriota registada em 1999 ascendia a cerca de 755 000 habitantes, excluindo os 155 000 “colonos” turcos residentes na parte norte da ilha. Cerca de 85 % (643 000) são greco-cipriotas; 12 % (88 000) são turco-cipriotas; sendo os restantes 3 % (24 000) estrangeiros. 

Os idiomas “oficiais” são o grego e o turco.

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31 Julho, 2003 at 7:56 am

1º MÊS (Parte III)

Para terminar, estes .primeiros passos. . numa caminhada que se pretende .longa. . não podiam ter sido feitos, primeiro que tudo, sem o apoio daqueles que nos são mais próximos; logo a seguir, por todos os que fazem o favor de nos ler (de nos dar o .privilégio. de os termos como .companheiros de viagem.); e, .last but not least., por quem tem compartilhado desta excitação do prazer da escrita e se me tem referido de forma simpática e incentivadora (cito por ordem cronológica de .entrada em cena.): 100nada; Carlos Vaz Marques (Outro, eu); César Valente (Carta Aberta); Terras do Nunca; Cristiano Dias (Cris Dias); Martin Pawley (Dias estranhos); Incongruências; Mata-mouros; Sixhat agridoce; Socio(b)logue; Janela para o Rio; Crítico Musical; Fumaças e O Carimbo.

.Um abraço de simpatia. também ao Retorta, Nuno Jerónimo (Blogue dos Marretas), Cristina Fernandes (Janela Indiscreta) e, novamente, ao João L. Nogueira (Socio(b)logue) e, por fim, ao Chryde Barrow (Heures creuses) pela atenção que demonstraram relativamente aos meus textos (não esquecendo também um agradecimento especial a quem me lê assiduamente na Universidade de Liverpool).

A fechar, a maior angústia de todas é a que decorre (tal como referia José Mário Silva) da absoluta falta de tempo, da pura impossibilidade de acompanharmos minimamente o que se está a passar ao nosso redor, neste fabuloso mundo da .blogosfera. (e da óbvia necessidade de compatibilizar isso com o .resto da nossa vida., já de si tão .ocupada.).

As férias estão quase a chegar.

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30 Julho, 2003 at 5:53 pm

1º MÊS (Parte II)

Voltando aos números, funciona um pouco o .materialismo do contador., qual .Tio Patinhas. (.quanto mais visitantes temos, mais queremos ter….); a fasquia vai sendo sempre elevada; o que provoca alguma .ansiedade. prospectiva: sendo agora o .objectivo imediato. o alcançar do .número mágico. de 1 000 visitantes, o que se seguirá? A .insatisfação. permanente?

É uma sensação de constante insaciabilidade. talvez possam responder aqueles que têm o privilégio (evidentemente merecido / conquistado) de ser mais visitados: depois de ultrapassar (por exemplo) os 5 000 visitantes, não .fixaram. eles um objectivo imediato seguinte? (Há dias, Pacheco Pereira, no Abrupto, escrevia sobre a sua .impaciente. espera pelo alcançar dos 100 000 visitantes. E a seguir? Satisfeita essa meta, qual o desafio seguinte? E com cada .novo alvo. a ser colocado, naturalmente, mais distante. nos 200 000?).

Ou seja, a verdade é que .size matters., .mesmo.! (Quem estiver imune a esta .febre. de procurar saber quantos visitantes tem, da necessidade de .feedback., que .atire a primeira pedra..) – o Aviz, pelo seu prestigiado estatuto, .não conta. para este efeito…

Mas há também o .reverso da medalha.: à medida que o número de visitantes vai aumentando (e que vamos sendo referenciados), são acrescidas proporcionalmente as .responsabilidades. do autor; há que procurar constantemente .elevar o nível., .descobrir. temas interessantes (tão difícil, se pensarmos que, muitos dos assuntos que são interessantes para nós, não têm qualquer interesse para o leitor.) . e ter a capacidade de os tratar de uma forma atractiva . ser capaz, no fundo, de .manter acesa a chama. (procurar manter os visitantes minimamente .entusiasmados.); no limite, ter uma .linha de orientação coerente..

Porque, embora, em primeira análise, escrevamos para nós próprios, a partir do momento em que sabemos que temos “leitores” que seguem o que vamos escrevendo, não podemos obviamente deixar de levar também isso em consideração…

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30 Julho, 2003 at 12:35 pm 3 comentários

1º MÊS (Parte I)

Este .blogue. completou (na segunda-feira, 28) um mês de existência, que sintetizo, numa .fria linguagem. numérica, da seguinte forma: 100 .posts.; 800 visitantes; 2 000 .páginas visitadas..

A análise nesta perspectiva .aritmética. torna-se bastante redutora, não contemplando outros factores de índole qualitativa; o (meu) entusiasmo com as potencialidades e virtualidades deste meio tem vindo a ser reforçado; há ainda tanto caminho por explorar.

Este é, também, um .texto longo. (vidé, na página referenciada, o dia 18 de Julho), pelo que será .servido em mais de que uma dose..

Ao longo deste mês, escrevi alguns .posts. de uma forma bastante entusiasta (de que o melhor exemplo será precisamente o nº 1, dedicado ao .EQUADOR., de Miguel Sousa Tavares, mas também, entre outros, a referência aos discos de Sérgio Godinho e Carla Bruni, para além da minha admiração por Maria Ana Bobone, passando pelo desejo de que Carlos Queirós seja bem sucedido no Real Madrid, terminando nos extractos de .O Meu Pé de Laranja Lima”); apresentei um conjunto relativamente alargado de sugestões de eventos diversos (nomeadamente culturais e desportivos).

Acabei, por razões absolutamente excepcionais, por abordar algumas .questões pessoais. (achei que, tendo este meio ao meu dispôr, não poderia deixar de o utilizar para prestar homenagem a quem já não está entre nós).

Visando a .abertura de novas janelas a este admirável mundo novo., fiz uma breve incursão por outros horizontes da .blogosfera.: do Brasil a Itália, passando por Espanha, Galiza e França . onde ganhei já alguns .amigos. (destaque especial para o Martin Pawley, do Dias estranhos, um .blogue. em galego, para além do brasileiro César Valente, do Carta Aberta).

Não deixa de ser curioso (seria talvez inevitável) que o .post. de .maior sucesso. fosse o relativo ao debate televisivo na NTV (nº 75, de 23 de Julho), em que procurei fazer um resumo dos pontos de maior relevância, por via de .citações. das .frases-chave. de cada um dos participantes (logo seguido pelos .posts. sobre o .Índice de Desenvolvimento Humano. e de “apreciação comparativa” entre “blogues” no Brasil e em Portugal – nº 74).

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30 Julho, 2003 at 7:53 am 2 comentários

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – CHIPRE (III)

Em 1950, cerca de 95 % da população votara a favor da união com a Grécia. 

No final de 1951, foi fundada uma organização anti-grega no sector turco, que viria a dar origem à “TMT” (Organização de Resistência Turca), na qual participava o líder dos turcos de Chipre, Rauf Denktash. 

Em 1958, a Grã-Bretanha chamou a Turquia à mesa das negociações, tendo-se estabelecido a possibilidade de divisão da ilha num sector para a Grécia e outro para a Turquia (no “pós-independência”). 

Na sequência desta evolução, a Grécia abandonou os seus planos de anexação e aceitou, em 1959, a independência da ilha (assinada também pela Grã-Bretanha e Turquia). 

Em Julho de 1974, um golpe de estado organizado pela Junta Militar que governava a Grécia derrubou o presidente Makarios, com intenção de anexar a ilha; consequentemente, a Turquia lançou também uma invasão, ocupando cerca de 1/3 da ilha, com o pretexto de protecção à minoria turca, tendo provocado milhares de baixas, muitas delas de civis. 

Em Fevereiro de 1975, a Turquia declarou o norte de Chipre como estado federado turco; por fim, em 1983, a comunidade turca proclamou, unilateralmente, a sua independência, adoptando a designação de República Turca do Norte de Chipre, não reconhecida pela ONU (estado apenas reconhecido pela Turquia).

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30 Julho, 2003 at 7:47 am

"ACONTECE-NOS"

Especialmente para o dia de hoje, queria “pedir emprestado” um belo texto do Flor de obsessão (“editado” no passado dia 29 de Junho), no qual me revi (quase) por completo (o meu agradecimento por nos ter proporcionado estes momentos de pura beleza):

“Acontece-nos uma vez. Acontece-nos sempre.

Chegámos num melancólico inverno do princípio do ano. O meu pai não veio connosco. Eu, a minha mãe e o meu irmão, estávamos sós num sítio que não conhecíamos, à espera que o meu pai se juntasse. Entre nós, os pinheiros intermináveis e curvos, a folhagem agreste, as silvas, as nuvens baixas, tudo isto fazia parte de uma ideia maior, a de que o tempo passava ali menos depressa, ideia que se repetiria por muitos anos desde então. Ficámos num apartamento provisório, exíguo, mal acabado. Tínhamos o calor da lareira, vazio e falível, mas não tínhamos mais nada. Aguardávamos o meu pai para nos mudarmos para uma casa maior. E os dias eram longos, frios, tediosos. A minha mãe passava horas junto à janela a olhar para a chuva. Por vezes, acontecia ela balbuciar alguma coisa que não percebíamos bem mas que tinha a ver com o desgosto que ela sentia por estar ali, com a sua solidão, o tempo a escoar-se lentamente. Percebi que o desgosto de uma mulher aflige muito mais do que o desgosto de um homem. Tantos anos depois, creio que esse dia foi premonitório, uma ocasião em que podíamos ver o futuro, se tivéssemos consciência disso. A lareira ardia, esperando pelo meu pai, que sempre foi o primeiro a aproximar-se dela, até nos dias mais amenos em que não fazia sentido ter o lume aceso. Mas na altura ele não estava e era o nosso primeiro dia naquele local. Eu, a minha mãe, o meu irmão, os três olhámos uns para os outros, num silêncio carregado, quase espectral, e nunca estivemos tão perto como nessa noite escura. Primeiro, chorou a minha mãe, depois chorei eu, depois o meu irmão. Uma epidemia súbita, uma transmissão impossível, a derrocada de um castelo de cartas. Uma mão fúnebre cobriu-nos aos três em conjunto, apanhando-nos durante minutos sem nos largar. Ninguém se mexeu. Lá fora, a névoa caía, espessa, sobre os pinheiros. Os cães latiam. Vinha chuva.”

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29 Julho, 2003 at 6:56 pm 1 comentário

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (X)

“- O primeiro a escolher as árvores, será você.

Olhei os seus pés, os dedos saindo dos tamancos. Ele era uma velha árvore de raízes escuras. Era um pai-árvore. Mas uma árvore que eu quase não conhecia.

– Depois tem mais. Tão cedo não vão cortar o seu pé de Laranja Lima. Quando o cortarem você estará longe e nem sentirá.

Agarrei-me soluçando aos seus joelhos.

– Não adianta, Papai. Não adianta.

E olhando o seu rosto que também se encontrava cheio de lágrimas murmurei como um morto:

– Já cortaram, Papai, faz mais de uma semana que cortaram o meu pé de Laranja Lima.”

P. S. Termina hoje a apresentação desta selecção de extractos de .O Meu Pé de Laranja Lima.. De forma deliberada, omiti o episódio culminante da narrativa, de forma a não quebrar o .suspense. a quem, não conhecendo a história, pretenda ler o livro. Espero que estes breves trechos tenham despertado a vontade de conhecer esta bela obra da literatura mundial, hoje já um clássico.

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29 Julho, 2003 at 1:58 pm 4 comentários

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – CHIPRE (II)

No período romano (ocupação de 58 A.C. até 1182), a ilha converteu-se ao cristianismo; de 330 a 1191 (na sequência da divisão do Império Romano), passa a formar parte do Império Bizantino (com capital em Constantinopla).

Ricardo Coração de Leão (de Inglaterra) conquistou-a em 1191, tendo-a cedido à Ordem dos Templários, tendo sido de seguida governada pelos sucessores de Guido de Lusignan (ex-rei de Jerusalém) até 1489, altura em que foi cedida a Veneza.

Seguiu-se, em 1571, uma invasão turca, que a colocou sob domínio otomano (“quebrando-se” assim as suas relações com a Europa).

Durante um breve período foi dominada pelo Egipto, até que foi retomada pelos turcos em 1840.

Em 1848, os ingleses ocuparam-na, embora colocando a administração sob a soberania do sultão da Turquia.

Em Novembro de 1914 (como represália da participação da Turquia ao lado da Alemanha na I Guerra Mundial) foi anexada à Grã-Bretanha; foi colónia inglesa até 16 de Agosto de 1960, altura em que alcançou a independência, tendo sido então eleito presidente o arcebispo ortodoxo Makarios.

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29 Julho, 2003 at 7:45 am

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