Archive for 30 Junho, 2006

MUNDIAL 2006 – 1/8 FINAL – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL

     1/8 FINAL         1/4 FINAL          1/2 FINAIS          FINAL

AlemanhaSuécia2-0
AlemanhaArgentina1-1
ArgentinaMéxico2-1 AlemanhaItália

ItáliaAustrália1-0 Vencedor do .............-.............
ItáliaUcrânia3-0
SuíçaUcrânia0-0


InglaterraEquador1-0
InglaterraPortugal
PortugalHolanda1-0 Vencedor do .............-.............

BrasilGhana3-0 Vencedor do .............-.............Vencedor do .............-.............
BrasilFrança
EspanhaFrança1-3

30 Junho, 2006 at 11:32 pm 3 comentários

MUNDIAL 2006 – 1/4 FINAL – ITÁLIA – UCRÂNIA

ItáliaUcrânia3-0

Itália Gianluigi Buffon, Gennaro Gattuso (7m – Cristian Zaccardo), Fabio Grosso, Fabio Cannavaro, Andrea Barzagli, Luca Toni, Francesco Totti, Andrea Pirlo (68m – Simone Barone), Gianluca Zambrotta, Simone Perrotta e Mauro Camoranesi (68m – Massimo Oddo)

Ucrânia Oleksandr Shovkovskyi, Andriy Nesmachnyi, Anatolyi Tymoschuk, Andriy Shelayev, Oleg Shelayev, Oleg Gusev, Andryi Gusin, Vyacheslav Sviderskyi (20m – Andriy Vorobey), Andriy Rusol (45m – Vladyslav Vashchuk), Maksym Kalinichenko e Artem Milevskiy (72 – Oleksiy Belik)

Um golo “madrugador” foi a chave para abrir a porta de um apuramento que se tornaria mais fácil que o esperado, com o marcador a subir já na parte final da partida, surgindo finalmente Luca Toni, o melhor marcador do campeonato italiano da época finda.

A Itália tem encontro marcado com a equipa anfitriã, a Alemanha, para a próxima Terça-feira.

1-0 – Gianluca Zambrotta – 6m
2-0 – Luca Toni – 59m
3-0 – Luca Toni – 69m

Melhor jogador – Gennaro Gattuso (Itália)

Amarelos – Vyacheslav Sviderskyi (16m), Maksym Kalinichenko (21m) e Artem Milevskiy (67m)

Árbitro – Frank de Bleeckere (Bélgica)

Hamburg (20h00)

30 Junho, 2006 at 10:50 pm Deixe um comentário

MUNDIAL 2006 – 1/4 FINAL – ALEMANHA – ARGENTINA

AlemanhaArgentina1-1 (4-2 g.p.)

Alemanha Jens Lehmann, Arne Friedrich, Bastian Schweinsteiger (74m – Tim Borowski), Torsten Frings, Miroslav Klose (86m – Oliver Neuville), Michael Ballack, Philipp Lahm, Per Mertesacker, Bernd Schneider (62m – David Odonkor), Lukas Podolski e Christoph Metzelder

Argentina Roberto Abbondanzieri (71m – Leonardo Franco), Roberto Ayala, Juan Sorin, Fabricio Coloccini, Gabriel Heinze, Javier Mascherano, Hernan Crespo (79m – Julio Cruz), Juan Riquelme (72m – Esteban Cambiasso), Carlos Tevez, Maxi Rodriguez e Lucho Gonzalez

O balanço no final da primeira parte pode resumir-se a um jogo de cariz muito táctico, com marcações cerradas, não permitindo espaços livres, e, algo surpreendentemente, com a Alemanha a parecer ficar na expectativa (predomínio da Argentina, em termos de posse de bola, com uma vantagem de 65 % a 35 %)… sem nenhuma efectiva oportunidade de golo para qualquer das equipas.

E, logo ao quarto minuto da segunda parte, na sequência de um canto apontado por Riquelme, surgiu Ayala a elevar-se no ar e a cabecear para o golo!

As tentativas da Alemanha para chegar ao empate pareciam condenadas ao insucesso… até ao minuto 80 (já após o guarda-redes argentino ter sido substituído, por lesão), em que o inevitável Miroslav Klose faria renascer a esperança alemã.

Nos minutos imediatos, os alemães chegaram a transmitir a ideia de pretenderem resolver a questão no tempo regulamentar… mas seria Lehmann, com uma excelente defesa, a evitar o golo de Lucho Gonzalez, precisamente em cima do final desse tempo!

Subsistindo o empate, é necessário recorrer de seguida ao prolongamento… em cuja primeira parte não se verificou nada a merecer registo (para além de mais um cartão amarelo para os argentinos).

Apesar dos esforços argentinos na segunda parte do prolongamento, o desfecho da eliminatória teria de ser adiado para os pontapés da marca de grande penalidade… onde Lehmann seria o herói, defendendo os remates de Ayala e Cambiasso.

A Alemanha está nas 1/2 Finais!

0-1 – Roberto Ayala – 49m
1-1 – MiroslavKlose – 80m

Grandes penalidades
1-0 – Oliver Neuville
1-1 – Julio Cruz
2-1 – Michael Ballack
Roberto Ayala permitiu a defesa de Jens Lehmann
3-1 – Lukas Podolski
3-2 – Maxi Rodriguez
4-2 – Tim Borowski
Esteban Cambiasso permitiu a defesa de Jens Lehmann

Melhor jogador – Michael Ballack (Alemanha)

Amarelos – Lukas Podolski (3m) e David Odonkor (90m); Juan Sorin (46m), Javier Mascherano (60m), Maxi Rodriguez (88m) e Julio Cruz (95m)

Vermelho – Leandro Cufre (após a marcação das grandes penalidades)

Árbitro – Lubos Michel (Eslováquia)

Berlin (16h00)

30 Junho, 2006 at 7:17 pm Deixe um comentário

MUNDIAL 2006 – "ANTEVISÃO"

O título é falacioso, uma vez que a conclusão desta breve nota é simplesmente a seguinte: “Nesta fase da competição – dado o equilíbrio generalizado e os condicionalismos particulares de uma prova a eliminar, num só jogo, com a vitória a poder definir-se com base em “detalhes” – parece-me absolutamente inviável prever o que acontecerá em cada uma das partidas a disputar até à Final!…”

Esclarecido isto, estando presentes nesta fase da prova as 6 selecções que já alcançaram o título de Campeão do Mundo (para além do Uruguai), naturalmente Portugal e Ucrânia surgem como “outsiders”… mas nem por isso menos candidatos que os restantes!

Senão vejamos, jogo a jogo:

Alemanha – Argentina

À partida, não obstante ser o país organizador – e uma potência clássica do futebol -, e em particular devido às fracas prestações nos jogos de preparação, a Alemanha não parecia ser a equipa mais convincente, ou, por outras palavras, tão convincente que se pudesse apostar firmemente nela como provável Campeã do Mundo. De jogo para jogo, a equipa tem vindo a crescer de rendimento, ganhando confiança e, depois de 4 vitórias consecutivas, a sua “cotação” subiu imenso. Favorita no jogo desta tarde? Talvez não…

A Argentina perfilava-se como uma das mais sólidas selecções, o que seria reforçado particularmente com a esmagadora vitória frente à Sérvia e Montenegro. Depois, o nulo frente à Holanda e as dificuldades frente ao México vieram refrear os ânimos. Contudo, na hora da verdade, já a partir de hoje, não está – de modo nenhum – fora de questão que os argentinos acabem com as expectativas alemãs.

Itália – Ucrânia

Sobre o estilo e a forma de jogar da Itália, estamos perfeitamente elucidados. A vitória frente à Austrália é um cabal exemplo de até onde pode ir esta selecção, sempre uma temível candidata em qualquer competição.

Mas, nesta eliminatória, quem poderá garantir que não venha a ser vítima das suas próprias armas, “às mãos” da estreante Ucrânia?

Inglaterra – Portugal

Pelo peso da tradição (em termos globais), talvez os ingleses beneficiem de algum favoritismo.

Mas, por outro lado, até que ponto não estarão os ingleses algo receosos (“desconfiados”? descrentes?) face aos insucessos recentes nas partidas com Portugal?

Da nossa parte, até que ponto conseguiremos suprir a falta de Deco? Depois de 4 vitórias consecutivas, continuará a equipa a revelar “estofo” para resistir à pressão de uma competição tão exigente e prolongada, com sucessivos e “titânicos” embates com as melhores selecções do mundo?

Brasil – França

Vistos os jogos da Fase Grupos, a previsão do desfecho desta partida pareceria fácil e imediata: vitória inequívoca do Brasil.

A equipa brasileira dá a sensação de jogar o “q.b.2 e de dispor sempre de “trunfos na manga” para qualquer eventualidade; se defrontar um adversário mais exigente, adaptará o seu desempenho em conformidade e continuará a vencer com a facilidade revelada nas 4 partidas disputadas até ao momento.

Mas, depois da afirmação de capacidade, vontade e crença da selecção francesa contra a Espanha, a previsão complicou-se bastante. Será assim tão evidente o favoritismo do Brasil? Nas últimas vezes que se defrontaram, em 1986 e 1998, foram os franceses a “fazer a festa”…

Concluindo, espera-se uma melhoria no espectáculo proporcionado por estas equipas, que são neste momento as melhores selecções do mundo. E, como diria alguém famoso nos meandros do futebol: “Prognósticos só no fim!”…

30 Junho, 2006 at 2:50 pm Deixe um comentário

"BLOGUES E LIVROS: CÚMPLICES OU RIVAIS?"

Sob o mote “Blogues e livros: cúmplices ou rivais?”, excelentemente apresentada e moderada pelo grande profissional que é Carlos Vaz Marques, realizou-se ontem na Casa Fernando Pessoa uma interessante sessão de debate, com a presença de Fernanda Câncio, Maria Antónia Oliveira, Eduardo Prado Coelho, Pedro Mexia e Vasco Santos.

Apresento de seguida algumas notas sobre os principais aspectos que pude reter de memória, num debate relativamente longo, principiando pouco depois das 21h30 e com termo já próximo da meia-noite.

A sessão teve início com a apresentação, por Vasco Santos (da editora Fenda), das suas recomendações literárias do mês de Junho, tendo havido oportunidade para referir a “McDonaldização” das livrarias, que reduzem a “vida útil” dos livros nos principais escaparates a escassas semanas. Seguiram-se as sugestões dos restantes participantes.

Ainda antes de entrar na “ordem do dia”, Maria Antónia Oliveira procedeu à pré-apresentação da biografia de Alexandre O’Neill, de sua autoria, que deverá ser lançada em Setembro, na “rentrée”, tendo inclusivamente lido as três páginas iniciais da obra, recuando a 1986 e à conjuntura à data do desaparecimento do poeta.

Sobre o debate propriamente dito, não obstante o seu interesse, seria provavelmente pouco plausível esperar que dele pudessem frutificar consensos, dadas as posições prévias assumidas por cada um dos participantes: quer Vasco Santos, quer Maria Antónia Oliveira pareceram não ter um conhecimento profundo da realidade; Fernanda Câncio já antecipara não imaginar a transposição para livro dos textos que publica no blogue; Pedro Mexia, um “blogger de referência”, editou já em livro uma selecção de textos publicados n’A Coluna Infame e no Dicionário do Diabo (“Fora do Mundo”); por fim, Eduardo Prado Coelho, com uma posição irredutível, de preservar a “pureza” do desconhecimento do fenómeno da blogosfera.

“Declaração de interesses”: é-me extremamente difícil, enquanto autor e leitor de blogues, compreender as posições que Eduardo Prado Coelho procurou defender. Basicamente, declarou não ser leitor de blogues, nem pretender vir a sê-lo, por uma razão simples: existem tantas alternativas disponíveis, que já nos tomam tanto tempo, que não haverá necessidade de estar a introduzir mais um elemento “estranho” nos seus hábitos de quotidiano (por exemplo, ver televisão entre as 20h e as 2 da manhã, ler o Expresso, Diário de Notícias e Público aos Sábados de manhã, …); o tempo disponível poderá ser aproveitado, com vantagem – defende o professor universitário, cronista e crítico literário –, nomeadamente com a leitura de obras de literatura.

Exposta amiúde a contradição pelo facto de, afirmando não ler blogues, parecer ter “opinião formada” sobre alguns deles, rechaçou tal asserção, alegando que o conhecimento que tem dos blogues deriva das citações publicadas no Diário de Notícias.

Com posições antagónicas e obviamente inconciliáveis em relação a Eduardo Prado Coelho, Pedro Mexia e Fernanda Câncio procuraram expor as “virtudes” da leitura de blogues.

Pedro Mexia começou por referir que a dicotomia blogues vs. jornais (ou “bloggers” vs. jornalistas) era uma falsa questão – pode colocar-se nos EUA, em que há “bloggers” que pretendem ser “alternativa” aos media tradicionais; em Portugal, não haverá nenhum blogue que se oriente pelos princípios éticos e deontológicos de um jornal… apesar de haver blogues sobre jornalismo e blogues de jornalistas.

O poeta e “blogger” perspectiva portanto os blogues mais como “cúmplices” dos livros, do que como “rivais”. Valoriza particularmente a possibilidade que vieram abrir da formação de comunidades de partilha de interesses e gostos literários, por exemplo, para além de terem dado a conhecer novos autores. Discorda claramente de Eduardo Prado Coelho, afirmando que na blogosfera se escreve bastante melhor que, em termos médios, nos jornais portugueses.

Sobre a transposição dos textos de blogues para livro, falou da dificuldade em “recontextualizar” o que, ao sair da plataforma técnica de edição de blogues (que beneficia dos “links”), fica algo descontextualizado ou “datado” pelo imediatismo dessa forma de escrita, muitas vezes reactiva a textos de outros “bloggers”.

Fernanda Câncio começou por explicar, a título de curiosidade, porque escrevia os seus textos no blogue em minúsculas (por uma questão prática, de rapidez, e por que não gosta do “uso abusivo” de maiúsculas).

Defendeu também que, não obstante o imediatismo e a instantaneidade da publicação, sem o período reflexivo que caracteriza outras formas de escrita, tal não significa necessariamente que a escrita não seja “pensada” (mesmo quando falamos, temos a capacidade de pensar e continuar, em paralelo, a articular ideias!…) e, sobretudo, reafirmou também a sua discordância com Eduardo Prado Coelho quanto à alegada falta de qualidade da escrita na blogosfera.

Pelo contrário, Pedro Mexia e Fernanda Câncio concordaram que os blogues possibilitam uma criatividade e tipo de expressão necessariamente ausente dos jornais, em particular a caracterizada pelos “posts” curtos, ou “aforismos”, na expressão de Pedro Mexia. Falar-se-ia também na “construção de uma personalidade própria” – que se pretenderia ver reconhecida como “positiva” – como uma motivação de alguns “bloggers”.

A dado momento, da audiência pareceu surgir a preocupação de os blogues serem a “porta de entrada” dos jovens para a leitura, o que poderia ser entendido como algo eventualmente nefasto; nesse momento, o debate chegou mesmo a perder “um pouco o pé”, quando se começou a amalgamar blogues, com a Internet em geral e… até com referência aos “videogames” (!). Fernanda Câncio esclareceria que não antevia haver efeitos prejudiciais (antes pelo contrário) decorrentes da leitura de blogues, como actividade complementar a qualquer outro tipo de leituras.

Sobre a possibilidade de publicação em livro, Fernanda Câncio afasta-a; o estilo de escrita adoptado é diverso da escrita literária, para além da dificuldade que decorre do facto de, muitas vezes, os textos se encontrarem “datados”, por se tratar da referida escrita “reactiva” ao que foi escrito por outros, ou relativamente a acontecimentos da actualidade.

Mais adiante, quando questionada sobre se Alexandre O’Neill poderia ser – caso vivesse nos dias de hoje – um “blogger”, Maria Antónia Oliveira referiu o “impedimento” de um biógrafo “transportar a vivência” do biografado para o futuro e, portanto, de o descontextualizar do período em que viveu.

Noutra intervenção da assistência, foi sublinhado o papel inovador dos blogues como uma forma inédita de expressão escrita, com a plataforma técnica a proporcionar o intercâmbio quase instantâneo de ideias. E de como alguns autores portugueses poderiam ter beneficiado das potencialidades da ferramenta, citando-se, por exemplo, Vergílio Ferreira.

A minha conclusão não pode ser outra senão a de dizer a todos os que possam estar na situação de “virgindade” que Eduardo Prado Coelho proclama em relação à blogosfera, que explorem este admirável mundo novo; a experiência de “chegar à blogosfera” pela primeira vez, nesse estado de “pureza”, é um momento singular, que, infelizmente, ninguém pode experimentar duas vezes.

P. S. Ver também notícia aqui.

30 Junho, 2006 at 8:58 am 6 comentários


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