Archive for 1 Junho, 2006
EURO SUB-21 2006 – 1/2 FINAIS – FINAL
1/2 FINAIS FINAL
2-3
-
-
0-0

2-3
Mandanda, Sagna, Bourillon, Faty, Berthod, Faubert, Gourcuff (45m – Diarra), Mavuba, Toulalan, Sinama-Pongolle (45 m – Gouffran) e Briand (77m – Bergougnoux)
Vermeer, Tiendalli, Vlaar, Luirink, Emanuelson (70m – Braafheid), Aissati (90m – De Ridder), De Zeeuw (45m – Zomer), Schaars, Hofs, Huntelaar e Castelen
0-1 – Hofs – 6m
0-2 – Huntelaar – 38m
1-2 – Faubert – 51m
2-2 – Bergougnoux – 85m
2-3 – Hofs – 107m
Amarelos – Faubert (17m), Sagna (21m), Bergougnoux (113m); Aissati (41m), Huntelaar (58m), Zomer (75m), Vlaar (82m), Hofs (84m), Luirink (111m)
Vermelho – Faubert (104m)
Árbitro – Alberto Undiano (Espanha)
Braga (17h15)

0-0 (5-4 g.p.)
Pyatov (120m – Rybka), Yarmash, Yatsenko, Chygrynskiy, Romanchuk, Mikhalik, Cheberyachko, Maksymov, Pukanych (57m – Aliyev), Milevskiy (17m – Godin) e Fomin
Stojković, Ivanović (90m – Rnic), Stepanov, Biševac, Tošić (65m – Jankovic), Basta, Todorović (76m – Dejan Milovanovic), Milijaš, Lomić, Krasić e Purović
Desempate por pontapés da marca de grande penalidade
Ucrânia – Yarmash falhou; Fomin, Chygrynskiy, Godin, Yatsenko e Maksymov marcaram
Sérvia e Montenegro – Stojkovic falhou; Milijaš, Dejan Milovanovic, Basta e Lomic marcaram; Purovic falhou
Amarelos – Cheberyachko (70m) e Romanchuk (93m); Biševac (39m)
Árbitro – Howard Webb (Inglaterra)
Aveiro (19h45)
"O PAPEL DOS CRONISTAS"
ENTRELINHAS convida a blogosfera nacional para um debate sobre “O papel dos cronistas: peixes dentro ou fora de água?”, com
Miguel Poiares Maduro
Rui Tavares
Pedro Mexia
Luciano Amaral
Pedro Lomba
e Maria de de Lurdes Vale (moderadora)
Terá lugar no Café dos Teatros (Rua António Maria Cardoso, 38, em Lisboa, Chiado), no próximo sábado, 3 de Junho de 2006, pelas 18h30, e assinalará a apresentação do livro «Crónicas de um peixe fora de água» , de Miguel Poiares Maduro.
“TOMAR", DE JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA (IV)
“Ruínas que houvesse no alto escolhido, ou perto dele, que deixaram vestígios arqueológicos nas novas construções, elas foram remodeladas com três longas cintas de muralhas atorreadas que havemos de ver.
A construção iniciou-se em 1160, no 1º dia de Março (conforme reza lápide no sítio conservada), no ano seguinte à doação régia que ressalvou importantes direitos espirituais da Ordem, em situação de Nullis Diocesis, isto é, com directa sujeição ao Papa, que seria bispo das suas terras – e foi Adriano IV, e depois Urbano III, Inocêncio III e Honório III, em verificações sucessivas, até 1217.
Foi esse acerto objecto de difícil trato com o bispo de Lisboa, logo em 1159, que exigia ali jurisdição sua, sobre aquela que a Santarém já tinha pertencido e que logo em 1147 Afonso Henriques passara ao Templo. A autoridade lograda (e que só seria eclesiasticamente anulada em 1882) permitiu a Gualdim Pais, com seu talento administrativo, povoar rapidamente as terras que o castelo protegia, com gente vinda do Norte do país novo, dando aos seus habitantes um foral logo em 1162, inspirado no de Coimbra, e completado, doze anos depois, com definições jurídicas de carácter criminal, ao mesmo tempo que fazia edificar a Igreja de Sta. Maria do Olival, ou de Tomar, provavelmente aproveitando ruínas beneditinas; seria ela bailia, casa capitular e panteão dos Mestres templários, na outra margem do rio, em antigo sítio de Sellium que fez dar à igreja também o nome popular de Sta. Maria do Selho, pelos séculos XII e XIII.”
Tomar – «Thomar Revisited», José-Augusto França, Editorial Presença, 1994, pp. 12, 13