Archive for 8 Junho, 2006
MUNDIAL 2006 (CXXXII)
Grupo 7
S. Marino – Sérvia e Montenegro – 0-3 / 0-5
Bélgica – Lituânia – 1-1 / 1-1
Bósnia Herzegovina – Espanha – 1-1 / 1-1
Lituânia – S. Marino – 4-0 / 1-0
Espanha – Bélgica – 2-0 / 2-0
Bósnia Herzegovina – Sérvia e Montenegro – 0-0 / 0-1
Lituânia – Espanha – 0-0 / 0-1
Bélgica – Sérvia e Montenegro – 0-2 / 0-2
Espanha – S. Marino – 5-0 / 6-0
Bélgica – Bósnia Herzegovina – 4-1 / 0-1
Sérvia e Montenegro – Espanha – 0-0 / 1-1
S. Marino – Bélgica – 1-2 / 0-8
Bósnia Herzegovina – Lituânia – 1-1 / 1-0
S. Marino – Bósnia Herzegovina – 1-3 / 0-3
Sérvia e Montenegro – Bélgica – 0-0 / 2-0
Sérvia e Montenegro – Lituânia – 2-0 / 2-0
1º Sérvia e Montenegro, 22; 2º Espanha, 20; 3º Bósnia-Herzegovina, 16; 4º Bélgica, 12; 5º Lituânia, 10; 6º S. Marino, 0
Grupo 8
Malta – Suécia – 0-7 / 0-6
Croácia – Hungria – 3-0 / 0-0
Islândia – Bulgária – 1-3 / 2-3
Hungria – Islândia – 3-2 / 3-2
Suécia – Croácia – 0-1 / 0-1
Croácia – Bulgária – 2-2 / 3-1
Malta – Islândia – 0-0 / 1-4
Suécia – Hungria – 3-0 / 1-0
Islândia – Suécia – 1-4 / 1-3
Bulgária – Malta – 4-1 / 1-1
Malta – Hungria – 0-2 / 0-4
Croácia – Islândia – 4-0 / 3-1
Bulgária – Suécia – 0-3 / 0-3
Hungria – Bulgária – 1-1 / 0-2
Croácia – Malta – 3-0 / 1-1
1º Croácia, 24; 2º Suécia, 24; 3º Bulgária, 15; 4º Hungria, 14; 5º Islândia, 4; 6º Malta, 3
Play-off
Noruega – R. Checa – 0-1 / 0-1
Espanha – Eslováquia – 5-1 / 1-1
Suíça – Turquia – 2-0 / 2-4
PERSPECTIVAS PARA UMA NOVA ESCOLA – OS DESAFIOS DA SOCIEDADE DIGITAL GLOBAL
Realiza-se amanhã, 9 de Junho, pelas 18 horas, na Galeria Fernando Pessoa do CENTRO NACIONAL de CULTURA, na Rua António Maria Cardoso, 68 (ao Chiado), em Lisboa, uma Conferência sob o título
«Perspectivas para uma Nova Escola – os desafios da sociedade digital global», por Carlos Araújo Alves, autor do blogue Ideias Soltas, cujos textos incidem, particularmente, na análise e reflexão sobre temas como Gestão Cultural, Educação, Cultura, Ensino Artístico e a sua integração no ensino regular, integrada no lançamento do livro de Vitor Oliveira Jorge, «CULTURA LIGHT», produto das diversas comunicações proferidas no âmbito da última Mesa-redonda com o mesmo título, realizada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto nos dias 22 e 23 de Abril de 2005.
"APOSTAS PARA O MUNDIAL"
1. Brasil (1) – 9/4
2. Inglaterra (10) – 7/1
3. Alemanha (19) – 7/1
4. Argentina (9) – 8/1
5. Itália (13) – 8/1
6. Holanda (3) – 12/1
7. França (8) – 12/1
8. Espanha (5) – 16/1
9. Portugal (7) – 22/1
10. R. Checa (2) – 33/1
11. Suécia (16) – 33/1
12. México (4) – 40/1
13. Croácia (23) – 50/1
14. Costa Marfim (32) – 66/1
15. Ucrânia (45) – 66/1
16. EUA (5) – 80/1
17. Polónia (29) – 100/1
18. Paraguai (33) – 100/1
19. Suíça (35) – 100/1
20. Sérvia e Montenegro (44) – 100/1
21. Equador (39) – 125/1
22. Austrália (42) – 125/1
23. Japão (18) – 150/1
24. Coreia Sul (29) – 150/1
25. Tunísia (21) – 200/1
26. Irão (23) – 250/1
27. Ghana (48) – 250/1
28. Costa Rica (26) – 350/1
29. Arábia Saudita (34) – 500/1
30. Angola (57) – 500/1
31. Togo (61) – 500/1
32. Trinidad e Tobago (47) – 750/1
(entre parêntesis, a posição no ranking da FIFA)
Se o futebol tivesse lógica, o Brasil seria o Campeão do Mundo incontestado. Parece ter tudo para se tornar Hexa-Campeão”, com uma equipa recheada de grandes estrelas, como Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Adriano, Káká, Robinho, Roberto Carlos, entre muitos outros. Quase que se poderia dizer que “nem valeria a pena disputar a prova”…
Contudo, não sendo uma “ciência exacta”, as indicações provenientes da bolsa de apostas (dados de “Ladbrokes”) são meras tendências de favoritismo que, na maior parte dos casos, acaba por não ter tradução em termos práticos.
Por cada 4 euros apostados no Brasil, caso este se sagrasse efectivamente Campeão, o apostador obteria um retorno de 9 euros. Mas, e se o Brasil não for afinal tão favorito como parece? Se, numa prova caracterizada por um elevado grau de aleatoriedade, as suas “estrelas” tiverem um dia de “desacerto”?… Ou, se, com uma equipa de eminente pendor ofensivo, se esquecer de defender, como aconteceu, por exemplo, no Mundial de 1982? A minha aposta para este Mundial não é o Brasil!
Nesta tabela, os restantes principais favoritos são as tradicionais potências do futebol: Inglaterra (com uma cotação eventualmente algo “distorcida” pelo número de apostadores britânicos), Alemanha (beneficiando do “factor casa”), Argentina, Itália, Holanda, França, Espanha… e Portugal (com cada aposta de 1 euro, a “pagar” 22 euros, em caso de vitória), encerrando-se a lista dos 10 primeiros com a R. Checa (que ocupa o 2º lugar do ranking da FIFA!).
Mas, à semelhança do EURO 2004, a “grande surpresa” pode acontecer: vinda da Suécia, Croácia… ou da Sérvia e Montenegro (com uma cotação de 100 para 1!), equipa que, na fase de apuramento, e um pouco à semelhança do que fizera a Grécia, apenas sofreu um único golo!
E, porque não – aposta mais “arrojada” -, de África, em particular da Costa do Marfim?
“TOMAR", DE JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA (IX)
“Mas Tomar, que não teve prejuízo grave com o terremoto de 1755, recebeu benefício industrial no período pombalino e logo depois, fundindo, em 1771, a antiga fábrica de meias de seda com uma fábrica de chapéus de 59, numa unidade só, e, em 1788, o empreendedor Jácome Ratton aqui implantaria uma fábrica de fiação de algodão por compra da de meias de seda, com elaboração em 94, e associando-se em complicada tramóia a um técnico, francês também, Thimothée Verdier, que deixaria descendência na cidade – embora tenha tido intervenção suspeita durante a primeira invasão francesa, que lhe valeu ser expulso do país, ou «setembrizado».
Ratton já tinha então deixado, há muito, a empresa que, tendo tido ao princípio questões de interesses com a Ordem de Cristo (de que Ratton era cavaleiro), sempre por causa das águas motoras da indústria, em 1816 estava na mão de um italiano, imigrado também, Schiappa Pietra, que teria igualmente descendência nabantina.
[…]
Porque outra indústria se desenvolveria em Tomar, ali se centralizando, e foi a indústria do papel que, no Prado (onde houvera ferrarias antigas, já em 1504) e na Matrena (onde já em 1327 havia moinhos de moer farinha, e em 1595 se dera alvará para fabrico de vidro) tiveram renome, com o mesmo Pietra e seu descendente, por aliança, no sítio, que foi João Casquilho; e ainda em Porto Cavaleiros, em 1876, se produziu papel até aos anos 1920, a certa altura nas mãos de Torres Pinheiro, e mais Marianaia onde houvera lagares da Ordem, numa unidade que o Prado absorveu em 1879 e só fechou em 1971, na crise que sobre esta indústria desabou.”
Tomar – «Thomar Revisited», José-Augusto França, Editorial Presença, 1994, p. 22