Archive for 24 Junho, 2006
MUNDIAL 2006 – 1/8 FINAL – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/8 FINAL 1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL2-0
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2-1 —— –
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MUNDIAL 2006 – 1/8 FINAL – ARGENTINA – MÉXICO
2-1 (a.p.)
Roberto Abbondanzieri, Roberto Ayala, Juan Sorin, Esteban Cambiasso (76m – Pablo Aimar), Gabriel Heinze, Javier Saviola (84m – Lionel Messi), Javier Mascherano, Hernan Crespo (75m – Carlos Tevez), Juan Riquelme, Lionel Scaloni e Maxi Rodriguez
Oswaldo Sanchez, Carlos Salcido, Rafael Marquez, Ricardo Osorio, Pavel Pardo (38m – Gerardo Torrado), Jared Borgetti, Ramon Morales (74m – Zinha), Jose Antonio Castro, Mario Mendez, Jose Fonseca e Andres Guardado (66m – Gonzalo Piñeda)
Contrariamente à expectativa generalizada, foi o México a equipa que surgiu com mais perigo, inaugurando o marcador logo aos 6 minutos.
A Argentina, reagindo bem, rapidamente chegou ao empate. Tal como na primeira partida dos 1/8 Final, 2 golos ainda antes do termo do primeiro quarto de hora!
No decurso do tempo remanescente da primeira parte, o equilíbrio acabou por ser a tónica dominante, com ligeira superioridade mexicana a nível dos principais indicadores (52 % – 48 % em termos de “posse de bola”; 6 remates contra 4; 2 a 1 em remates à baliza; 5 a 3 em cantos).
A segunda parte seria bastante disputada, mas sem grandes oportunidades de golo. com as estatísticas a sofrerem ligeira inversão (predomínio argentino em termos de “posse de bola”, com 52 % – 48 %; 4-3 em termos de remates à baliza; e 6-5 em cantos).
Com o empate a subsistir até final da partida (não obstante um golo, já em período de descontos, anulado à Argentina, por alegada posição irregular), seguir-se-ia o prolongamento…
…Em que, aos 98 minutos, Maxi Rodriguez deu um “pontapé no marasmo” em que o jogo ameaçava tornar-se até final, logo aí se percebendo que o México não teria já capacidade física nem resistência anímica para procurar inverter o seu “fado”: pela 4ª vez consecutiva, a selecção mexicana é eliminada nos 1/8 Final da prova.
Para a Argentina, o “freguês” que se segue (nos 1/4 Final) é, nem mais nem menos, que a equipa da casa, a Alemanha!
0-1 – Rafael Marquez – 6m
1-1 – Hernan Crespo – 10m
2-1 – Maxi Rodriguez – 98m
Melhor jogador – Maxi Rodriguez (Argentina)
Amarelos – Rafael Marquez (70m), Jose Antonio Castro (82m), Gerardo Torrado (118m) e Jose Fonseca (119m); Gabriel Heinze (45m) e Juan Sorin (112m)
Árbitro – Massimo Busacca (Suíça)
Leipzig (20h00)
MUNDIAL 2006 – 1/8 FINAL – ALEMANHA – SUÉCIA
2-0
Jens Lehmann, Arne Friedrich, Torsten Frings (85m – Sebastian Kehl), Lukas Podolski (74m – Oliver Neuville), Miroslav Klose, Michael Ballack, Philipp Lahm, Per Mertesacker, Bastian Schweinsteiger (72m – Tim Borowski), Bernd Schneider e Christoph Metzelder
Andreas Isaksson, Olof Mellberg, Teddy Lucic, Erik Edman, Tobias Linderoth, Niclas Alexandersson, Fredrik Ljungberg, Henrik Larsson, Kim Kallstrom (39m – Peter Hansson), Zlatan Ibrahimovic (72m – Marcus Allback) e Mattias Jonson (52m – Christian Wilhelmsson)
Dois golos praticamente de “rajada” nos primeiros 12 minutos e uma expulsão aos 35 minutos dizimaram as aspirações da equipa da Suécia, sem possibilidade de evitar a eliminação.
A Alemanha prossegue a sua senda vitoriosa, parecendo ir reforçando a confiança a cada jogo que vai disputando … e vencendo.
Segue-se, nos 1/4 Final, a Argentina – o que pode constituir uma verdadeira “prova dos nove” relativamente à capacidade da Alemanha disputar efectivamente o título de Campeão Mundial – ou o México.
1-0 – Lukas Podolski – 4m
2-0 – Lukas Podolski – 12m
Melhor jogador – Miroslav Klose (Alemanha)
Amarelos – Torsten Frings (27m); Teddy Lucic (28m), Mattias Jonson (48m) e Marcus Allback (78m)
Vermelho – Teddy Lucic (35m)
Árbitro – Carlos Simon (Brasil)
Munich (16h00)
MUNDIAL 2006 – "BALANÇO INTERCALAR"
Concluídos que estão os 48 jogos da primeira fase, reduziram-se já a metade as selecções na disputa do título Mundial.
Num “balanço intercalar”, começo por destacar que a Europa mantém em prova 10 selecções (sendo, naturalmente, o continente mais representado, relativamente ao total dos 16 apurados para os 1/8 Final). Dos 14 participantes à partida, apenas ficaram pelo caminho a Sérvia e Montenegro (equipa e país em desagregação, que não revelou capacidade para “sobreviver” no muito difícil grupo em que o sorteio a colocou) e, de forma mais ou menos surpreendente, a Polónia, Croácia e R. Checa.
A América do Sul mantém 3 (Brasil, Argentina e Equador) dos 4 participantes; apenas o Paraguai “sucumbiu” na fase grupos.
Os restantes 3 apurados provêm da: África (Ghana), América Central (México), e Oceania (Austrália).
A zona africana foi (a par da Ásia) a mais “dizimada”, tendo perdido 4 dos 5 países que se apresentaram neste Mundial (Angola, Togo, Tunísia e a Costa do Marfim, que tanta expectativa suscitara).
Da América do Norte, Central e Caraíbas, foram 3 os países eliminados: EUA, Costa Rica e Trinidad e Tobago.
Por fim, a Ásia foi “riscada” do mapa do Mundial, com as eliminações do Irão, Coreia do Sul, Japão e Arábia Saudita.
A nível individal, as maiores decepções foram a R. Checa, Croácia e Sérvia e Montenegro… para além da França (não obstante ter garantido, quase “in extremis”, o apuramento).
Pela positiva, terão que ser destacados os desempenhos das 4 selecções com vitórias em todos os jogos disputados: Alemanha, Brasil, Portugal e Espanha! Mas também a forma como a Argentina e Holanda se afirmaram no mais difícil dos grupos. Assim como a solidez defensiva da Suíça, ainda com a sua baliza inviolada. E, noutra vertente, a segurança revelada pela Inglaterra e a tradicional “matreirice” da Itália. Por fim, nota para os apuramentos menos esperados de Equador, Austrália e, sobretudo, do Ghana (sobre quem recai agora a grande expectativa de ver o que poderá fazer perante o Brasil).
No quadro dos 1/8 Final, e para além do aliciante Brasil – Ghana, destaque para um prometedor Espanha – França e… inevitavelmente, para o Portugal – Holanda, a “repetição” da 1/2 Final do EURO 2004.
O “verdadeiro” Mundial começa agora; depois de 3 jogos de “aquecimento”, a prova vai entrar num ritmo de aceleração crescente, com as próximas 3 partidas (de cada selecção) a conduzir 2 países à ambicionada Final de Berlim, a 9 de Julho.