Archive for Setembro, 2004

"LINKS ÚTEIS / VOCABULÁRIO GREGO BÁSICO"

A fechar esta “viagem pela Grécia”, aqui ficam alguns “links úteis”:

Páginas oficiais
Greek National Tourism Organization
ODYSSEUS (Hellenic Ministry of Culture)
Domain of Culture (Culture Guide)

Directórios
goGreece, Greece Now, Hellenic Resources Network, Travelling Directory

Viagens e reservas
All the Hotels in Greece, Greece.com, Greek Hotel, Greek Travel Pages, Holidays in Greece, Travel Guide Greece

Transportes
Ferries.gr, Greek Ferries, Olympic Airlines

(via Diário de Bordo)

…E também algum “vocabulário básico”:
(mais…)

17 Setembro, 2004 at 12:35 pm

ATENAS (III)

A Acrópole, no topo da colina, permitindo uma soberba vista de toda a cidade, domina Atenas há mais de 2000 anos, integrando desde o monumental Pártenon ao Erectéion. Foi construída por determinação de Péricles em meados do século V A.C., visando traduzir a hegemonia política e social de Atenas.

Compreende três templos e uma monumental entrada, tendo sido ainda construídos, mais tarde, o Teatro de Dioníso, na encosta sul (no século IV A.C.) e o Teatro de Herodes Ático (no século II D.C.) – estes locais de espectáculos, entretanto sujeitos a restauro, recebem, ainda hoje, manifestações culturais!

A fabulosa entrada no complexo faz-se através do Propileu, construído cerca de 435 A.C., tendo imediatamente à direita (e ainda antes de se atravessar o Propileu) o Templo de Atena Nike (“Vitória”), datado de cerca de 420 A.C., construído para comemorar a vitória dos Atenienses sobre os Persas.

Segue-se o Erectéion (cerca de 410 A.C.), em que se destaca, no lado sul, o Pórtico das Cariátides, estátuas de mulheres que desempenham o papel das colunas, sendo que as estátuas originais se encontram no Museu da Acrópole, tendo sido substituídas por cópias. Junto a este templo, existe uma oliveira, no mesmo local em que Atena plantou a sua primeira árvore, resultado da sua disputa com Poseídon.

O complexo culmina com o monumental Pártenon, ex-libris da cidade de Atenas, um dos monumentos mais famosos do mundo, um grandioso templo, com 70 metros de comprimento e 30 metros de largura, infelizmente em estado de ruínas. No seu período áureo, acolheu a imponente estátua de Atena, de Fídias, com 12 metros de altura.

Há 1 ano no Memória Virtual – Responsabilidade solidária pelo bem comum

P. S. Parabéns ao Carlos, por um ano de “Ideias soltas“. Votos de boa continuação no segundo ano!

[1724]

17 Setembro, 2004 at 8:35 am 1 comentário

CAMPEONATO DA EUROPA DE HÓQUEI EM PATINS – 1/4 FINAL

Espanha – Inglaterra – 15-0
Portugal – França – 2-2 (3-2 a.p.)
Itália – Holanda – 11-2
Suíça – Alemanha – 2-2 (3-2 a.p.)

16 Setembro, 2004 at 11:35 pm Deixe um comentário

BEETHOVEN – AS SINFONIAS (I)

As 9 Sinfonias de Beethoven constituem a parte mais conhecida da sua obra. A maior parte foi composta na fase intermédia da sua criação, à excepção da primeira e da última sinfonia.

A Primeira Sinfonia, composta nos primeiros anos vienenses (cerca de 1799), está fortemente ligada ao classicismo vienense e à tradição de Haydn e Mozart.

A segunda (1800-1802) é uma obra de transição e apresenta já algumas das suas características pessoais, com um tratamento inédito dos instrumentos de sopro.

Beethoven apenas encontraria a sua linguagem sinfónica definitiva na terceira, “Heróica”, uma sinfonia “revolucionária”, que se afasta definitivamente das formas tradicionais da sinfonia clássica vienense. Planeada para ser uma grande homenagem a Napoleão Bonaparte, que admirava, é uma obra grandiosa, de concepção monumental e temática épica, notavelmente longa. Porém a dedicatória napoleónica acabaria por ser retirada na sequência da coroação de Napoleão como imperador da França – Beethoven, decepcionado, alterou o programa da obra, incluindo uma marcha fúnebre “à morte de um herói”.

A Quarta (1806) é uma sinfonia mais relaxada, conhecida pela sua longa introdução, quase independente do restante da obra, traduzindo no seu conjunto, de alguma forma, um retorno a formas mais tradicionais.

[1723]

16 Setembro, 2004 at 6:36 pm

"BLOGUES" – ANÁLISE DE PACHECO PEREIRA

A não perder, o interessante artigo de Pacheco Pereira no “Público” de hoje, com uma reflexão sobre o fenómeno dos “blogues”, de que destaco alguns excertos:

“Há cerca de um ano, escrevi sobre os blogues no PÚBLICO, coincidindo com a sua descoberta por um público mais vasto. Houve, em seguida, o habitual surto de breve fama, centenas de blogues foram criados e dezenas de artigos mais ou menos apressados, mais ou menos informados, foram publicados. Tudo quanto era órgão de comunicação social publicou pelo menos um artigo sobre os blogues. Depois os blogues passaram de moda, muitos dos blogues criados desapareceram, embora a “audiência” global dos blogues tenha aumentado significativamente.

[…]

Não tenho nenhumas dúvidas de que os blogues vieram para ficar, enquanto a evolução tecnológica não permitir a migração do que hoje se pode fazer num blogue para outra plataforma mais eficaz e superior.

[…]

Cerca de 20 a 30 blogues portugueses fornecem todos os dias novas ideias, reflexões, informações, que um cidadão avisado e culto não deve perder.

[…]

Nenhuma análise hoje do estado da comunicação social em qualquer país onde existe um sistema mediático – jornais, rádios, televisões – pode ser feita sem incluir os blogues”.

[…]

[1722]

16 Setembro, 2004 at 12:40 pm

ATENAS (II)

Na região de Pláka, localiza-se também o Templo de Zeus Olímpico, o maior da Grécia, superando mesmo o Pártenon, cujo início de construção data do século VI A.C., tendo sido concluído apenas 650 anos depois.

A Praça Syntagma acolhe o Parlamento de Atenas, assim como o Túmulo do Soldado Desconhecido, com a tradicional cerimónia do “render da guarda”.

A Ágora (“praça do comércio”) era o centro da vida económica e política da Atenas antiga; actualmente, acolhe o museu da Ágora. O templo mais bem conservado da área é o Hephaisteion ou Theseion, de cerca de 450 A.C..

O bairro de Kerameikós, localizado na região que fora ocupada pelos oleiros na antiga Atenas, onde se encontrava o principal cemitério (desde o século XII A.C.), cujos monumentos funerários subsistem ainda hoje.

Vale também a visita o original Estádio Olímpico de Atenas, que acolheu os Jogos da I Olimpíada da Era Moderna, em 1896, recebendo também, 108 anos depois, algumas competições dos Jogos Olímpicos de 2004, entre elas a final da prova da Maratona.

Há 1 ano no Memória Virtual – Curioso

[1721]

16 Setembro, 2004 at 8:22 am

CAMPEONATO DA EUROPA DE HÓQUEI EM PATINS – 1ª FASE

Grupo A
França – Holanda – 4-2
Espanha – Holanda – 1-1
Espanha – França – 3-1
Suíça – Holanda – 6-1
Suíça – França – 2-2
Espanha – Suíça – 4-1

1º Espanha, 5; 2º Suíça, 3; 3º França, 3; 4º Holanda, 1

Grupo B
Alemanha – Inglaterra – 5-1
Itália – Portugal – 5-3
Alemanha – Itália – 1-9
Inglaterra – Portugal – 0-17
Alemanha – Portugal – 1-5
Inglaterra – Itália – 2-15

1º Itália, 6; 2º Portugal, 4; 3º Alemanha, 2; 4º Inglaterra, 0

15 Setembro, 2004 at 11:58 pm Deixe um comentário

BEETHOVEN – OS QUARTETOS

Beethoven compôs música de câmara durante toda sua vida, mas a parte fundamental da sua obra neste género seria o conjunto dos seis últimos Quartetos de cordas, escritos nos últimos anos de vida do compositor.

O Opus 131 é o mais ambicioso deles, com sete movimentos, todos encadeados entre si; o primeiro é uma fuga muito lenta e expressiva, o quarto é uma sucessão de sete variações, e o último é um enérgico Allegro, que retoma o tema principal do primeiro.

Além deste, os mais importantes foram os quartetos Opus 133, Grande Fuga, e Opus 135.

[1720]

15 Setembro, 2004 at 6:18 pm

MARIA ANA BOBONE

Do fadista João Braga, recebi o mail de que abaixo transcrevo excerto (com o qual, no essencial, concordo) a propósito de Maria Ana Bobone:

“Pela minha parte (…), continuo a achar que a voz de Maria Ana Bobone é das mais bonitas entre as suas contemporâneas (incluindo a de Amy Lee, embora sem a força desta) e que a emoção que ela transmite é quase insuportável, além de apreciar a sua técnica, cada vez mais apurada, fruto de intenso e continuado trabalho.

De todos os géneros de música (bem) cantada que conheço e que admiro, jazz, fado, lied, rock, bossa, flamenco, pop, morna, tango (ou milonga), ópera, balada de Coimbra, kwela, étnica variada, de intervenção (a espanhola incluída), folk, punk, hip-hop, blues, prefiro o fado (o género musical mais difícil do mundo, segundo o excelente Plácido Domingo), mas aceito sinceramente que outros, menos versados no género, apesar da sua elevada erudição, não possuam acerca dele o mesmo conhecimento e a mesma sensibilidade de, por exemplo, o saudoso mestre Gonzalo Torrente Ballester.”

[1719]

15 Setembro, 2004 at 12:35 pm

ATENAS (I)

A cidade de Atenas é habitada há cerca de 7000 anos, tendo-se constituído no berço da civilização europeia, atravessando o seu apogeu no período clássico da Grécia Antiga, com o século V A.C. – época em que Péricles decidiu construir a Acrópole – a ser considerado a sua “Idade de Ouro”, altura em que controlava grande parte do Mediterrâneo Oriental.

Passaria posteriormente por uma fase “obscura”, com a integração no Império Bizantino, sob o domínio otomano.

Recuperaria a sua importância em 1834, tornando-se capital da Grécia, na sequência da independência e unificação do território helénico.
Constitui-se hoje numa moderna metrópole, bastante renovada a pretexto da realização dos Jogos Olímpicos de 2004.

São inúmeras as atracções de Atenas, destacando-se aqui apenas algumas delas.

Começando, desde logo, pelo centro histórico da cidade, com os bairros de Pláka e Monastiráki, repletos de igrejas e museus bizantinos, a par dos bazares, feira de velharias e mercados onde se “vende de tudo”.

É na região de Monastiráki que se localiza, nomeadamente, a “Torre dos Ventos” (construção do século II A.C., com mais de 12 metros de altura e 8 metros de diâmetro); situada nas ruínas do Fórum Romano, apresenta não obstante um estilo helenístico; trata-se de uma espécie de clepsidra, com relógio de sol, bússola e cata-ventos, com um relevo, em cada uma das 8 faces do octógono, representando o vento que sopra nessa direcção: Bóreas na face Norte; Skiron na face Noroeste; Kaikias na face Nordeste; Zéfiro na face Oeste; Apeliotes na face Este; Lips na face Sudoeste; Euros na face Sudeste; Notos na face Sul.

Há 1 ano no Memória Virtual – Guiné-Bissau: País de Futuro

[1718]

15 Setembro, 2004 at 8:33 am

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