Archive for 14 Outubro, 2003
Memória Virtual
Memória Virtual… porque é assim mesmo que a vejo (esta página).
Depois de 3 meses e meio no blogger / blogspot, o aaanumberone adquire uma “nova casa” e um “novo nome”; procurarei fazer entretanto a transferência dos textos anteriores.
A orientação continuará a ser a mesma: ter como objectivo prioritário a divulgação do que de melhor for acontecendo em Portugal e no Mundo.
Sejam bem-vindos!
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"NOVA CASA"
O aaanumberone termina aqui!
“Renasce” agora mesmo numa “nova casa”, com um novo nome: “Memória Virtual”.
Aguardo a sua visita.
Obrigado a todos.
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“MANAGER” (II) – FIXAR OBJECTIVOS, ACOMPANHAR E CONTROLAR, AVALIAR OS RESULTADOS
Um objectivo corresponde à declaração específica de um determinado resultado esperado, devendo ser claro, realista, devidamente quantificado e tendo um prazo de execução definido.
Exercer um controlo sobre o trabalho de um colaborador é inerente à responsabilidade hierárquica; caso não possa ser exercido, a autoridade será necessariamente colocada em causa.
Mas exercer o controlo é também, e talvez sobretudo, apoiar e aconselhar na tomada de acções correctivas. Passa portanto pela existência prévia de objectivos fixados com precisão, assim como por ferramentas e meios que permitam medir/comparar a situação atingida com o resultado pretendido, culminando na adopção de medidas correctivas, de forma a minimizar os desvios face ao objectivo.
O controlo, sendo um meio de avaliação, deve ter também um papel “formador”, contribuindo para a melhoria do desempenho.
A fase de avaliação dos resultados deverá compreender duas etapas: auto-avaliação por parte do próprio colaborador; apreciação do responsável hierárquico, incidindo necessariamente sobre os resultados e não sobre a pessoa.
Em reuniões com colaboradores, de forma a assegurar uma comunicação eficaz, é fundamental: manter uma escuta recíproca, deixar falar o colaborador; ser paciente; manter a calma; não criticar; colocar questões; sublinhar os pontos de acordo; identificar os pontos de desacordo, discuti-los e negociá-los.
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O TRABALHO (III)
Podemos, ao invés, interrogar-nos sobre o que faríamos se ficássemos .libertos. (todos) de ter uma actividade profissional.
Seria errado pensar que talvez apenas uma relativamente pequena parte da população utilizaria esse .novo tempo livre. para se instruir, para aprender, para inovar, inventar um .novo mundo.; e que, uma parte relevante da população mundial não faria nada mais que .preguiçar. indefinidamente (optando pela via da .facilidade. e, consequentemente, da .mediocridade.)?
Será legítima a interrogação se a “sociedade”, pelos constrangimentos que determina . impondo ao homem uma espécie de trabalho .compulsivo. . terá acabado por .fazer a agulha., orientando-nos de forma a contornar a que seria eventualmente a tendência .natural. do género humano?
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O TRABALHO (II)
Apesar de, em 1900, o trabalho ocupar cerca de um terço da vida e, hoje, apenas cerca de 20 % (considerando os fins-de-semana, férias e feriados), passou a ser visto como um prolongamento da existência, a concretização (forma de .realização.) da vida, um meio de expressão pelo qual nos tornamos assimiláveis aos outros, sem o qual nos sentiríamos excluídos socialmente.
Mas a realidade efectiva é que o trabalho nos acompanha muito para além das instalações físicas em que é desenvolvido, ocupando parte muito relevante das nossas mentes.
Em determinadas actividades, demasiadamente absorventes, entra-se num ciclo, simultaneamente .virtuoso. e .vicioso.: por um lado, numa sociedade que se fundamentará na .meritocracia., o bom desempenho traduz-se em feedback (reconhecimento), re-alimentando, por sua vez, a necessidade de continuar a .investir. e a progredir na carreira (com subsequente .acréscimo. de reconhecimento); por outro, tal gera uma engrenagem da qual é difícil à pessoa individual conseguir libertar-se, a .vontade. / .necessidade. (de afirmação pessoal) tem reflexos numa espiral de dedicação ou envolvimento, cada vez mais consumidora de tempo e de disponibilidade mental.
A sobrevalorização do papel do trabalho, a competitividade exacerbada, fez-nos esquecer (!?) que uma sociedade, para se desenvolver, necessita também de outra coisas, desde a participação social activa, às actividades familiares, ao cultivar de um ciclo de amizades, até à vertente amorosa e, in fine, pessoal.
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O TRABALHO (I)
… Continuando a falar e a reflectir sobre o trabalho…
O trabalho nasceu como uma actividade que produz riqueza.
Não obstante, no mundo grego, era visto de forma negativa (como um .mero conjunto de esforços físicos.), sendo a .nobreza. associada à intelectualidade dos .amantes da sabedoria. (filósofos).
A Reforma instigou uma passagem aos valores associados ao trabalho, desenvolvendo a ideia de uma ética do .labor.. Com Adam Smith, surge o conceito geral do trabalho como origem de todas as riquezas.
No Século XIX, Hegel e Marx defenderam uma concepção do trabalho como um valor central da actividade humana, permitindo ao homem atingir a sua realização.
Transformou-se entretanto também num sistema de distribuição de direitos sociais; esperamos dele um rendimento, uma função social, uma ocupação.
Nos dias de hoje, o trabalho corresponde ao preenchimento de uma função num sistema, sendo nomeadamente as funções de integração social e de acesso a um status social fortemente perturbadas por situações de desemprego.
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1949 – DUAS ALEMANHAS
“Criada, em 8 de Maio, a República Federal da Alemanha (RFA), tendo como chanceler o cristão-democrata Konrad Adenauer. A República Democrática Alemã (RDA) será criada a 7 de Outubro, na zona de ocupação soviética, liderada por Otto Grotewohl.”
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