Archive for 2 Outubro, 2003
PORTUGAL-BRASIL
Com mais uma vitória (desta vez por 4-1), Portugal prosseguiu hoje a sua caminhada para o que se espera seja a conquista do título mundial de Hóquei em Patins pela 15ª vez (!), tendo garantido o apuramento para as 1/2 finais, em que defrontará a Argentina.
1/4 de final
Espanha – Angola – 9-1
Suíça – Argentina – 1-7
Itália – França – 4-1
Portugal – Brasil – 4-1
Apuramento do 9º ao 16º lugar
Moçambique – Colômbia – 7-2
Chile – Inglaterra – 7-0
EUA – Holanda – 2-3
Alemanha – Andorra – 2-2 (4-2 a.p.)
P. S. Estou a começar a perder a paciência para os “popups” que estão sempre a “saltar”. Não se pode “exterminá-los”? (a maior parte deles são mesmo de publicidade com o conteúdo “stop popups” – a um preço de saldo de 29,95 dólares…).
[337]
XANANA GUSMÃO
Assinala Paulo Gorjão no Bloguitica Nacional a entrevista exclusiva de Xanana Gusmão à “blogosfera”, no Timor Leste (01.10.03 – “entrada” 224).
Diz o Presidente de Timor-Leste, nomeadamente o seguinte:
“First year of independence was not enough to make a proper judgment about national development. Overall I can say that the environment of peace and harmony . except 4 December 2002 incident . allowed us to feel that things improved since 2000 and 2001; the return of more then 200 000 (two hundred thousand) Timorese from Indonesia was a great achievement. Initiatives to settle border issues another positive development. We may still need to focus on developing an action plan for the Nation. We need to respond to the expectations of the people. Nevertheless, we can be proud of our people for their patience, perseverance and humility which enabled us to cross the emergency period to the reconstruction periods without major problems. We should see this trait of our people as a national asset. There are difficulties in reconciliation area but this will be dealt with in the years ahead.”
P. S. Mais um agradecimento, ao Quarta Vaga.
[336]
O VÍCIO DOS “BLOGUES” (I)
O vício dos “blogues” compreende duas vertentes distintas, mas complementares e (no caso de quem escreve) indissociáveis: por um lado, o impulso (“a necessidade…”?) de actualização, o mais regular e frequente possível, do seu “blogue”; por outro, a leitura (pelo menos diária) de outros “blogues”.
Em relação ao primeiro aspecto: qual a origem desse impulso ou necessidade? o que representa o “blogue” para o seu autor? até que ponto se “confundem os dois”? o “blogue” reflectirá o “ego” do “bloguista”, o seu “outro eu”? (“escondido”, mas que, a pouco e pouco, se vai revelando… – mesmo que o “blogue” aborde todos os temas excepto os que têm mais directamente a ver com o próprio “autor”).
A flexibilidade e facilidade de adaptação da ferramenta constituem a sua grande força, possibilitando que cada um exprima da forma que melhor lhe aprouver as suas emoções e ideias, desvendando a personalidade característica do autor. Ao escrever, o “bloguista” reflecte (sobre) a vida do seu “outro eu”.
Quando o “bloguista” trata de determinado assunto da actualidade, é porque esse assunto lhe é “caro”; ao falar de um determinado tema, está a revelar um pouco da sua “intimidade”; aqui e ali, vão-se libertando informações que vão permitindo “montar as peças do puzzle” e começar a dar forma a um esboço do seu auto-retrato (idade aproximada, tendências ideológicas e/ou clubísticas, envolvente profissional e sócio-geográfica, enfim, integração num determinado “grupo de pertença”…).
Podendo aperceber-se o vício de “blogar” como uma forma evoluída de vício, a verdade é que se trata de um vício “diferente” (contrariamente ao tabaco ou ao álcool, que serão vícios considerados “negativos”), o vício dos “blogues” gera, não só efeitos negativos, mas também efeitos positivos.
[335]
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA
Acaba de ser atribuído o prémio Nobel da Literatura 2003 ao escritor sul-africano John Maxwell Coetzee, nascido na Cidade do Cabo em 1940, actualmente ligado à Universidade de Adelaide na Austrália.
O seu primeiro romance, publicado em 1974, .Dusklands., traça um paralelo entre os norte-americanos em combate no Vietname e os primeiros holandeses que se estabeleceram na África do Sul.
O autor, já duplamente premiado com o Booker Prize (com .Life and Times of Michael K., em 1980, e .Disgrace., em 1999), cuja obra tem por tema recorrente o antigo sistema de apartheid sul-africano, escreveu ainda os seguintes livros: .In the Heart of the Country. (1977), .Waiting for the Barbarians. (1980), .Foe. (1986), .White Writing. (1988), .Age of Iron. (1990), .Doubling the Point. (1992), .The Master of Petersburg. (1994), .Giving Offense: Essays on Censorship. (1996), .Boyhood : Scenes from Provincial Life. e .What is Realism?. (1997), .The Lives of Animals. (1999), .The Humanities in Africa. e .Stranger Shores: Essays, 1986.1999. (2001), .Youth. (2002) e, por fim, .Elizabeth Costello: Eight Lessons. (2003).
[334]
MODERNIDADE NASCEU NA IDADE MÉDIA (IV)
.A ideia de Europa tende a confundir-se, para a sociedade do nosso tempo, com os valores e os feitos da Modernidade e a ampliar-se, num esforço de enraizamento de fundamentação, à cultura greco-romana, sobrevoando dez séculos pletóricos de história, a Idade Média. Mas esta bem pode considerar-se o epicentro histórico da Europa, logrando, neste caso, um sentido positivo a designação de Idade Média ao indiciar uma posição central. A cultura greco-romana ter-se-ia certamente mumificado, por falta de húmus vital, caso os medievais não a tivessem assumido e metamorfoseado, com a intensidade e amplitude da sua existência e especulação.
Por outro lado, as grandes questões, em termos culturais, do início da Modernidade nada mais são do que prolongamentos dos grandes temas da Medievalidade. Uma cultura perdura e enriquece-se abrindo-se a outras culturas, por acolhimento e irradiação, precisamente o que sucedeu na Idade Média, Seria impossível imaginar a dinâmica passada e presente da Europa, sem os ideais da cidade grega, sem a amplitude do Império Romano, sem a presença dos povos bárbaros, sem a mensagem bíblica, vivida e interpretada por judeus, cristãos e, em larga medida, pelo islamismo.”
“Modernidade nasceu na Idade Média” (Joaquim Cerqueira Gonçalves) . “Notícias do Milénio”
[333]
1945 – CONFERÊNCIA DE IALTA
“Realiza-se entre 4 e 11 de Fevereiro. Roosevelt, Churchill e Estaline, líderes dos “Três Grandes” (EUA, Inglaterra e URSS), chegam a acordo quanto ao futuro da Alemanha e da reorganização europeia.”
[332]