JOGOS SEM FRONTEIRAS (II)
Ao longo da sua existência, muitos foram os países que foram aderindo a esta grande manifestação de convívio europeu, fazendo dela um grande sucesso de televisão em todos os países participantes: a Suíça e a Grã-Bretanha a partir de 1967; os Países Baixos em 1970; a Jugoslávia em 1978; Portugal em 1979; a Espanha em 1988; S. Marino em 1989; o País de Gales em 1991; a Tunísia e a Checoslováquia em 1992 (esta última dando lugar à R. Checa a partir de 1993); a Grécia e Hungria em 1993; e, finalmente, Malta e a Eslovénia em 1994.
Cada edição anual era realizada em cerca de 8 a 11 emissões, em geral durante o Verão, nas quais se defrontavam diferentes países (entre 4 a 9), participando em cerca de 10 divertidos e espectaculares jogos.
Cada um dos países participantes organizava anualmente, no seu território, a sua própria sessão, apresentada pelos seus apresentadores nacionais. As cidades mais pontuadas de cada um dos países concorrentes disputavam a grande Final anual.
Não obstante tratar-se de uma co-produção entre várias televisões nacionais, o programa seria suspenso pela primeira vez, em 1982, devido aos elevados custos de produção. Ainda seria tentada uma retoma, em moldes menos dispendiosos e envolvendo novos países participantes, entre 1988 e 1999, mas o esgotamento do modelo, com a natural quebra de audiências televisivas (principalmente nos “países-âncora”, a França e a Itália), numa envolvente de forte concorrência televisiva, ditariam – não obstante algumas tentativas ensaiadas pela RAI3 de Itália, e de televisões da R. Checa, Roménia e de Israel – o seu final.
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