SIMÃO BOLÍVAR (III)
Contudo, apenas 4 países partipariam naquele Congresso. Ao invés, viriam a emergir conflitos separatistas internos, vindo a “Grande Colômbia” a desmembrar-se, iniciando-se em 1826 uma guerra civil.
Após conseguir uma reconciliação temporária, convocaria uma nova Assembleia em 1828; não concordando com as suas decisões, adoptaria uma atitude ditatorial, o que lhe traria uma crescente oposição, chegando mesmo a sofrer uma tentativa de assassinato.
Bolívar não conseguiria ter êxito no seu objectivo; em 1830, a Venezuela e Equador abandonariam a “Grande Colômbia”; em Abril desse mesmo ano, renunciaria ao poder, retirando-se para Santa Marta, na Colômbia, exilado da sua nação de origem, a Venezuela.
O “Libertador” das colónias espanholas da América do Sul, responsável pela criação de 5 países (Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador) – também apelidado de “George Washington” da América Latina – terminaria a sua caminhada na vida em Dezembro de 1830.
Apenas posteriormente veria a sua reputação ser reconhecida; não obstante as suas grandes ambições políticas, Bolívar era na verdade um idealista; após a morte, tornar-se-ia um “mito”, talvez o maior herói da história sul-americana.
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