CRISTÓVÃO COLOMBO (II)
Em 1485, já viúvo, fixa-se em Espanha com o filho Diego, vindo a conhecer, em Córdoba, Beatriz Enríquez, de quem teria o filho Fernando, posteriormente um dos seus biógrafos.
Também em Espanha, não foi inicialmente bem sucedido na sua tentativa de levar por diante o projecto da sua vida. Conheceria então, em Palos, Martím Alonso Pinzón, posteriormente seu aliado na expedição que o levou a descobrir a América, o qual assumiria um papel relevante na obtenção das embarcações utilizadas na viagem: as caravelas Niña e Pinta e a nau Santa Maria.
Finalmente, em 1491, conseguiria obter o apoio dos “Reis Católicos”, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, conseguindo ainda assegurar alguns privilégios, como o de se tornar vice-rei das terras a conquistar, assim como de receber um décimo das riquezas que encontrasse.
A 3 de Agosto de 1492, partia do porto de Palos a expedição, composta por uma tripulação de cerca de 90 homens condenados, não incluindo qualquer representante religioso.
Fariam uma paragem forçada nas Ilhas Canárias, para reparar danos na caravela Pinta, retomando, em 6 de Setembro, a sua rota, a qual seria alterada a 7 de Outubro, por sugestão de Pinzón, dirigindo-se a Sudoeste.
Ao longo da viagem, foi aumentando o descontentamento da tripulação, tendo associado elevado risco de motim, com os tripulantes a exigir o regresso a Espanha.
[1960]