“Os Espanhóis, depois da conquista do México por Cortés, exploraram parte da América do Norte. Procuraram em vão metais preciosos, depois desinteressaram-se. Em 1585, Walter Raleigh estabeleceu na Virgínia a primeira colónia inglesa sem sucesso duradoiro. Na verdade, a verdadeira colonização do país só começaria no século XVII com a instalação dos Ingleses ao longo das costas atlânticas, enquanto os Franceses, descendo do Canadá e subindo o golfo do México, exploravam a bacia do Mississípi, da qual se apoderariam em nome do rei Luís XIV (o cavaleiro De La Salle dá o nome de Luisiana a este vasto território). As colónias inglesas tiveram uma expansão e povoamento rápidos (1 200 000 habitantes no século XVIII). Em contrapartida, as colónias francesas, apesar dos esforços de Law (fundação de Nova Orleães, em 1718), serão negligenciadas por muito tempo. Os colonos gozavam de grande autonomia; devido em parte ao afastamento da metrópole e para ajudar a desenvolver o país, mandam vir escravos africanos, tradicionalmente agricultores, sobretudo para os territórios do Sul. As guerras europeias tiveram repercussões na América, onde se defrontaram os Franceses e os Ingleses; estes últimos, em número superior e melhor apetrechados, acabaram por vencer, pelo que a França teve de ceder a maior parte da suas possessões pelo Tratado de Paris de 1763.”
“A Enciclopédia”, vol. 1, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004, p. 439
José Gil, natural de Moçambique (1939), formou-se em Filosofia na Sorbonne, em Paris, tendo sido professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa, incidindo particularmente o seu trabalho sobre a estética e sobre a poética de Fernando Pessoa.
É autor de obras como “Metamorfoses do corpo“, “Fernando Pessoa ou a Metafísica das Sensações” (1987), “O Espaço Interior” (1994), “Os Monstros” (1994), “Salazar: A Retórica da Invisibilidade” (1995), “A imagem nua e as pequenas percepções” (1996), “Movimento Total – O Corpo e a Dança” (2001), “A Profundidade e a Superfície – Ensaio sobre `O Principezinho’ de Saint-Exupéry” (2003), “Portugal, Hoje – O Medo de Existir” (2004).
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