Archive for 24 Janeiro, 2005
DOMINICA
O nome do país (situado entre as possessões francesas de Guadalupe e Martinica) deriva do latim “dies dominica” (“Dia do Senhor”), dado que foi num Domingo, a 3 de Novembro de 1493, que Cristóvão Colombo descobriu e “baptizou” a ilha. Diz-se que a Dominica seria a ilha que Colombo menos dificuldade teria em reconhecer, pois mudou muito pouco desde a sua descoberta.
“A Ilha da Natureza” das Caraíbas é luxuriante, verde, montanhosa e, quase sempre, de grande humidade.
De origem vulcânica, a ilha apresenta uma cadeia montanhosa (com o pico mais alto a 1447 m de altitude) coberta por densas florestas. Ao centro, situa-se uma planície, onde correm os rios Layou e Quanery.
Os belicosos habitantes desencorajavam os colonizadores europeus, tornando-se o seu interior selvagem um refúgio para os escravos fugitivos. Foi colónia inglesa entre 1805 e 1978, retendo alguns vestígios dos seus antigos senhores coloniais. Apesar de a língua oficial ser o inglês, a maior parte dos habitantes fala um dialecto francês.
A capital localiza-se em Roseau, dispondo o país de uma superfície de 750 km2, com cerca de 70 000 habitantes.
A principal fonte de receitas é a exportação de bananas, café, cacau e cocos.
[2007]
ELEIÇÕES ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – 1983
PS – 2.061.309 (36,11%) – 101 deputados
PPD/PSD – 1.554.804 (27,24%) – 75 deputados
APU – 1.031.609 (18,07%) – 44 deputados
CDS – 716.705 (12,56%) – 30 deputados
PDC – 39.180 (0,69%)
PPM – 27.635 (0,48%)
UDP – 27.260 (0,48%)
UDP/PSR – 25.222 (0,44%)
PCTP/MRPP – 20.995 (0,37%)
POUS – 19.657 (0,34%)
PSR – 13.327 (0,23%)
LST – 11.500 (0,20%)
OCMLP – 6.113 (0,11%)
PDA – 5.523 (0,10%)
Inscritos – 7.337.064
Votantes – 5.707.695 – 77,79%
Abstenções – 1.629.369 – 22,21%
Fonte: CNE
[2006]
60 ANOS DA LIBERTAÇÃO DOS CAMPOS CONCENTRAÇÃO
Assinalam-se hoje, em sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas, os 60 anos da libertação dos prisioneiros dos campos de concentração nazis.
A propósito, e para que não caia no esquecimento, uma página a visitar.
(via Innersmile e agradecendo também ao DoctorJazz).
[2005]
ELEIÇÕES ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – 1983
Precisamente 9 anos depois da Revolução, a 25 de Abril de 1983, a “alternância democrática” era novamente colocada em prática: o Partido Socialista – reconquistando os votos dos desencantados com a política da AD – voltava a ser o partido mais votado, com 36 % dos votos, elegendo 101 deputados.
Ficava, ainda assim, bastante longe de uma maioria absoluta parlamentar – possivelmente ainda de alguma forma consequência de divisões internas, desde logo com a posição de Soares face a Eanes aquando das eleições presidenciais, traduzindo também, por outro lado, a ausência de uma inequívoca coerência em termos da sua prática política ao longo dos anos.
O PPD/PSD e o CDS, concorrendo separados, após a dissolução da AD, e com novos dirigentes (Mota Pinto e Lucas Pires) com a pesada responsabilidade de substituir os líderes históricos, quedavam-se, respectivamente, pelos 27 % (75 deputados) e 12,5 % (30 deputados), com uma queda significativa face aos resultados de 1980, uma derrota expressiva (de que, em termos efectivos, o CDS nunca mais viria a recuperar), penalizando o período de instabilidade e ausência de orientação estratégica no seio da anterior maioria.
A APU conseguia recuperar novamente para o patamar dos 18 %, alcançando 44 deputados, com a esquerda a reclamar de novo (desta vez, de forma mais vincada) a maioria sociológica no país, com cerca de 60 % de votos – traduzida em termos de mandatos, numa significativa vantagem, de 145 face 105 deputados.
Contudo, dada a maioria relativa no Parlamento, viria a ser outra a configuração política da maioria governamental: num contexto de “corte de relações” entre as duas principais forças de esquerda e de divisão no segmento de direita, o PS viria a formar com o PSD (liderado por Mota Pinto) um “Bloco Central”.
Esta solução governamental – de alguma forma tornada “inevitável” pelas orientações políticas e pelas próprias campanhas eleitorais do PCP e CDS –, tornaria o nono governo constitucional (com o regresso, 5 anos depois, de Mário Soares ao cargo de Primeiro-Ministro) no executivo de maior base de apoio parlamentar, todavia não necessariamente no mais consensual ou com efeitos práticos significativos a nível de reformas estruturais do país.
[2004]