Archive for 25 Janeiro, 2005
HAITI
O Haiti partilha com a R. Dominicana a ilha de Hispaniola, ocupando a extremidade ocidental.
O país nasceu da revolta dos escravos africanos que haviam sido levados para o território para trabalhar nas plantações dos colonos franceses e espanhóis, tendo sido a primeira República “negra” do mundo.
É bastante montanhoso, sendo coberto por espessas florestas; os vales, mais secos, têm uma vegetação de savana.
O país foi quase sempre governado em regime de ditadura pelos Duvalier, pai e filho (1957-1986), após o que lhes sucedeu Aristide, com o apoio norte-americano, entretanto recentemente deposto; atravessa uma grave crise, dada a instabilidade, associada à sua pobreza, provocando um êxodo migratório para a vizinha R. Dominicana.
A capital localiza-se em Port-au-Prince. O país tem uma superfície de 27 750 km2, sendo densamente povoado, por cerca de 7 milhões de habitantes.
[2012]
NOMEAÇÕES PARA OS "ÓSCARES"
Acabam de ser divulgadas pela Academia de Cinema de Hollywood as nomeações para os “Óscares”, cuja 77ª edição terá lugar no próximo dia 27 de Fevereiro.
Melhor Filme – O Aviador (Martin Scorsese); À Procura da Terra do Nunca (Marc Forster), Million Dollar Baby (Clint Eastwood), Ray (Taylor Hackford) e Sideways (Alexander Payne).
Melhor actor – Don Cheadle (Hotel Rwanda), Johnny Depp (À Procura da Terra do Nunca), Leonardo DiCaprio (O Aviador), Clint Eastwood (Million Dollar Baby) e Jamie Foxx (Ray).
Melhor actriz – Hillary Swank (Million Dollar Baby), Annette Bening (Being Julia), Imelda Staunton (Vera Drake), Kate Winslet (O Despertar da Mente) e Catalina Sandino Moreno (Maria Cheia de Graça).
Melhor realizador – Martin Scorsese (O Aviador), Clint Eastwood (Million Dollar Baby), Taylor Hackford (Ray), Alexander Payne (Sideways) e Mike Leigh (Vera Drake).
“O Aviador” é o filme com mais nomeações (11 no total).
[2011]
JOSÉ MOURINHO ELEITO MELHOR TREINADOR DO MUNDO
Não constituirá já grande surpresa para ninguém: José Mourinho foi, com alguma naturalidade, eleito o melhor treinador do mundo (com referência ao ano de 2004) pela Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS), com uma inédita vantagem sobre o segundo classificado (Arsène Wenger, que conduziu o Arsenal a uma fantástica série de 49 jogos consecutivos sem derrota no campeonato inglês):
1º JOSÉ MOURINHO (Portugal/Chelsea) – 271 pontos
2º Arsène Wenger (França/Arsenal) – 86
3º Didier Deschamps (França/Monaco) – 72
4º Frank Rijkaard (Holanda/Barcelona) – 71
5º Rafael Benítez (Espanha/Liverpool) – 62
6º Carlos Bianchi (Argentina/Boca Juniors) – 57
7º Luis Fernando Montoya (Colômbia/Once Caldas) – 56
8º Carlo Ancelotti (Itália/AC Milan) – 48
9º Alex Ferguson (Escócia/Manchester United) – 26
10º Vanderley Luxemburgo (Brasil/Santos) – 19
11º Claudio Ranieri (Itália/Valencia) – 18
12º Fabio Capello (Itália/Juventus) – 13
13º Hugo Sanchez (México/Cidade de México) – 11
14º Javier Irureta (Espanha/Deportivo da Coruña) – 9
15º Robert Robson (Inglaterra/Newcastle) – 6.
Fonte: “O JOGO”
[2010]
ELEIÇÕES ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – 1985
Apesar da proximidade de conteúdo programático entre os dois maiores partidos portugueses (Mário Soares já o tinha deixado claro em período pré-eleitoral, referindo ser o PSD o partido mais próximo do PS), tal não viria a consubstanciar-se numa maior facilidade de entendimento, dadas também as divisões internas do PSD.
Numa conjuntura de grave crise, Portugal receberia novamente a visita dos responsáveis do FMI. Num período em que se ultimavam as negociações para a adesão de Portugal à CEE, a pasta das Finanças seria atribuída a Ernâni Lopes, que viria a ter de prosseguir uma política de grande austeridade.
Esta fase ficaria marcada pelo súbito falecimento de Mota Pinto. O PSD, atravessando um período de alguma “desorientação”, parecia mesmo ir-se desagregando e perdendo identidade no seio da coligação, até que, em 1985, no seu Congresso realizado na Figueira da Foz, um seu militante (antigo Ministro das Finanças no governo de Sá Carneiro) decidiu fazer a “rodagem” da sua nova viatura…
Contra todas as expectativas e previsões, Cavaco Silva assumiria a liderança do partido e, no próprio dia em que, em Lisboa, Portugal assinava o Tratado de Adesão à Comunidade Económica Europeia, formalizando a sua admissão (marcada para 1 de Janeiro de 1986) no que viria mais tarde a transformar-se na União Europeia, Cavaco Silva anunciava o fim da coligação governamental, provocando a queda do Governo.
Entrava então em cena um dos epifenómenos mais peculiares da democracia portuguesa: o PRD, um partido de iniciativa presidencial, tendo como mentor o Presidente Ramalho Eanes (em fim de mandato), que viria a assumir um papel de grande relevância na política portuguesa no decurso do período de 1985 a 1987.
[2009]