Archive for 20 Janeiro, 2005
BAHAMAS
Originariamente chamadas Lucayanas, as Bahamas (derivado de “baja-mar”, ou “maré baixa”) foram descobertas por Cristóvão Colombo em 1492; a 12 de Outubro, terá atracado a Guanahani, primeiro contacto com o Novo Mundo, terra a que chamou San Salvador.
São constituídas por um arquipélago de cerca de 700 ilhas e mais de 2000 recifes de coral, que se estendem por uma área de cerca de 260 000 km2. Apenas cerca de 20 ilhas se encontram habitadas.
Foi colónia britânica durante 300 anos, tendo alcançado a independência em 1973.
A capital localiza-se em Nassau. O país dispõe de uma superfície de 13 930 km2, sendo povoado por cerca de 280 000 habitantes.
O turismo e as pescas são actividades importantes, a par de instituições financeiras, estabelecidas no território, dada a adopção de regime fiscal mais favorável.
[1998]
ELEIÇÕES ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – 1980
A 5 de Outubro de 1980, aproveitando a dinâmica proporcionada por nove meses de governação – em cuja acção centralizaria a sua campanha eleitoral –, e beneficiando da capacidade de compreender e ir ao encontro das aspirações do eleitorado, a AD – Aliança Democrática reforçava a sua vitória eleitoral, passando de cerca de 45 % a cerca de 48 % dos votos, o que se traduziu num acréscimo, de 128 para 134 deputados, num triunfo folgado (algo surpreendente até para os seus apoiantes), que lhe proporcionava também uma confortável maioria absoluta parlamentar.
A FRS – Frente Republicana e Socialista, coligação eleitoral entre o Partido Socialista, a ASDI e a UEDS, não conseguiria melhor que manter a votação (cerca de 27 %) e o número de deputados (74) que o PS conquistara em 1979.
A APU (coligação entre o PCP e o MDP/CDE) via o seu peso eleitoral reduzido de cerca de 19 % para menos de 17 %, com o número de eleitos a decrescer, de 47 para 41 deputados (com nomes como Carlos Carvalhas e João Amaral a perderem o seu lugar na Assembleia da República), sendo portanto, em termos numéricos, o principal perdedor, depois de ter atingido o limite máximo da sua representatividade eleitoral.
A UDP conseguia manter um deputado, nas últimas eleições em que alcançaria tal resultado.
No seu conjunto, a esquerda, penalizada pelos erros cometidos (a nível de governação pelo PS, assim como pelo sectarismo comunista) – e com alegadas queixas de instrumentalização da comunicação social estatizada pela coligação governamental –, perdia duas eleições sucessivas, facto inédito desde o 25 de Abril e de que levaria algum tempo a recompor-se.
O nível de abstencionismo seria ainda reduzido (cerca de 15 %).
Estavam abertas as hostilidades para as eleições presidenciais agendadas para daí a dois meses, opondo Ramalho Eanes a Soares Carneiro: um governo, uma maioria, um presidente era o lema então proclamado por Sá Carneiro. O fatal destino acabaria por, de um dia para o outro – com o acidente/atentado de 4 de Dezembro – alterar significativamente o contexto político que se vivia em Portugal na época.
[1997]