A República Dominicana ocupa a parte oriental da ilha de São Domingos (Hispaniola), fazendo fronteira com o Haiti, tendo a norte o Oceano Atlântico e, a sul, o mar das Caraíbas.
Foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, tendo-se tornado independente em 1865.
Em Outubro de 1538, fora fundada a primeira Universidade da América, a Universidade de São Tomás de Aquino.
A capital localiza-se em Santo Domingo. O país tem um território de 48 442 km2, dispondo de uma população de cerca de 8 milhões de habitantes.
O território é atravessado por quatro cadeias paralelas de montanhas, a principal das quais é a cordilheira central, na qual se situam os picos mais altos das Caraíbas, como o Pico Duarte e La Pelona (3 087 metros de altitude).
O lago Enriquillo situa-se 40 metros abaixo do nível do mar.
Nos seus férteis vales, cultivam-se vegetais, frutos, cacau, para além da principal cultura do país, a cana-de-açúcar.
Faz hoje 20 anos – inspirada na “Band-Aid” e com o objectivo de angariar fundos para apoiar os países africanos (mais de 60 milhões de dólares foram distribuídos, por países carenciados como a Etiópia e o Sudão) -, era gravada a música “We are the world”, escrita e composta por Michael Jackson e Lionel Ritchie e produzida por Quincy Jones: (mais…)
Com o Partido Socialista praticamente “destroçado”, Mário Soares partiria para a campanha eleitoral às eleições presidenciais com sondagens que lhe creditavam intenções de voto de apenas 6 % (bastante longe dos seus opositores da área de esquerda, Lurdes Pintasilgo e Salgado Zenha, e do candidato da área política de centro-direita, Freitas do Amaral).
O lançamento – impulsionado por Ramalho Eanes – da candidatura de Salgado Zenha viria contudo a provocar uma divisão do eleitorado que se aprestava a eleger como Presidente da República uma mulher.
Deste facto beneficiaria Mário Soares para, na primeira volta das presidenciais, se impor nas “primárias da esquerda”, com cerca de 25 % dos votos. Na segunda volta, aparentemente contra todas as expectativas, Soares faria o “pleno” da esquerda, alcançando 51,3 % dos votos e assim derrotando Freitas do Amaral (que não conseguiria melhor do que subir dos 46 % até aos 48,7 %, da primeira para a segunda volta).
Num Parlamento tão dividido, repartido como nunca, complexa se augurava a tarefa de Cavaco Silva e curta a duração expectável do seu governo.
Na ausência de uma maioria estável, e inviabilizada a possibilidade de uma coligação de índole parlamentar – assumindo o PRD o papel de “árbitro” ou de “fiel da balança” (como, simbolicamente, traduzia o seu logotipo) –, cedo as previsões se concretizariam, quando os partidos da oposição votaram uma moção de censura proposta pelo PRD que, em 1987 (no que se revelaria um crasso erro estratégico), derrubaria o primeiro Governo de Cavaco Silva, o que viria a constituir-se num verdadeiro “trampolim” para uma carreira política fulgurante, consagrada com duas maiorias absolutas sucessivas.
Um abraço de Parabéns ao Luís Tito e ao Carlos Castro, pelo primeiro aniversário do Tugir, uma visita obrigatória diária.
Desejo-vos uma óptima continuação.
P. S. O Paulo Gorjão “entreabre a porta” à continuação do Bloguitica, desde que para tal tenha alguma colaboração. “Nós” (os “especialistas” da área política) vamos querer colaborar com o Paulo, não vamos?
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