MARIA ANA BOBONE
Do fadista João Braga, recebi o mail de que abaixo transcrevo excerto (com o qual, no essencial, concordo) a propósito de Maria Ana Bobone:
“Pela minha parte (…), continuo a achar que a voz de Maria Ana Bobone é das mais bonitas entre as suas contemporâneas (incluindo a de Amy Lee, embora sem a força desta) e que a emoção que ela transmite é quase insuportável, além de apreciar a sua técnica, cada vez mais apurada, fruto de intenso e continuado trabalho.
De todos os géneros de música (bem) cantada que conheço e que admiro, jazz, fado, lied, rock, bossa, flamenco, pop, morna, tango (ou milonga), ópera, balada de Coimbra, kwela, étnica variada, de intervenção (a espanhola incluída), folk, punk, hip-hop, blues, prefiro o fado (o género musical mais difícil do mundo, segundo o excelente Plácido Domingo), mas aceito sinceramente que outros, menos versados no género, apesar da sua elevada erudição, não possuam acerca dele o mesmo conhecimento e a mesma sensibilidade de, por exemplo, o saudoso mestre Gonzalo Torrente Ballester.”
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