FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESTÓNIA (III)
A anterior orientação para a Grã-Bretanha mudou em 1935, quando, em consequência do tratado marítimo, firmado entre a Grã-Bretanha e a Alemanha, o mar Báltico foi incluído na esfera da influência da Alemanha. A Estónia, isolada dos países democráticos ocidentais, ficou entre a totalitária URSS e a Alemanha, orientada por esta última. Em Dezembro de 1938, a Estónia declarou-se neutra.
Com o pacto de Molotov-Ribbentrop (Hitler-Estaline), a Estónia foi incluída na esfera dos interesses da União Soviética, cujas bases militares se instalaram no território estoniano.
Em Junho de 1940, a República da Estónia foi anexada e tornou-se na 15ª República da União Soviética. Começou uma sovietização geral da sociedade, o que significava também a confiscação violenta das propriedades privadas. A economia foi centralizada à subordinação de Moscovo. O dia 14 de Junho de 1941 marcou o começo das deportações em massa (para a Sibéria).
Ainda em 1941, a Alemanha entrou em guerra com a União Soviética; em Julho, os alemães expulsam os soviéticos e Hitler procede à anexação da Estónia.
Com o fim da Segunda Grande Guerra, a Estónia voltou a ser reintegrada na União Soviética – em Setembro de 1944.
Nos anos 1944-45, as partes do país junto à fronteira com a Rússia foram anexadas; a Estónia perdeu quase 5% do seu território. Começou a transformação da sociedade conforme o modelo de desenvolvimento soviético: a industrialização forçada que trouxe à Estónia centenas de milhares de emigrantes.
Os dias 25 e 26 de Março de 1949 são outras datas de grandes deportações – 20 700 pessoas foram então deportadas para a Sibéria.
Nos anos 60, a cultura nacional teve um renascimento, começando os intelectuais estónios a adoptar as modernas tendências científicas e culturais que, na Rússia Soviética, ainda eram reprovadas.
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