O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (II)
“Tínhamos chegado na beira da Estrada Rio-São Paulo.
Passava tudo nela. Caminhão, automóvel, carroça e bicicleta.
– Olhe, Zezé, isso é importante. A gente primeiro olha bem. Olha para um lado e para outro. Agora.
Atravessamos correndo a estrada.
– Teve medo?
Bem que tive mas fiz não com a cabeça.
– Nós vamos atravessar de novo juntos. Depois quero ver se você aprendeu.
Voltamos.
– Agora você sozinho. Nada de medo que você está ficando um homenzinho.
Meu coração acelerou.
– Agora. Vai.”
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