MARIZA E “AS OUTRAS”

2 Julho, 2003 at 7:26 pm 10 comentários

Não seremos já o país dos 3 “F’s” de outrora (FADO, FÁTIMA E FUTEBOL), mas acho que não devemos envergonhar-nos do que de bom temos, seja no Fado, seja no Futebol, seja Fátima (uma das devoções de S. S. o Papa João Paulo II).

Inevitavelmente, o género de música associado a Portugal continua(rá) a ser o Fado (Amália Rodrigues é a portuguesa de maior notoriedade mundial), tal como o Flamenco é associado à Espanha ou os gaiteiros (de foles) são associados à Escócia; faz parte da nossa identidade cultural.

Recentemente, surgiu com grande “fulgor” a nova “diva” Mariza (justamente premiada a nível internacional); mas, na “nova geração do fado”, há um vasto leque de figuras de grande qualidade, de que só temos que nos orgulhar (já antes tinha referido o caso do Camané); restringindo-nos então às vozes femininas, vejam só esta lista “complementar” à Mariza: Ana Moura, Cristina Branco, Filipa Pais, Mafalda Arnauth, Maria Ana Bobone e Mísia (um septeto “de luxo”).

Puxando a “brasa à minha sardinha” (que não deixa de ser um bom complemento do Fado, convenhamos), permito-me fazer um destaque muito especial à Maria Ana Bobone; já que não posso colocar um mega-cartaz na rua, aproveito esta oportunidade para deixar um apelo para que “ouçam” esta artista sublime; são estas “pequenas-grandes” coisas (maravilhas) que dão sentido à vida!

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LUIS FIGO vs. UNICEF À MES LECTEURS FRANÇAIS

10 comentários

  • 1. Valeria Mendez's avatar Valeria Mendez  |  18 Outubro, 2003 às 6:18 am

    e por onde anda a criatividade e a inovação dessas pessoas? Pelo amor de Deus, acorde! Qualquer cantorazinha com a maquina promocional da Mariza chegava a LEÃO sem esforço!!!

  • 2. Leonel Vicente's avatar Leonel Vicente  |  18 Outubro, 2003 às 10:23 am

    Obviamente, concordo com as apreciações que faz à Dulce Pontes e à Mísia (inegavelmente duas grandes figuras da música). Diferentemente, se quiser a outro nível e com outra “abordagem” da criatividade, permita-me apreciar as outras “figuras” que referi nos meus textos, nomeadamente a Mariza e a Cristina Branco… mas também aqui se fala na Mísia e na Maria Ana Bobone, por exemplo.

  • 3. João Braga's avatar João Braga  |  6 Novembro, 2003 às 11:51 am

    Sabe qual é o problema? É que às Valerias deste nosso país falta-lhes um ouvido educado e uma sensibilidade apurada. Poder apreciar Maria Ana Bobone não está ao alcance de todos — e ainda bem! Afinal, nestes tempos das doses cavalares do big brother e das telenovelas, ela não usa penteados exóticos nem abusa da voz (excelente) como quem tem um Ferrari e insiste em entrar nas curvas sempre a 220, banalizando a emoção que isso pode provocar. Parabéns, uma vez mais, por preferir a beleza do timbre, a qualidade vocal e interpretativa e, já agora, a beleza tout court…
    Keep up the good work.
    João Braga

  • 4. Leonel Vicente's avatar Leonel Vicente  |  6 Novembro, 2003 às 2:36 pm

    Quero apenas agradecer o seu interesse pelo que escrevi e os comentários que deixou. Em relação à Maria Ana Bobone, não precisava de dizer que sou um admirador incondicional dela (a todos os níveis, não só como “cantora de fado”, mas pela postura que transmite a nível geral – estou a lembrar-me também de um programa sobre fado que ela apresentava, salvo erro na RTP Internacional), que tenho pena de não ter podido ver mais assiduamente.
    Só lhe posso pedir que volte sempre e… traga mais amigos… Obrigado.

  • 5. maxi de la peña's avatar maxi de la peña  |  14 Junho, 2004 às 1:57 pm

    Señor Joao Braga: La belleza del timbre es eso, la belleza del timbre de una voz. Luego está cantar bien. Y después emocionar (algo muy subjetivo ¿no? Porque a usted le puede emocionar el jazz y a mí no, y en cambio, sí la ópera, y a usted no. Las Maria Ana Bobone abudan por el mundo, son voces políticamente correctas de conservatorio. No tienen nada de especial, las hay en Portugal, España, Italia, Bélgica y donde usted quiera. Las voces diferentes, las que rompen las reglas desde el conocimiento de su voz, son las auténticas divas, las que hacen historia. Usted sabrá, si es tan culto (yo desde luego son bastante culto) que a María Callas la criticaron con extrema dureza durante sus primeros años. Ya está bien de vanagloriar a modo de pensamiento único y fascista, un modelo de cantante que todos conocemos. Pluralidad y respeto, señor Braga. Por cierto, la crítica especializada de su país no entiende de voces. Da vergüenza. En el conservatorio de canto de mi ciudad (Santander, España), alucinan a colores con las cosas que se escriben de Dulce Pontes, una cantante de la que se deberían sentir orgullosos en Portugal. Pero, amigo, quédense con la mediocridad.

  • 6. maxi de la peña's avatar maxi de la peña  |  14 Junho, 2004 às 1:57 pm

    Señor Joao Braga: La belleza del timbre es eso, la belleza del timbre de una voz. Luego está cantar bien. Y después emocionar (algo muy subjetivo ¿no? Porque a usted le puede emocionar el jazz y a mí no, y en cambio, sí la ópera, y a usted no. Las Maria Ana Bobone abudan por el mundo, son voces políticamente correctas de conservatorio. No tienen nada de especial, las hay en Portugal, España, Italia, Bélgica y donde usted quiera. Las voces diferentes, las que rompen las reglas desde el conocimiento de su voz, son las auténticas divas, las que hacen historia. Usted sabrá, si es tan culto (yo desde luego son bastante culto) que a María Callas la criticaron con extrema dureza durante sus primeros años. Ya está bien de vanagloriar a modo de pensamiento único y fascista, un modelo de cantante que todos conocemos. Pluralidad y respeto, señor Braga. Por cierto, la crítica especializada de su país no entiende de voces. Da vergüenza. En el conservatorio de canto de mi ciudad (Santander, España), alucinan a colores con las cosas que se escriben de Dulce Pontes, una cantante de la que se deberían sentir orgullosos en Portugal. Pero, amigo, quédense con la mediocridad.

  • 7. maxi de la peña's avatar maxi de la peña  |  14 Junho, 2004 às 1:57 pm

    Señor Joao Braga: La belleza del timbre es eso, la belleza del timbre de una voz. Luego está cantar bien. Y después emocionar (algo muy subjetivo ¿no? Porque a usted le puede emocionar el jazz y a mí no, y en cambio, sí la ópera, y a usted no. Las Maria Ana Bobone abudan por el mundo, son voces políticamente correctas de conservatorio. No tienen nada de especial, las hay en Portugal, España, Italia, Bélgica y donde usted quiera. Las voces diferentes, las que rompen las reglas desde el conocimiento de su voz, son las auténticas divas, las que hacen historia. Usted sabrá, si es tan culto (yo desde luego son bastante culto) que a María Callas la criticaron con extrema dureza durante sus primeros años. Ya está bien de vanagloriar a modo de pensamiento único y fascista, un modelo de cantante que todos conocemos. Pluralidad y respeto, señor Braga. Por cierto, la crítica especializada de su país no entiende de voces. Da vergüenza. En el conservatorio de canto de mi ciudad (Santander, España), alucinan a colores con las cosas que se escriben de Dulce Pontes, una cantante de la que se deberían sentir orgullosos en Portugal. Pero, amigo, quédense con la mediocridad.

  • 8. Patricia Rodrigues's avatar Patricia Rodrigues  |  15 Outubro, 2004 às 5:09 pm

    Eu chamo-me Patricia Rodrigues, e orgulho-me de fazer parte da nova geracao de Fado. Neste momento estou nos E.U.A. a fazer uma digressao de um mes, levando a todos os Portugueses ,e nao so, o que de melhor tenho na alma: O Fado.
    Fico muito contente pela divulgacao das novas vozes do Fado,e acho que falo por todas quando digo que se depender de nos, o Fado nunca acabara!
    Os maiores sucessos para todos os artistas e interpretes de Fado!

  • 9. Debora Rodrigues's avatar Debora Rodrigues  |  15 Outubro, 2004 às 6:49 pm

    Ola! Chamo-me Debora Rodrigues, canto na casa de fados “O Faia”, tambem me encontro neste momento no estrangeiro, e fico muito contente por ver o Fado tao divulgado.
    Beijos para todos e muitos sucessos!

  • 10. Debora Rodrigues's avatar Debora Rodrigues  |  15 Outubro, 2004 às 6:51 pm

    Ola! Chamo-me Debora Rodrigues, canto na casa de fados “O Faia”, tambem me encontro neste momento no estrangeiro, e fico muito contente por ver o Fado tao divulgado.
    Beijos para todos e muitos sucessos!


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