MUNDIAL 2006 – GRUPOS C / D – 1ª JORNADA
11 Junho, 2006 at 9:50 pm Deixe um comentário

0-1
Dragoslav Jevric, Ivica Dragutinovic, Igor Duljaj, Goran Gavrancic, Mateja Kezman (67m – Danijel Ljuboja), Savo Milosevic (46m – Nikola Zigic), Dejan Stankovic, Predrag Djordjevic, Nenad Djordjevic (43m – Ognjen Koroman), Albert Nadj e Mladen Krstajic
Edwin van der Sar, Jori Mathijsen (86m – Khalid Boulahrouz), Giovanni van Bonckhorst, Phillip Cocu, Ruud van Nistelrooy (69m – Dirk Kuyt), Arjen Robben, Andre Ooijer, John Heitinga, Robin van Persie, Marco van Bommel (60m – Denny Landzaat) e Wesley Sneijder
0-1 – Arjen Robben – 18m
Melhor jogador – Arjen Robben (Holanda)
Amarelos – Dejan Stankovic (34m), Ognjen Koroman (64m), Ivica Dragutinovic (81m) e Goran Gavrancic (90m); Giovanni van Bonckhorst (56m) e John Heitinga (85m)
Árbitro – Markus Merk (Alemanha)
Leipzig (14h00)

3-1
Oswaldo Sanchez, Ricardo Osorio, Rafael Marquez, Carlos Salcido, Gerardo Torrado (46m – Luis Perez), Pavel Pardo, Jared Borgetti (52m – Jose Fonseca), Omar Bravo, Gonzalo Piñeda, Mario Mendez e Guillermo Franco (46m – Zinha)
Ebrahim Mirzapour, Mehdi Mahdavikia, Yahya Golmohamaddi, Rahman Rezaei, Javad Nekounam, Ali Karimi (63m – Mehrzad Madanchi), Vahid Hashemian, Ali Daei, Hossein Kaabi, Nosrati (81m – Arash Borhani) e Andranik Teymourian
1-0 – Omar Bravo – 28m
1-1 – Yahya Golmohamaddi – 36m
2-1 – Omar Bravo – 76m
3-1 – Zinha – 79m
Melhor jogador – Omar Bravo (México)
Amarelos – Gerardo Torrado (18m); Javad Nekounam (55m)
Árbitro – Roberto Rosetti (Itália)
Nuremberg (17h00)

0-1
Compelida a iniciar a partida com 3 alterações face ao previsto “onze titular” (Petit, Tiago e Simão Sabrosa substituíram, respectivamente, Costinha, Maniche e Deco, cuja condição física não lhes permitiria garantir 90 minutos de competição ao nível requerido), a equipa portuguesa entrou em campo com uma boa atitude e, ainda antes dos 15 segundos, já Pauleta surgia isolado a desviar a bola do alcance do guarda-redes, saindo ligeiramente ao lado do poste.
Pouco depois, aos 4 minutos, numa excelente arrancada de Figo, rompendo por entre a (algo frágil) defesa angolana, desmarcou Pauleta, que, com muita calma, colocou a bola no fundo da baliza, inaugurando o marcador.

(Foto – Associated Press)
Nos minutos imediatos, o jogo parecia poder revelar-se fácil; contudo, a partir do quarto de hora, a selecção nacional passou a jogar lento e com passes em profundidade, facilitando a tarefa defensiva da equipa angolana, que começou a libertar-se, chegando mesmo a criar duas ou três situações ameaçadoras.
No final da primeira parte, Portugal denotava querer acordar da letargia em que deixara caír a partida, mas prevalecia a ideia da necessidade de mais determinação e, sobretudo, de imprimir mais velocidade e ritmo ao jogo, de forma a evitar que a partida de pudesse eventualmente vir a complicar-se.
No segundo tempo, a história do jogo não sofreria grandes alterações, com a equipa portuguesa, esforçada, mas a revelar alguma tensão e nervosismo; o tempo ia correndo, as coisas não saíam bem.
Em boa verdade, Angola nunca evidenciou capacidade para poder inverter o rumo dos acontecimentos e, nos últimos minutos, Portugal acabou a resguardar o resultado que lhe deu os primeiros três pontos nesta prova.
Para além do golo, destaque principal para um forte remate de cabeça de Cristiano Ronaldo (ainda na primeira parte), com a bola a embater com estrondo na barra e, quase no final da partida, para o sinal de inconformismo transmitido por Maniche, com um poderoso remate de “meia-distância”, a obrigar o guarda-redes angolano, João Ricardo, “à defesa da noite”.
Objectivo cumprido, num jogo que poderia eventualmente apresentar-se problemático (pela sua conjuntura, opondo dois países de língua portuguesa, com ambições diferenciadas), não obstante uma exibição sofrível. A distinção de “melhor jogador em campo” seria atribuída a Figo, o “maestro” que pautou as tentativas de ataque organizado da equipa de Portugal.
Uma palavra final para o exemplar comportamento, quer do público, quer dos jogadores, fazendo deste jogo uma verdadeira festa.
João Ricardo, Delgado, Jamba, Kali, Loco, André, Mateus, Mendonça, Figueiredo (80m – Miloy), Zé Kalanga (70m – Edson) e Akwá (60m – Mantorras)
Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Petit (72m – Maniche), Tiago (83m – Hugo Viana), Figo, Cristiano Ronaldo (60m – Costinha), Simão Sabrosa e Pauleta
0-1 – Pauleta – 4m
Melhor jogador – Luís Figo (Portugal)
Amarelos – Jamba (28)m), Loco (45m) e André (52m); Cristiano Ronaldo (26m) e Nuno Valente (79m)
Árbitro – Jorge Larrionda (Uruguai)
Koln (20h00)
Entry filed under: Mundial 2006. Tags: Futebol, Selecção.




Subscribe to the comments via RSS Feed