Archive for 2 Maio, 2006
MUNDIAL 2006 (CXV) – 1998
A 16ª edição do Campeonato do Mundo de Futebol vê alargado o número de participantes na Fase Final (disputada em França em 1998) para 32, repartidos em 8 Grupos (procurando-se uma diversidade geográfica, tendo cada Grupo, em regra, 2 equipas europeias, 1 americana e 1 africana ou asiática), com um total de 64 jogos.
Na primeira fase, algumas surpresas, com a eliminação da Espanha (derrotada pela forte equipa da Nigéria, terminando também o grupo atrás do Paraguai), da Colômbia (eliminada pela Roménia e Inglaterra) e da Bélgica (afastada pelos eternos rivais, Holanda, e pelo México); a selecção de Marrocos ver-se-ia eliminada apenas no último minuto do jogo entre a Noruega e o Brasil, com os noruegueses a beneficiar de uma grande penalidade, para vencer surpreendentemente a partida e garantir a qualificação. Por seu lado, a selecção dos Camarões desiludiria, não passando do último lugar do grupo, em que a Itália e Chile se superiorizaram.
Nos 1/8 Final, um clássico do futebol mundial opunha a Argentina e a Inglaterra, com os argentinos a ser mais felizes no desempate por pontapés da marca de grande penalidade. O Brasil impunha-se com clareza frente ao Chile (4-1), tal como a Dinamarca frente à Nigéria. Nos restantes jogos, vitórias tangenciais da Itália, França, Holanda, Alemanha e Croácia, respectivamente sobre a Noruega, Paraguai, Jugoslávia, México e Roménia.
Nos ¼ Final, destaque para as difíceis vitórias do Brasil frente à Dinamarca (3-2) e da Holanda perante a Argentina (2-1).
Após 3 vitórias na fase inicial (com goleadas frente à África do Sul e Arábia Saudita), a França apenas conseguiria afastar o Paraguai (nos 1/8 Final) na sequência do primeiro (e único) “golo dourado” da história dos Mundiais (desempatando o jogo, já no prolongamento, aos 113 minutos, por Laurent Blanc).
Nos ¼ Final, seria a Itália a ser afastada no desempate da marca de grande penalidade. Seguiu-se, nas ½ Finais, a Croácia, estreante em fases finais do Mundial, mas com uma forte selecção (afastando a Alemanha por esclarecedores 3-0 nos ¼ Final), que, continuando a provocar surpresa, se adiantou no marcador; Lilian Thuram, o defesa lateral direito assumiria então o papel de “salvador”, aos marcar o seu primeiro e segundo golos de sempre pela Selecção, colocando assim os gauleses na Final.
O oponente seria o Campeão do Mundo em título, o Brasil, vencedor sucessivo do Chile, Dinamarca e Holanda (mais uma vez afastada pelos brasileiros, tal como acontecera 4 anos antes, desta vez no desempate por pontapés da marca de grande penalidade).
Num jogo com contornos especiais, em particular os estranhos acontecimentos em torno de Ronaldo (sofrendo de convulsões que quase colocaram em causa a sua participação no encontro), a França conseguia – na primeira Final de um Mundial arbitrada por um africano, o marroquino Said Belqola, entretanto desaparecido, com apenas 45 anos – uma convincente vitória, por 3-0; comandados por Zinedine Zidane, o “dia de glória” tinha chegado para os franceses, a 12 de Julho de 1998!
"FATIAS DE CÁ" – SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
Sonho de uma noite de Verão (William Shakespeare) – 18 € – Um casamento imposto obriga dois amantes a fugir de casa. Um grupo de comediantes ensaia uma farsa trágica para apresentar nos esponsais do Duque de Atenas. Tudo se passa na noite de Midsummer num bosque mágico. E num sonho tudo pode acontecer… Acresce o ambiente natural da Mata dos Sete Montes em Tomar, local que Shakespeare acharia particularmente adequado para ser o cenário desta peça. O espectáculo é feito ao fim do dia e, no final, o público é convidado para partilhar um jantar.