Archive for 19 Maio, 2006
MUNDIAL 2006 (CXXVIII) – 2002

1-0
Woon Jae Lee; Jin Cheul Choi, Nam Il Kim, Sang Chul Yoo, Tae Young Kim, Ki Hyeon Seol, Young Pyo Lee, Jung Hwan Ahn (90 m – Chun Soo Lee), Myung Bo Hong, Ji Sung Park e Chong Gug Song
Vítor Baía; Beto, Jorge Costa, Fernando Couto e Rui Jorge (73 m – Abel Xavier); Sérgio Conceição, Petit (77 m – Nuno Gomes), Paulo Bento, João Pinto e Luís Figo; Pedro Pauleta (69 m – Jorge Andrade)
1-0 – Ji Sung Park – 70 m
Cartões amarelos – Beto (22 m), Tae Young Kim (24 m), Ki Hyeon Seol (57 m), Nam Il Kim (74 m), Jorge Costa 83 m) e Jung Hwan Ahn (90 m)
Cartões vermelhos – João Pinto (27 m) e Beto ( 66 m)
Árbitro – Angel Sanchez (Argentina)
Incheon – Coreia do Sul (14.06.2002)
RANKING PROVAS EUROPEIAS – PAÍSES
E, se o somatório de vitórias é já impressionante a nível dos principais clubes, transpondo esses números para os países, temos desempenhos extraordinários, particularmente do trio formado pela Espanha (que alcançou, anteontem, o seu 28º triunfo, em 50 finais!), Inglaterra (também com 28 Taças europeias) e Itália (com 27 vitórias – sendo já 53 as presenças italianas em Finais, ou seja, em termos médios, praticamente todos os anos…).
De realçar também a “profundidade” do futebol alemão, com 17 vitórias, ascendendo a 24 (!) o número de clubes com presenças nas 1/2 finais (compreendendo também 7 equipas da ex-RDA).
Após estes grandes “colossos” do futebol europeu, segue-se a Holanda (11 troféus) e, logo a seguir, em 6º lugar, Portugal (já com 14 Finais, e 6 Taças europeias: 3 do FC Porto, 2 do Benfica e 1 do Sporting).
No total, apenas 19 países registam vitórias nestas competições; são 22 os países que marcaram já presença nas Finais europeias.
Pos. País Clubes Títulos Finalista Finais Semi-final. Pt 1 Itália 15 27 26 53 32 199 2 Espanha 14 28 22 50 33 192 3 Inglaterra 18 28 16 44 30 168 4 Alemanha 24 17 20 37 46 156 5 Holanda 5 11 5 16 14 71 6 Portugal 4 6 8 14 7 54 7 França 12 2 11 13 18 53 8 Bélgica 10 4 8 12 12 41 9 Escócia 7 3 5 8 15 37 10 Hungria 5 1 5 6 7 20 11 Sérvia 5 1 2 3 8 18 12 Roménia 3 1 1 2 5 13 13 Rússia 4 1 1 2 7 12 14 Áustria 4 - 4 4 4 12 15 Suécia 2 2 1 3 2 11 16 Ucrânia 1 2 - 2 3 9 17 R. Checa 6 - - - 8 8 18 Croácia 2 1 1 2 3 8 19 Grécia 2 - 1 1 3 6 20 Suíça 5 - - - 6 6 21 Turquia 2 1 - 1 2 5 22 Polónia 3 - 1 1 3 5 23 Geórgia 1 1 - 1 1 4 24 Bulgária 2 - - - 4 4 25 Eslováquia 1 1 - 1 - 3 26 Bósnia 1 - - - 1 1 26 Dinamarca 1 - - - 1 1 26 P. Gales 1 - - - 1 1
RANKING PROVAS EUROPEIAS – CLUBES
E eis-nos chegados finalmente ao “ranking dos rankings”, resultado do somatório das várias participações nas diferentes competições europeias.
Esta é portanto a elite europeia; no total, ascende a 98 o número de clubes que atingiram já a Final das provas mais importantes a nível do “Velho Continente”; destas, 59 (das quais, 3 portuguesas) conquistaram pelo menos um título europeu.
Destaque natural para o “campeão dos campeões”, o Real Madrid, com 11 taças (em 16 Finais – praticamente 1 a cada 3 anos – tendo atingido as 1/2 finais por 26 vezes!), seguido de Barcelona, com 9 triunfos e de Milan e Liverpool (com 8 vitórias). Juventus, Bayern e Ajax completam o grupo dos “maiores clubes da Europa”, cada um com 6 triunfos. O Inter (5 vitórias) e o Valencia (4 títulos) integram também o “top ten”.
Das equipas portuguesas, o FC Porto vem logo a seguir, com 3 taças (2 vezes Campeão Europeu e uma Taça UEFA); o Benfica tem 2 Taças dos Campeões Europeus; o Sporting venceu a Taça dos Vencedores de Taças em 1964.
Pos. Clube País Títulos Finalista Finais Semi-final. Pontos 1 Real Madrid Esp 11 5 16 10 74 2 Barcelona Esp 9 6 15 8 54 3 AC Milan Itá 8 5 13 3 53 4 Juventus Itá 6 8 14 6 49 5 Bayern Ale 6 3 9 10 45 6 Liverpool Ing 8 2 10 3 42 7 Ajax Hol 6 3 9 3 37 8 Inter Itá 5 3 8 8 35 9 Benfica Por 2 6 8 3 30 10 Manchester Utd. Ing 3 - 3 8 21 11 Valencia Esp 4 3 7 - 20 12 Anderlecht Bél 3 4 7 2 19 13 Leeds Ing 2 3 5 4 17 14 Hamburger Ale 2 3 5 2 17 15 At. Madrid Esp 1 3 4 7 17 16 FC Porto Por 3 1 4 1 16 17 B. M’Gladbach Ale 2 3 5 3 16 18 Feyenoord Hol 3 - 3 4 15 19 Arsenal Ing 2 4 6 - 15 20 B. Dortmund Ale 2 2 4 3 15 21 Tottenham Ing 3 1 4 3 14 22 Marseille Fra 1 3 4 2 14 23 Celtic Esc 1 2 3 4 14 24 Parma Itá 3 1 4 1 12 25 PSV Hol 2 - 2 4 12 26 Crvena Zvezda Sér 1 1 2 5 12 27 Chelsea Ing 2 - 2 5 11 28 Nottingham Ing 2 - 2 1 11 29 Fiorentina Itá 1 3 4 1 11 30 Zaragoza Esp 2 1 3 2 10 31 Gl. Rangers Esc 1 2 3 3 10 32 Roma Itá 1 2 3 2 10 33 Steaua Rom 1 1 2 2 10 34 D. Kiev Ucr 2 - 2 3 9 35 Ferencvaros Hun 1 2 3 2 9 36 Sampdoria Itá 1 2 3 1 9 37 Monaco Fra - 2 2 4 9 38 Koln Ale 1 - 1 7 9 39 Goteborg Sué 2 - 2 2 8 40 P. St.-Germain Fra 1 1 2 3 8 41 E. Frankfurt Ale 1 1 2 2 8 42 Sporting Por 1 1 2 2 7
3 ANOS 100NADA
Obrigado Catarina, por estes três anos.
JÁCOME RATTON (V)
No parágrafo 45 das suas memórias, Jácome Ratton escreveu sobre a importância do reinado de D. José, e do governo do marquês de Pombal, para o estabelecimento das várias manufacturas existentes na época:
“§ 45. Meios gerais empregados no Governo do Senhor Rei D. José para promover a introdução das Artes fabril em Portugal, e seus bons efeitos.
Os grandes subsídios dados pelo Governo, para a introdução das artes fabris em Portugal, a isenção de direitos sobre as matérias primas vindas de fora, assim como também aqueles de exportação sobre tais Manufacturas, e suas entradas francas nos Domínios do Ultramar, a introdução proibida no Reino de correspondentes manufacturas estrangeiras, e a rigorosa observância das leis repressivas do contrabando têm sido os princípios políticos a que se deveu a diversidade, e multiplicidade de estabelecimentos úteis; por efeito dos quais ficaram no país enormes somas, que antes passavam a nações estrangeiras, com gravíssimo prejuízo de Portugal, de cujas somas se poderá formar juízo comparando a balança do comércio de uns anos com outros, cuja balança se principiou a formar no Reinado da Rainha N. S. Que Deus Guarda à custa do Cofre da Real Junta do Comércio, que seria de muita utilidade publicar-se pela imprensa, para ilustração da parte pensante e instruída da nação principalmente para aqueles que influem no Governo poderem descobrir em um golpe de vista objectos de tanta importância; e até calcular os desastrosos efeitos que poderá produzir o tratado de comércio de Fevereiro de 1810, se se não tomarem em séria consideração, quanto antes, para se lhes obstar por todos os meios possíveis.
O tratado feito por Methuen, e Roque Monteiro Paim, ainda que arruinou muitas artes fabris, que havia no Reino, principalmente aquelas de lanifícios, cujas manufacturas estrangeiras não eram admitidas antes deste tratado, que teve por objecto a admissão dos panos ingleses, em compensação dos vinhos de Portugal pagarem de entrada em Inglaterra uma terça parte menos do que aqueles de França, e isto sem especificar a proporção de direitos de entrada dos ditos lanifícios, nem de outro género algum, tem sido modificado pelo Governo regenerador do Sr. Rei D. José.”