Archive for 18 Maio, 2006
MUNDIAL 2006 (CXXVII) – 2002

4-0
Vítor Baía; Frechaut (63 m – Beto), Jorge Costa, Fernando Couto e Rui Jorge; Sérgio Conceição (69 m – Capucho), Petit, Paulo Bento, João Pinto (60 m – Rui Costa) e Luís Figo; Pedro Pauleta
Jerzy Dudek; Michal Zewlakow (71 m – Tomasz Rzasa), Tomasz Hajto, Piotr Swierczewski, Pawel Kryszalowicz, Radoslaw Kaluzny (16 m – Arkadiusz Bak), Emmanuel Olisadebe, Tomasz Waldoch, Jacek Krzynowek, Maciej Zurawski (56 m – Marcin Zewlakow) e Marek Kozminski
1-0 – Pauleta – 14 m
2-0 – Pauleta – 65 m
3-0 – Pauleta – 77 m
4-0 – Rui Costa – 88 m
Cartões amarelos – Piotr Swierczewski (21 m), Frechaut (25 m), Jorge Costa (27 m), Rui Jorge (31 m) e Arkadiusz Bak (39 m)
Árbitro – Hugh Dallas (Escócia)
Jeonju – Coreia do Sul (10.06.2002)
RANKING TAÇA CAMPEÕES EUROPEUS – PAÍSES
A nível de países, Espanha (conseguindo “desempatar” a seu favor ontem), com 11 vitórias; Itália (somando um espantoso total de 24 presenças em Finais, ao ritmo médio de uma a cada dois anos) e Inglaterra, com 10 vitórias cada, são os grandes dominadores da mais importante competição europeia de clubes.
Mercê das participações do Benfica e do FC Porto, Portugal ocupa uma meritória 6ª posição (5º lugar em número de finais disputadas, apenas superado pelas grandes potências do futebol europeu, Itália, Espanha, Inglaterra e Alemanha).
São apenas 10 os países da Europa que já conquistaram o título de Campeão Europeu de clubes; apenas alcançaram já a Final da prova clubes de 13 países.
Pos. País Clubes Títulos Finalista Finais Semi-final. Pontos 1 Espanha 6 11 9 20 17 99 2 Itália 6 10 14 24 7 99 3 Inglaterra 9 10 3 13 13 72 4 Alemanha 7 6 7 13 10 61 5 Holanda 3 6 2 8 5 41 6 Portugal 2 4 5 9 2 37 7 França 7 1 5 6 7 27 8 Escócia 4 1 1 2 7 15 9 Sérvia 2 1 1 2 3 11 10 Roménia 2 1 1 2 2 10 11 Bélgica 3 - 1 1 3 6 12 Suécia 2 - 1 1 2 5 13 Grécia 1 - 1 1 2 5 14 R. Checa 3 - - - 3 3 15 Hungria 2 - - - 3 3 15 Suíça 2 - - - 3 3 17 Ucrânia 1 - - - 3 3 18 Áustria 2 - - - 2 2 18 Polónia 2 - - - 2 2 20 Bulgária 1 - - - 2 2 21 Rússia 1 - - - 1 1 21 Turquia 1 - - - 1 1
RANKING TAÇA CAMPEÕES EUROPEUS – CLUBES
Em 51 edições da prova, sagraram-se Campeões Europeus 21 clubes (incluindo o Benfica e o FC Porto, cada um com 2 títulos, assim integrando a elite europeia, de apenas 11 equipas, que repetiu o triunfo), representando 10 países.
Em toda a história, são apenas 38 os clubes europeus que conseguiram marcar presença na Final da Taça dos Campeões Europeus / Liga dos Campeões.
Procurando estabelecer um “ranking”, atribuindo 5 pontos ao vencedor, 3 pontos ao finalista e 1 ponto aos semi-finalistas, sem grandes surpresas, temos um “Top 10” formado pelos “grandes colossos” do futebol europeu a nível histórico: R. Madrid, Milan, Bayern, Ajax, Liverpool (todos Campeões Europeus por 4 ou mais vezes!), Juventus, Benfica (apenas superado, em número de presenças na Final, pelo R. Madrid e Milan – ocupando a posição de “campeão de finais perdidas”, a par da Juventus), Inter, Barcelona e Manchester United… com o FC Porto a ocupar a 11ª posição!
Pos. Clube País Títulos Finalista Finais Semi-final. Pontos 1 Real Madrid Esp 9 3 12 9 63 2 AC Milan Itá 6 4 10 1 43 3 Bayern Ale 4 3 7 5 34 4 Liverpool Ing 5 1 6 1 29 5 Ajax Hol 4 2 6 2 28 6 Juventus Itá 2 5 7 3 28 7 Benfica Por 2 5 7 1 26 8 Barcelona Esp 2 3 5 4 23 9 Inter Itá 2 2 4 3 19 10 Manchester Utd. Ing 2 - 2 6 16 11 FC Porto Por 2 - 2 1 11 12 Nottingham Ing 2 - 2 - 10 13 Celtic Esc 1 1 2 2 10 14 Hamburger Ale 1 1 2 1 9 14 Marseille Fra 1 1 2 1 9 14 Steaua Rom 1 1 2 1 9 17 Crvena Zvezda Sér 1 - 1 3 8 18 B. Dortmund Ale 1 - 1 2 7 18 PSV Hol 1 - 1 2 7 20 Feyenoord Hol 1 - 1 1 6 21 Stade Reims Fra - 2 2 - 6 21 Valencia Esp - 2 2 - 6 23 Aston Villa Ing 1 - 1 - 5 24 At. Madrid Esp - 1 1 2 5 24 Leeds Ing - 1 1 2 5 24 Monaco Fra - 1 1 2 5 24 Panathinaikos Gré - 1 1 2 5 28 B. M’Gladbach Ale - 1 1 1 4 28 Saint-Etienne Fra - 1 1 1 4 30 B. Leverkusen Ale - 1 1 - 3 30 Brugge Bél - 1 1 - 3 30 E. Frankfurt Ale - 1 1 - 3 30 Fiorentina Itá - 1 1 - 3 30 Malmoe Sué - 1 1 - 3 30 Partizan Belg. Sér - 1 1 - 3 30 Roma Itá - 1 1 - 3 30 Sampdoria Itá - 1 1 - 3 30 Arsenal Ing - 1 1 - 3
"E SE EU FOSSE CEGO?"
“Narrativas Silenciadas da Deficiência”, por Bruno Sena Martins – apresentação hoje, pelas 18h30, em Coimbra.
JÁCOME RATTON (IV)
Escreveria no exílio (em 1813) o que se tornaria uma das principais fontes documentais sobre a história económico-social de Portugal na Segunda metade do séc. XVIII: “Recordacoens de Jacome Ratton, fidalgo cavalleiro da Caza Real, cavalleiro da ordem de Christo, ex-negociante da praça de Lisboa, e deputado do tribunal supremo da Real Junta do Commercio, Agricultura, Fabricas e Navegação. Sobre occurrencias do seu tempo, em Portugal, durante o lapso de sessenta e tres annos e meio, aliás de maio de 1747 a setembro de 1810, que rezidio em Lisboa: acompanhadas de algumas subsequentes reflexoens suas, para informaçoens de seus proprios filhos. Com documentos no fim. Londres. Impresso por H. Bryer, Bridge Street, Blackfriars, 1813”.
Ainda em 1816, publicaria no “Investigador portuguez” um artigo “Pensamentos patrioticos. Imperio luso”.
Industrial e negociante da praça de Lisboa; deputado do tribunal supremo da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação; fidalgo cavaleiro da Casa Real e cavaleiro da ordem de Cristo, Jácome Ratton terminaria a vida em Lisboa cerca de 1821 ou 1822.
Em 1884, seria fundada em Tomar a Escola Jácome Ratton, a qual passaria a designar-se, em 1925, “Escola Industrial e Comercial de Jácome Ratton” (funcionando na Av. Cândido Madureira, actuais instalações do Instituto Politécnico de Tomar); em 1958, passaria para as actuais instalações na Av. Maria II.
Em 1979, adoptaria a denominação de “Escola Secundária Jácome Ratton”, tendo comemorado ontem 122 anos.
Dispõe de cerca de 850 alunos, com cursos gerais vocacionados para a continuação dos estudos, mas também cursos tecnológicos, orientados para a integração na vida activa.