TUNAS UNIVERSITÁRIAS (XII)
A Tuna Universitária do Minho foi fundada em 1990 por 20 jovens trovadores, na cidade de Braga, tendo por objectivo cantar e encantar as colegas estudantes, bem como manter as velhas tradições académicas, tendo-se estrado nesse ano nas “Monumentais Festas do Enterro da Gata”.
Caracterizados como “alegres, joviais, andarilhos, comedores, bebedores e namoradores”, têm sido grandes representantes da Universidade do Minho por todo o país e também no estrangeiro.
O seu trajo académico, com o uso de um bico vermelho sobre os ombros, valeu-lhes o epíteto de “Vermelhinhos”, conferindo-lhe uma identidade bastante própria.
Em homenagem às raízes da Academia Bracarense, a TUM, com a colaboração do maestro Armindo Maia, antigo regente da Tuna do Liceu Nacional Sá de Miranda, viria a recuperar alguns dos hinos dessa antiga Tuna.
Organizam anualmente o FITU Bracara Avgvsta – Festival Internacional de Tunas Universitárias, reunindo em Braga, em cada mês de Maio, cerca de 300 tunos, no que constitui uma referência no panorama nacional dos Festivais de Tunas, a par de um dos principais eventos culturais da cidade.
Como Tuna mais antiga da Academia Minhota, apadrinharam a Azeituna – Tuna de Ciências da Universidade do Minho, a Tuna Académica do Externato Infante D. Henrique, a Afonsina – Tuna de Engenharia da Universidade do Minho e a Tuna Académica da Universidade Fernando Pessoa.
Em Maio de 2000, comemorando o seu décimo aniversário, foi lançado o CD duplo “Tuna Universitária do Minho”, compreendendo 31 temas.
Do repertório da Tuna, destacam-se nomeadamente: Às raparigas de Braga, Tunalmente Molhado, Tango à Cantina, Terra Amada, Pilinha, Rendilheira, Luar Danado, Risos de Estudante, Despedida, Capas, És tu…, Brasileira, À Meia-noite ao Luar, A fonte e o teu nome, Terras de Portugal, Adeus é sempre Adeus e Capuchinho.
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