CRISTÓVÃO COLOMBO (III)
A 11 de Outubro, finalmente era avistada terra; no dia seguinte (12 de Outubro) Colombo chegava ao arquipélago das Bahamas, nas Pequenas Antilhas, pensando ter alcançado Catai (China) ou o reino de Cipango (Japão), baptizando a terra com o nome de San Salvador.
Pouco depois, chegaria a Cuba e à ilha de La Hispaniola (ilha onde se localizam hoje a R. Dominicana e o Haiti), chamando aos seus habitantes índios.
Em Dezembro de 1492, a caravela Santa Maria naufragava próximo da costa de La Hispaniola, passando então Colombo a comandar a Niña.
Ainda antes do regresso a Espanha em Março de 1493, manda construir em La Hispaniola, o forte de La Navidad. Voltaria ao “Novo Mundo” por mais três vezes.
A América (cujo nome apenas seria mais tarde atribuído, em homenagem a Américo Vespucci – amercador e navegador italiano, que seria o primeiro a constatar que as recém-descobertas terras do Novo Mundo constituíam um continente e não parte da Ásia) descoberta por Colombo centra-se nas ilhas do Caribe, nas costas da América Central e na “terra firme” da Venezuela.
Na segunda viagem, partiu de Cádiz com 17 navios. Entre 1493 e 1496, explorou o Caribe, descobrindo as ilhas de Dominica, Guadalupe, Jamaica e Porto Rico.
Em Novembro de 1493, o forte de La Navidad seria atacado e destruído. Na mesma época, fundou a primeira colónia europeia nas Américas, na actual R. Dominicana, a que deu o nome de Isabela. Contudo, os seus colonizadores (cerca de 1 500 homens), não encontrando nela as riquezas esperadas rebelam-se também, pretendendo regressar a Espanha.
[1963]