Archive for Março, 2004

NOVOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – POLÓNIA (III)

O Tratado de Versailles de 1918 reconheceria o Estado Polaco, que ressurgia assim como país independente, cujo território se compunha pela .Pequena Polónia., .Grande Polónia. e parte da Pomerânia, unindo-se ainda a parte da Lituânia central, estabelecendo-se então a República Polaca, com as fronteiras estabelecidas pelo Tratado de Riga de 1921. O país seria então dominado por um regime militar.

Quando os polacos se recusam a ceder Dantzig aos alemães, tal é tomado como pretexto para a invasão do país, a 1 de Setembro de 1939, desencadeando a II Guerra Mundial, vindo os alemães a ocupar todo o território polaco (após uma primeira fase de repartição do território com a Rússia), com o genocídio da sua população judia.

Em 1945, na Conferência de Ialta, foram fixadas as novas fronteiras da Polónia (com a cedência de parte importante do território de leste à União Soviética e a deslocação da fronteira cerca de 300 km para Oeste, absorvendo parte da Alemanha), instalando-se um governo comunista, sendo votada, em 1947, a Constituição da República Popular Polaca, posteriormente revista pela Constituição de 1952.

Em 1956, a influência da igreja católica, baseando-se na insatisfação da população, origina a primeira insurreição contra o poder comunista, seguindo um modelo estalinista, conseguindo-se na época uma primeira abertura do regime.

Nos anos 70, Edward Gierek inicia uma política de aproximação ao Vaticano. Em 1976, teria início uma fase de greves em protesto contra o aumento do custo de vida, levando à reforma da Constituição, na sequência da pressão de grupos católicos e intelectuais.

Em 1979, a visita do Papa João Paulo II provoca uma grande vaga popular, levando a que o Sindicato .Solidariedade., dirigido por Lech Walesa, fosse reconhecida pelo governo. Uma nova onda de greves grassa no país, levando à demissão de Gierek.

Em 1981, o chefe do governo, Wojciech Jaruzelski (suportado pela União Soviética), recusa a petição do .Solidariedade. para a realização de eleições livres, impondo a lei marcial e prendendo os líderes sindicais, proibindo o sindicato, estabelecendo um junta militar para dirigir o país.

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10 Março, 2004 at 6:42 pm

"BLOGOSFERA REGIONAL" (IV)

Nos próximos 5 dias estaremos em viagem pelo Alentejo, numa ronda pela “blogosfera regional” alentejana, com referência a 20 “blogues”. Começando hoje com: A Voz do Baixo Alentejo na Net, Alandroal, Alentejanando e Alentejão.

P. S. A propósito, indica o Alandroal que Paulo Querido publicará no “Expresso”, no próximo sábado, um artigo sobre os “blogues regionais”.

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10 Março, 2004 at 12:36 pm 4 comentários

"ESCRITA EM DIA"

A propósito de futebol, esta “madrugada” ouvia Francisco José Viegas (parabéns pelo feito de ontem do FC Porto!) no “Escrita em Dia” (Antena 1 – às Quartas, logo após o noticiário das 0.00h), entrevistando (“à conversa com…”) Afonso de Melo (tendo por tema a escrita literária sobre futebol).

E, “de repente”, no decurso de uma agradável conversa, “resolvem presentear-me”, quando Afonso de Melo (jornalista, escritor, cronista de viagens – autor, por exemplo, de “Portugal em calções”) começa a relembrar os tempos dos “cromos da bola” (aqueles que vinham embrulhados em rebuçados e, com a caderneta completa, davam direito a um magnífico prémio: uma bola “a sério”).

E fala então daquela famosa defesa do União de Tomar (com uma cacofonia “engraçada”): Conhé, Kiki, Caló, Faustino e Barnabé!

Para, logo de seguida, relembrar ainda que, na mesma equipa, jogavam também Bolota, Camolas e Totói.

E, agora relembro eu (teria os meus 6 anos…), havia ainda Manuel José e, depois, Nh’abola, Franque, e até (pasme-se!) Eusébio e Simões.

Parafraseando o grande Carlos Pinhão, “Ai que saudades, ai, ai…”.

É também um pouco da nossa “Memória”!

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10 Março, 2004 at 8:01 am 2 comentários

FC PORTO VENCE MANCHESTER UNITED

Três palavras: Justiça; Estrelinha; Campeão!

Não foi um jogo bonito, mas, no conjunto das duas partidas, fez-se justiça: o FC Porto jogou mais, foi superior e mereceu inteiramente a vitória na eliminatória.

A estrelinha de marcar o golo do empate no último minuto da eliminatória, quando já poucos acreditariam (o Manchester não se pode queixar… já ganhou uma Liga dos Campeões com dois golos nos “descontos”!).

O FC Porto (vencedor da Taça UEFA, é conveniente recordá-lo…) vai fazendo o seu caminho, até à final, até ser… campeão (!?).

Esta vitória perante o clube mais rico do mundo faz-me recordar outras duas eliminatórias: uma, em 1985, quando o FC Porto, a caminho da final da Taça das Taças eliminou o Aberdeen (um golo de Vermelhinho…), então a melhor equipa da Europa; a outra, logo em 1987, em Kiev, dias após o desastre de Tchernobyl, frente ao D. Kiev (também, na época, a equipa mais poderosa da Europa), abrindo portas à conquista da Taça dos Campeões Europeus e ao título de Campeão do Mundo.

Esta exuberância toda (de um benfiquista) parece-me justificada – normalmente, serão precisos muitos anos para que uma equipa portuguesa volte a eliminar – em Old Trafford – o Manchester United!

E, paradoxalmente, este FC Porto faz lembrar o Benfica dos anos 60 ou o de Eriksson (de 1983/84), quando transmitia a confiança de ser capaz de vencer qualquer adversário!

Parabéns FC Porto! Gostava de “tirar o meu chapéu” a José Mourinho (um verdadeiro líder de homens), mas gostaria de o fazer com (“o arrogante”) Mourinho como campeão europeu.

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9 Março, 2004 at 10:17 pm 1 comentário

NOVOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – POLÓNIA (II)

Mais tarde, Segismundo III (1587-1632), perdendo as guerras contra a Suécia e a Rússia, provocou a perda do poder da Polónia, perdendo também parte importante do seu território.

Em 1673, Sobieski foi nomeado rei da Polónia, derrotando, 10 anos depois, os turcos que sitiavam Viena. Apesar de ter recuperado a Ucrânia, a decadência acentuava-se, cada vez com maior intervenção da Rússia e Áustria nas decisões políticas.

A sucessão de Augusto II provocaria a Guerra da Sucessão Polaca, que duraria de 1731 a 1738.

Em 1772, o território polaco seria repartido, anexando a Prússia uma parte, com a Rússia a anexar a Lituânia, e a Áustria outra parte desse território. A Polónia perdia 211 000 km2, e 5 milhões de habitantes.

Em 1792, os polacos procuraram reagir, mas foram rapidamente vencidos pela Prússia e Rússia, que, conjuntamente com Áustria, repartiriam o resto do território, provocando a destruição da Polónia, transformada em protectorado russo (1793).

Em 1807, Napoleão formava o Ducado de Varsóvia, que desapareceria sete anos depois, sob o domínio russo, na sequência da derrota de Napoleão com a Rússia.

O Congresso de Viena de 1815 estabelecia uma nova entidade política, controlada pela Prússia e Áustria. Logo de seguida, seria fundado um novo Reino da Polónia, totalmente dependente da Rússia; o Czar Alexandre I era ao mesmo tempo rei da Polónia.

Em 1830, 1846 e 1863, registam-se novos levantamentos contra o domínio estrangeiro, com guerras polaco-russas, embora sempre sem sucesso. Conseguiriam, ainda assim, algum reconhecimento dos direitos do povo polaco, pela Áustria (1861) e pela Rússia (em 1905), nomeadamente com a autorização para o ensino da língua polaca.

Começam a organizar-se grupos que formariam o futuro exército polaco; durante a I Guerra Mundial, estas legiões lutariam contra a Rússia; em 1917, a Áustria e a Alemanha invadem o território, criando um estado polaco, sob a sua dependência.

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9 Março, 2004 at 6:33 pm

"BLOGOSFERA REGIONAL" (III)

Nesta recém-iniciada viagem pela “blogosfera regional”, fecha-se hoje a janela para os Açores, com mais quatro “blogues”: Olhómetro, Resistir, Rocha dos Bordões – Fórum Ilha das Flores e Vila Franca do Campo Ainda.

P. S. Obviamente, há muitos outros “blogues” açorianos. Aguardo portanto novas sugestões para divulgação…

P. S. 2 – Novos agradecimentos, ao Viajante no Tempo, Thomar e ao Fumaças.

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9 Março, 2004 at 1:31 pm 1 comentário

IRS – SOLIDARIEDADE

Parece-me ser esta uma boa oportunidade para recordar que, no preenchimento da declaração de IRS, podemos “reencaminhar” 0,5 % do imposto a pagar para uma instituição de solidariedade social, bastando para tal a sua identificação no Quadro 9 do Anexo H do Modelo 3 do IRS (indicação do nome e número de contribuinte da instituição beneficiária).

Indico de seguida algumas dessas instituições:

Abraço – Assoc. de Apoio a Doentes de VIH/SIDA
Rua da Rosa, 243 – 1º
1200-385 LISBOA
Telef. 21 342 59 29/21 397 42 98
Nº Contribuinte: 503 170 151

Ajuda de Berço – Crianças em Risco
Av. de Ceuta, nº 51 – loja 6A/B
1300 LISBOA
Telef. 21 362 82 74
Nº Contribuinte: 504 296 442

– Aldeias de Crianças SOS
Estrada do Livramento
Bicesse
2765 ESTORIL
Telef. 21 361 69 50
Nº Contribuinte: 500 846 812

AMI – Assistência Médica Internacional
Rua José do Patrocínio, 49
Marvila
1900 LISBOA
Telef. 21 790 10 98
Nº Contribuinte: 502 744 910

Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa – APCL
Av. Rainha D. Amélia
1600 LISBOA
Telef. 21 754 06 93
Nº Contribuinte: 506 610 624

Banco Alimentar Contra a Fome
Estação da C.P. Alcântara Terra – Armazém 1
Avenida de Ceuta
1300 LISBOA
Telef. 21 364 96 55
Nº Contribuinte: 502 671 858

– CADin – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil
Edifício CADin – Estrada da Malveira
2750-782 CASCAIS
Telef. 21 485 82 40
Nº Contribuinte: 506 285 871

Caritas Diocesana de Lisboa
Av. Sidónio Pais, 20-5ºD
1050-215 LISBOA
Telef. 21 357 33 86
Nº Contribuinte: 500 910 227

Comité Português para a UNICEF
Av. António Augusto de Aguiar, 56 – 2º Esq.
1069-115 LISBOA
Telef. 21 317 75 00
Nº Contribuinte: 500 883 823

Cruz Vermelha Portuguesa
Campo Grande, 28-6º
1200-360 LISBOA
Telef. 21 782 24 00
Nº Contribuinte: 500 745 749

Leigos para o Desenvolvimento
Estrada da Torre, nº 26
1769-014 LISBOA
Telef. 21 757 43 57 / 21 757 42 78
Nº Contribuinte: 501 917 705

Liga Portuguesa contra o Cancro
Av. Columbano Bordalo Pinhheiro, 57-3º
1070-061 LISBOA
Telef. 21 722 18 10
Nº Contribuinte: 500 967 768

– Ponto de Apoio à Vida – Acolhimento de Grávidas
R. Raoul Mesnier du Ponsard, 10
1750 LISBOA
Telef. 21 757 09 41
Nº Contribuinte: 504 706 942

Província Portuguesa da Congregação do Espírito Santo
Quinta Torre da Aguilha, edifício Seminário
2775 S. DOMINGOS DE RANA
Telef. 21 444 75 30
Nº Contribuinte: 500 729 360

SOL – Associação de Apoio às Crianças Infectadas com VIH/SIDA
Cç. Tapada, nº 149
1300 LISBOA
Telef. 21 362 57 71
Nº Contribuinte: 503 075 922

P. S. Esta relação de entidades – tendo por objectivo único a divulgação desta faculdade fiscal – é meramente exemplificativa; para além destas, há outras instituições de cariz social e também religioso, que qualificam igualmente para o efeito em causa.

P. S. 2 – Como é costume dizer-se, esta lista “não dispensa a consulta de…” (ou seja, deverão os dados a preencher em concreto ser objecto de confirmação, em particular no que respeita a números de contribuinte).

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9 Março, 2004 at 8:00 am 5 comentários

NOVOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – POLÓNIA (I)

Os primeiros habitantes do território polaco foram as tribos eslavas que se instalaram nas margens dos rios Oder e Vistula no Século I. O nome do país deriva da tribo dos polanos (povo que cultiva a terra).

Até ao Século XII, a Polónia seria uma monarquia hereditária. O primeiro rei conhecido foi Mieszko I (960-992), reconhecido como o fundador do Estado Polaco, que se converteu ao cristianismo, fundando o bispado de Poznan (966), reinando sobre a Polónia e Silésia, territórios posteriormente ampliados com a Morávia, pelo seu filho Boleslao I (vencedor da guerra polaco-germânica de 1002-1018).

No século XII, o território seria dividido entre os 5 filhos de Boleslao III, chegando a formar-se, em meados do século XIII, 20 ducados. O desmembramento do poder central e a debilidade de cada um dos duques levaram ao crescimento da autonomia da igreja e da nobreza, numa época em se registava grande afluência de colonos alemães.

Com Casimiro o Grande (1333-1370), a Polónia tornou-se uma monarquia testamentária, assumindo o rei (que passaria a ser eleito) o papel de árbitro entre a nobreza, o clero, a burguesia e os camponeses.

No final do séc. XIV, o rei Ladislao (de origem lituana), uniria os territórios polacos formando um poderoso império Polaco-Lituano, que ia desde a Prússia até ao Mar Negro e desde a Silésia até perto de Moscovo, povoado por grupos étnicos muito diversificados: polacos, lituanos, alemães, judeus, arménios e tártaros, com religiões católica, ortodoxa, arménia, judaica e muçulmana.

O seu descendente Ladislao II venceria a Ordem Teutónica de Tannenberg em 1410; contudo, Ladislao III pereceria em defesa contra o avanço otomano, impondo-se novamente o seu irmão Casimiro IV à Ordem Teutónica, anexando a Pomerânia e Danzig.

Com o fracasso da campanha expansionista de Alexandre I no estrangeiro, passa-se por uma fase de derrocada do império.

Em 1569, Segismundo II conseguiria novamente fazer com que a Lituânia aceitasse a União de Lublin, unindo os dois territórios, que mantinham cargos, direitos e exércitos separados. O século XVI seria o .século de ouro. da Polónia.

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8 Março, 2004 at 6:08 pm

"BLOGOSFERA REGIONAL" (II)

Nesta “viagem pela blogosfera regional”, abrindo novas janelas, continuo hoje nos Açores, com referência a mais quatro “blogues”: Fayal – Vivências Numa Ilha, Foguetabraze, Ilhas e Mulher Mariense.

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8 Março, 2004 at 1:47 pm

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

A propósito do “Dia Internacional” que hoje se assinala, merecem referência as condecorações com que o Presidente da República, Jorge Sampaio, distingue: a enfermeira Adelaide Silva; as médicas Amélia Silva Leitão, Isabel Galriça Neto e Maria da Luz Santos Pereira; a mediadora sócio-cultural Anabela de Sá Abreu; Armandina Soares; a polícia Florbela Alves Carrilho; as escritoras Isabel Barreno e Teresa Horta; a jornalista Isabel Stilwell; a maestrina Joana Carneiro; a economista Manuela Morgado; Maria da Luz Madruga Santos; Maria Emília Brederode Santos; a jurista Maria Isabel Monteiro; a vice-presidente da Associação Nacional de Farmácias, Maria da Luz Sequeira; a bailarina Olga Roriz; Rosália Vargas; a atleta Vanessa Fernandes; e a empresária Vera Pires Coelho.

P. S. Bastante pertinente esta entrada no 100nada, a reencaminhar-nos para “blogues infantis“.

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8 Março, 2004 at 12:35 pm

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