NOVOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – POLÓNIA (III)
O Tratado de Versailles de 1918 reconheceria o Estado Polaco, que ressurgia assim como país independente, cujo território se compunha pela .Pequena Polónia., .Grande Polónia. e parte da Pomerânia, unindo-se ainda a parte da Lituânia central, estabelecendo-se então a República Polaca, com as fronteiras estabelecidas pelo Tratado de Riga de 1921. O país seria então dominado por um regime militar.
Quando os polacos se recusam a ceder Dantzig aos alemães, tal é tomado como pretexto para a invasão do país, a 1 de Setembro de 1939, desencadeando a II Guerra Mundial, vindo os alemães a ocupar todo o território polaco (após uma primeira fase de repartição do território com a Rússia), com o genocídio da sua população judia.
Em 1945, na Conferência de Ialta, foram fixadas as novas fronteiras da Polónia (com a cedência de parte importante do território de leste à União Soviética e a deslocação da fronteira cerca de 300 km para Oeste, absorvendo parte da Alemanha), instalando-se um governo comunista, sendo votada, em 1947, a Constituição da República Popular Polaca, posteriormente revista pela Constituição de 1952.
Em 1956, a influência da igreja católica, baseando-se na insatisfação da população, origina a primeira insurreição contra o poder comunista, seguindo um modelo estalinista, conseguindo-se na época uma primeira abertura do regime.
Nos anos 70, Edward Gierek inicia uma política de aproximação ao Vaticano. Em 1976, teria início uma fase de greves em protesto contra o aumento do custo de vida, levando à reforma da Constituição, na sequência da pressão de grupos católicos e intelectuais.
Em 1979, a visita do Papa João Paulo II provoca uma grande vaga popular, levando a que o Sindicato .Solidariedade., dirigido por Lech Walesa, fosse reconhecida pelo governo. Uma nova onda de greves grassa no país, levando à demissão de Gierek.
Em 1981, o chefe do governo, Wojciech Jaruzelski (suportado pela União Soviética), recusa a petição do .Solidariedade. para a realização de eleições livres, impondo a lei marcial e prendendo os líderes sindicais, proibindo o sindicato, estabelecendo um junta militar para dirigir o país.
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