Archive for 26 Março, 2004
"BLOGOSFERA REGIONAL" (XX)
Permitir-me-ão que me demore um pouco mais em visita aos “blogues” do meu Distrito: Santarém; hoje e nos próximos 2 dias, do Ribatejo Norte até ao Ribatejo Sul, passaremos por Abrantes, Coruche, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal e, claro, por Tomar!
– Abrantes
– Mar de Abrantes
– Conspirações da Vila de Coruche.
– Coruche.
P. S. Novo agradecimento, ao Nuno Guerreiro, da Rua da Judiaria.
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"LEITURA COMENTADA" DE MACHADO DE ASSIS
A editora Candide resolveu colocar a juventude a ler de uma forma simples e eficaz: através da Internet.
Encontra-se disponível, desde segunda-feira, a página de Machado de Assis – “Leitura comentada”, com base no seguinte conceito: disponibilizar diariamente um novo capítulo de “Dom Casmurro”, promovendo desta forma uma leitura “comunitária” da obra-prima do realismo brasileiro, beneficiando ainda da interactividade (possibilidade de troca de impressões online entre os leitores).
Nos primeiros dias, mais de 10 mil pessoas acederam já à página; o sucesso da iniciativa levou a editora a planear já, depois da leitura de “D. Casmurro”, a apresentação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”.
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PORTUGAL – NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (X)
“Muitos autores têm procurado resposta para esta pergunta: a partir de que momento se deve considerar que Portugal foi um estado independente? A dificuldade que todos sentiram em encontrar uma solução resulta de que a independência portuguesa não se verificou, como acontece com os Estados modernos, num momento determinado e politicamente bem definido. Foi sendo forjada ao longo de um processo que se desdobra em várias etapas, das quais as mais importantes parecem ter sido a revolta de D. Afonso Henriques e a conquista do governo do condado, em 1128, a paz de Tui, de 1137, a conferência de Samora e a enfeudação ao papa, em 1143, o desaparecimento do título de imperador com a morte de Afonso VII, em 1157, e por último a bula papal de 1179, com o reconhecimento da nova monarquia pela Santa Sé.
A independência portuguesa não pode desligar-se do quadro geral da política dos reinos cristãos da Península. O rei Afonso VI tinha conseguido impor o seu poder a grande parte da Espanha.
…
Mas, quando, em 1109, morreu, desencadeou-se uma reacção forte e generalizada contra o crescente poder dos Leoneses. A herdeira do trono, rainha Urraca, disputou durante anos com o rei de Aragão a chefia política da Espanha cristã e discutiu também com o arcebispo de Compostela a autoridade sobre a Galiza. O conde das Astúrias revoltou-se e tratou com o imperador de igual para igual; vencido por fim, refugiou-se em Portugal.”
“História concisa de Portugal”, José Hermano Saraiva
P. S. Parabéns ao João Carvalho Fernandes pelo primeiro aniversário do Fumaças!
P. S. 2 – A visitar também, o “blogue” de Noam Chomsky (também já com uma página na net).
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