Archive for Abril, 2004
UNIÃO EUROPEIA A 25
A partir deste momento (00h00 de 1 de Maio, na Europa Central), a União Europeia integra 10 novos Estados-membros: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e R. Checa – que se juntam a França, Alemanha, Itália, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Portugal, Espanha, Áustria, Finlândia e Suécia -, passando a contar com uma população de cerca de 450 milhões de habitantes, no que constitui o maior passo da sua história, no caminho para a união dos povos europeus, num espaço de democracia multicultural e plurilinguístico.
O funcionamento das Instituições Europeias verá acrescido o seu grau de complexidade, com o acréscimo de 2/3 do número de países intervenientes nos processos de decisão; mas não apenas em termos quantitativos ou de “equilíbrio de poderes”; também qualitativamente, na medida em que os novos membros terão as suas próprias .agendas. ou pontos de interesse a .defender., impondo uma nova dinâmica política, com reflexos para todos os países-membros.
As grandes questões em debate, da “Constituição Europeia”, da Política Agrícola Comum, (da afectação) dos Fundos Estruturais, da Administração Pública, das Relações Externas, do .Euro-cepticismo., assim como da adesão ao Euro, não poderão constituir, não obstante, uma barreira intransponível a um desenvolvimento mais harmonioso desta .nova Europa., que, necessariamente, terá de se preparar para futuros alargamentos num futuro próximo…
[1261]
EURO 2004 (XXV) – 1980
Fase Final (Itália)
GRUPO A
RFA – Checoslováquia – 1-0
Holanda – Grécia – 1-0
RFA – Holanda – 3-2
Checoslováquia – Grécia – 3-1
Checoslováquia – Holanda – 1-1
RFA – Grécia – 0-0
1º RFA (5); 2º Checoslováquia (3); 3º Holanda (3); 4º Grécia (1)
GRUPO B
Bélgica – Inglaterra – 1-1
Itália – Espanha – 0-0
Bélgica – Espanha – 2-1
Itália – Inglaterra – 1-0
Inglaterra – Espanha – 2-1
Itália – Bélgica – 0-0
1º Bélgica (4); 2º Itália (4); 3º Inglaterra (3); 4º Espanha (1)
3º / 4º lugar
Itália – Checoslováquia – 1-1 (8-9 na marcação de pontapés da marca de grande penalidade)
Final
RFA – Bélgica – 2-1
1º RFA
2º Bélgica
3º Checoslováquia
4º Itália
5º Holanda
6º Inglaterra
7º Espanha
8º Grécia
Campeões – Schumacher, Kaltz, Stielike, K. H. Forster, Dietz, Schuster, Briegel, H. Muller, Rummenigge, Hrubesch, Klaus Allofs, Cullman, Maier, Burdenski, Nigbur, Zewe, Martin, B. Forster, Votava, Bonhof, Zimmermann, Magath, Matthaus, Memmering, Abramczik, Borchers, Fischer, Toppmoller, Kelsch, Nickel e Dell’Haye.
Melhores marcadores – Keegan (Inglaterra), 7 golos; Fischer (Alemanha), 6 golos; Van Der Elst (Bélgica), Klaus Allofs (Alemanha) e Mavros (Grécia), 5 golos.
[1260]
"A DINÂMICA DO ALARGAMENTO"
“O processo de integração dos novos membros realiza-se a vários níveis. Numa primeira fase, participam, logo a partir do primeiro dia, nas estruturas institucionais que gerem a União. Os respectivos ministros tomam decisões juntamente com os seus pares no Conselho da União Europeia, enviam os seus representantes eleitos para o Parlamento Europeu e cada um nomeia um membro da Comissão Europeia. As respectivas línguas oficiais passam a ser línguas oficiais da União.
Numa segunda fase, a sua integração é promovida pelo acesso aos programas e fundos da União em relação aos quais os recursos limitados da União são partilhados de forma a dar prioridade aos mais necessitados. No passado, tal permitiu prestar um apoio especial às regiões e aos países mais pobres da União Europeia. Para tal, foram-lhes disponibilizados 21 750 mil milhões de euros dos fundos estruturais e do Fundo de Coesão da União para o período decorrente da adesão em Maio de 2004 até ao final de 2006. Os novos membros beneficiam também do apoio aos seus agricultores ao abrigo da política agrícola comum, se bem que numa base progressiva.
A adesão à União Europeia implica deveres, obrigações e direitos. Durante as negociações de adesão, cada novo membro adoptou a legislação em vigor da União (o «acervo comunitário»).
(…)
Tal como com os alargamentos anteriores, um mecanismo de salvaguarda protege os Estados-Membros de dificuldades imprevistas decorrentes do alargamento. Esse mecanismo é extinto três anos após a adesão dos novos membros.”
“A Europa em movimento”, Comissão Europeia
[1259]
"PELOS CAMINHOS DA BLOGOSFERA" (III)
A .sacana. da Catarina .foi-se embora…. e deixa-nos apenas páginas em branco. Chamo-lhe .sacana. afectuosamente. (.inspirado. no Ivan).
UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (XII)
Ora bem, o que respondem os acusados quando são postos perante estas afirmações?
EURO 2004 (XXIV) – 1980
GRUPO 5
França – Suécia – 2-2 / 3-1
Suécia – Checoslováquia – 1-3 / 1-4
Luxemburgo – França – 1-3 / 0-3
Checoslováquia – França – 2-0 / 1-2
Luxemburgo – Checoslováquia – 0-3 / 0-4
Suécia – Luxemburgo – 3-0 / 1-1
1º Checoslováquia (10); 2º França (9); 3º Suécia (4); 4º Luxemburgo (1)
GRUPO 6
Finlândia – Grécia – 3-0 / 1-8
Finlândia – Hungria – 2-1 / 1-3
URSS – Grécia – 2-0 / 0-1
Hungria – URSS – 2-0 / 2-2
Grécia – Hungria – 4-1 / 0-0
Finlândia – URSS – 1-1 / 2-2
1º Grécia (7); 2º Hungria (6); 3º Finlândia (6); 4º URSS (5)
GRUPO 7
P. Gales – Malta – 7-0 / 2-0
P. Gales – Turquia – 1-0 / 0-1
Malta – RFA – 0-0 / 0-8
Turquia – Malta – 2-1 / 2-1
Turquia – RFA – 0-0 / 0-2
P. Gales – RFA – 0-2 / 1-5
1º RFA (10); 2º Turquia (7); 3º P. Gales (6); 4º Malta (1)
[1256]
"O PROCESSO DO ALARGAMENTO"
“Não é de estranhar que tenham passado 15 anos desde a queda do comunismo em 1989 até a adesão à União. O processo de ajustamento para satisfazer as condições de adesão pode ser difícil e moroso.
O Reino Unido fez duas tentativas antes de aderir em 1973 juntamente com a Dinamarca e a Irlanda. A Grécia aderiu em 1981, seis anos após ter apresentado o pedido de adesão, ao passo que Espanha e Portugal aderiram em 1986 após dez anos de esforços. Já a adesão da Áustria, da Finlândia e da Suécia em 1995 foi um processo relativamente rápido.
Os novos Estados-Membros da Europa Central e Oriental tiveram que percorrer um longo caminho. Não tinham estruturas políticas, económicas e jurídicas estabelecidas que permitissem a sua rápida adesão à União. Era, por conseguinte, óbvio que o processo de adesão levaria tempo, apesar de os líderes da União terem começado a enviar sinais políticos positivos para os encorajar à adesão pouco após a queda do muro de Berlim em 1989. A primeira prioridade era ajudar os candidatos a avançarem para uma economia de mercado e para uma democracia pluralista estável. As negociações de adesão propriamente ditas só se iniciaram mais tarde, em Março de 1998.”
“A Europa em movimento”, Comissão Europeia
[1255]
"PELOS CAMINHOS DA BLOGOSFERA" (II)
No Segundo Sentido, escreve Rodrigo Moita de Deus:
“Como novato na blogosfera deixei-me surpreender pela enorme quantidade de gente que escrevia bem e pensava melhor. Cristãos, judeus, brancos, pretos, amarelos, encarnados e conservadores. De todo o tipo de gente, de todo o tipo de ideias. Olho para o país e para o mundo real e pergunto onde é que eles andam? Agarrados aos computadores, presumo.”
[1254]
"PELOS CAMINHOS DA BLOGOSFERA" (I)
Em viagem pela blogosfera, leio – no Icosaedro – esta entrada, com “matéria para reflexão”:
“Hoje fizeram-me muitas perguntas sobre os blogs e a blogosfera, mas a que mais retive foi aquela que surgiu mais como uma asserção do que propriamente uma interrogação: Já não és capaz de largar o blog…
Nesse preciso momento dei-me conta que mesmo que na próxima semana decida acabar com o icosaedro, muito provavelmente estarei de volta na semana seguinte, debaixo do mesmo ou de outro endereço. É a diferença entre continuar como antes ou dizer “existo e esta é a prova disso” sempre que se carrega naquele botão “Publicar”.
Será possível voltar a ser tudo como antes, depois de dias e dias a afirmar, perante uma plateia desconhecida e potencialmente ilimitada, que se existe?”
P. S. Obrigado ao Pedro, do Icosaedro.
[1253]
UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (XI)
.«Mas confessam o quê?», perguntou Belbo.
«Confessam exactamente aquilo que já estava escrito na ordem de prisão.