Archive for 20 Abril, 2004
48′ E 15”… OU A MAGIA DO FUTEBOL
Decorria o 48º minuto (!) do “Telejornal” da TVI, quando Miguel Sousa Tavares colocou ponto final no primeiro tema do dia: “A Europa sabe lá quem é Valentim Loureiro!…”
… 15 segundos foi o tempo que Nonda (avançado do Monaco) necessitou para, entrando em campo aos 83 minutos, tocar pela primeira vez na bola, e marcar o 3º golo da sua equipa que – mesmo jogando meia hora com apenas 10 jogadores – conseguiu passar o resultado de 1-1 para 3-1, no jogo Monaco-Chelsea das 1/2 finais da Liga dos Campeões Europeus, entrando na “rota da Final”, assim fazendo reviver a magia do futebol… que já experimentara na eliminatória anterior, ao eliminar o “todo poderoso” Real Madrid.
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EURO 2004 (XVII) – 1976
GRUPO 1
Inglaterra – Checoslováquia . 3-0 / 1-2
Inglaterra – Portugal . 0-0 / 1-1
Inglaterra – Chipre . 5-0 / 1-0
Checoslováquia – Chipre . 4-0 / 3-0
Checoslováquia – Portugal . 5-0 / 1-1
Chipre – Portugal – 0-2 / 0-1
1º Checoslováquia (9); 2º Inglaterra (8); 3º Portugal (7); 4º Chipre (0)
GRUPO 2
Áustria – P. Gales . 2-1 / 0-1
Luxemburgo – Hungria . 2-4 / 1-8
P. Gales – Hungria . 2-0 / 2-1
P. Gales – Luxemburgo . 5-0 / 3-1
Luxemburgo – Áustria . 1-2 / 2-6
Áustria – Hungria . 0-0 / 1-2
1º P. Gales (10); 2º Hungria (7); 3º Áustria (7); 4º Luxemburgo (0)
GRUPO 3
Noruega – I. Norte . 2-1 / 0-3
Jugoslávia – Noruega . 3-1 / 3-1
Suécia – I. Norte . 0-2 / 2-1
I. Norte – Jugoslávia . 1-0 / 0-1
Suécia – Jugoslávia . 1-2 / 0-3
Suécia – Noruega . 3-1 / 2-0
1º Jugoslávia (10); 2º I. Norte (6); 3º Suécia (6); 4º Noruega (2)
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UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (II)
Não, quero dizer, a história todos a sabem. Há a primeira Cruzada, está bem? E eis que em 1118, sob o reinado de Balduíno II, chegam nove personagens, guiadas por um certo Hugo de Payns, e constituem o primeiro núcleo de uma Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo: uma ordem monástica, mas com espada e armadura.
"EVOLUÇÃO" (!?)
Não sei se o autor do “slogan” da “Evolução” terá podido percepcionar por completo – e antecipadamente – as implicações que esta ideia “peregrina” iria ter… Não sei se existia uma intenção deliberada de “apagar a Revolução”. Não restam dúvidas de que se quis pôr a tónica no percurso “pós-PREC”, como se as consequências (neste caso, os efeitos) não decorressem das causas.
O que me parece também inegável é que esta “história do R” vem mais uma vez colocar em evidência a dinâmica da blogosfera, com alguns textos muito bons, como o de Rui Tavares (ontem no Barnabé), mas também os de Paulo Querido (n’O Vento Lá Fora – ver também aqui) e o de Luís Ene (no Ene Coisas) e, já antes, de Luís Rainha no (Blogue de Esquerda – ver também aqui) e ainda este de José Mário Silva. Leia-se também a Internet para as Domésticas. E, a terminar, esta “entrada” do genial Ricardo Araújo Pereira (Gato Fedorento).
É que se há discussão “lá fora, no mundo real”, não tive ainda oportunidade de ver, sobretudo na imprensa “tradicional” – supostamente com maiores responsabilidades neste debate -, textos desta qualidade…
Adenda: Contrariando o parágrafo anterior, ler o artigo de Vital Moreira, hoje no “Público” (ver “entrada estendida”)… e, também, no “blogue” (Causa Nossa). E, a 21 de Abril, novo artigo a ler, de Nuno Severiano Teixeira, agora no Diário de Notícias (ver também em “entrada estendida”).
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(mais…)
25 DE ABRIL – "O SÉCULO"
Às 8h45, era emitido nova comunicação (essencialmente, reafirmando o teor do comunicado precedente):
“As Forças Armadas iniciaram uma série de acções com vista à libertação do País do regime que há longo tempo o domina.
Nos seus comunicados, as Forças Armadas têm apelado para a não intervenção das forças policiais, com o objectivo de se evitar derramamento de sangue. Embora este desejo se mantenha firme, não se hesitará em responder, decidida e implacavelmente, a qualquer oposição que venha a manifestar-se.
Consciente de que interpreta os verdadeiros sentimentos da nação, o movimento das Forças Armadas prosseguirá na sua acção libertadora e pede à população que se mantenha calma e que recolha às suas residências.
Viva Portugal!”
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