Archive for 19 Abril, 2004

EURO 2004 (XVI) – 1976

A 5ª Edição do Campeonato da Europa teria uma fase final (disputada em 1976 na Jugoslávia) muito peculiar: todos os jogos terminaram empatados, tendo sido portanto necessário disputar prolongamentos de desempate em todos eles!

Mais difícil ainda: na final, entre a RFA (campeã mundial em 1974) e a Checoslováquia, o prolongamento não ditou o vencedor; pela primeira vez na história da prova, teve de recorrer-se ao desempate por via da marcação de pontapés da marca de grande penalidade, com um magistral golo decisivo de Panenka (um .chapéu. a Sepp Maier . possivelmente o melhor guarda-redes de todos os tempos, lugar que disputa talvez com Gordon Banks ., fazendo a bola subir e, de imediato, descer de forma abrupta).

A estrutura da prova manteve-se inalterada em relação à edição anterior, novamente com 32 países participantes, repartidos, numa primeira fase, em 8 grupos de 4 equipas, apurando-se o vencedor de cada grupo para os 1/4 final.

Na fase de grupos, a surpresa de um vencedor inesperado, o P. Gales, num grupo de que faziam parte a Hungria e a Áustria.

O Luxemburgo continuou a ser .a vítima. (derrota de 1-8 com a Hungria e 2-6 com a Áustria); a Roménia venceria também a Dinamarca por 6-1, mas a maior .goleada. foi aplicada pela RFA (8-0 a Malta). O Chipre e Luxemburgo seriam as únicas equipas apenas com derrotas (6).

Pela primeira vez, foram introduzidas as substituições nos jogos da fase final.

A Holanda, vice-campeã mundial, ficaria, desta vez, pelas meias-finais, perdendo com o futuro campeão.

. Tal como Portugal, inserido num grupo muito forte (em que seria 3º), ganho pela Checoslováquia (que impôs a Portugal uma pesada derrota por 5-0, tendo, no jogo em casa, a equipa portuguesa obtido um empate com o futuro campeão), seguindo-se a Inglaterra no lugar imediato (acabaria afastada da prova pelos dois empates cedidos frente a Portugal, um deles em Wembley).

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19 Abril, 2004 at 7:15 pm

MEGA FERREIRA E LISBOA

Não tive ainda oportunidade de ver referência na blogosfera à crónica / artigo de opinião de António Mega Ferreira, na revista .Visão. (edição de 15 a 21 de Abril), sob o título .Lisboa, minguante..

Escreve Mega Ferreira: .Ciclicamente (quando saem os resultados de um novo censo), erguem-se vozes de alarme perante aquilo que é o decréscimo continuado da população do concelho de Lisboa. Quando eu era adolescente, Lisboa tinha «cerca de um milhão de habitantes», dizia-se, para arredondar o prestígio da metrópole; hoje, são pouco mais de 650 mil os que ainda residem no perímetro do concelho..

E, na sequência de uma análise em que diagnostica os problemas que afectam Lisboa, Mega Ferreira conclui: .E, no entanto, nunca se fez sentir tanto a falta de uma política de promoção que seja capaz de devolver à cidade a sua atractividade como lugar de residência, de trabalho e de lazer. Também é para isso que se elege uma gestão autárquica. Esta ou outra..

Estará Mega Ferreira exclusivamente numa posição de .observador. / comentador? Poderão os últimos dois períodos do texto ser apercebidos como uma forma de posicionamento para uma .intervenção mais activa. do autor? Depois dos .sucessos. que teve na acção que desenvolveu ao serviço da Parque Expo na requalificação urbana da zona oriental da cidade de Lisboa, poderá / quererá Mega Ferreira .abalançar-se. a uma tarefa de índole .mais abrangente., ao nível dos Paços do Concelho?

[1202]

19 Abril, 2004 at 6:10 pm 2 comentários

UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (I)

Quem foram os Templários? A história dos Templários é uma verdadeira epopeia!… Deixemos Umberto Eco contá-la, numa fabulosa narrativa, a partir de excertos de .O Pêndulo de Foucault., a revisitar ao longo das próximas duas semanas.

Continue Reading 19 Abril, 2004 at 12:31 pm

25 DE ABRIL – "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Às 7h30, Luís Filipe Costa lia o 5º comunicado do dia:

“Aqui posto de comando das Forças Armadas.

Conforme tem sido transmitido, as Forças Armadas desencadearam, na madrugada de hoje, uma série de acções com vista à libertação do País do regime que há longo tempo o domina.

Nos seus comunicados as F. A. têm apelado para a não intervenção das forças policiais, com o objectivo de se evitar derramamento de sangue. Embora este desejo se mantenha firme, não se hesitará em responder, decidida e implacavelmente, a qualquer oposição que se venha a manifestar.

Consciente de que interpreta verdadeiros sentimentos da Nação, o M. F. A. prosseguirá na sua acção libertadora, e pede à população que se mantenha calma e que recolha às suas residências.

Viva Portugal.”

[1200]

19 Abril, 2004 at 8:27 am 2 comentários


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