Archive for 25 Março, 2004
"BLOGOSFERA REGIONAL" (XIX)
Concluindo a visita aos “blogues” do Distrito do Porto:
– Porto do Infante (Porto)
– PuroVinagre (Vila do Conde)
– S. Romão do Coronado
– Vila do Conde Quasi Diário (Vila do Conde).
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EURO 2004 (II) – 1960
Resultados da I Edição do Campeonato da Europa (cuja fase final foi disputada em França, em 1960):
Eliminatória Preliminar
R. Irlanda – Checoslováquia – 2-0 / 0-4
1/8 Final
Dinamarca – Checoslováquia – 2-2 / 1-5
França – Grécia – 7-1 / 1-1
RDA – Portugal – 0-2 / 2-3
Jugoslávia – Bulgária – 2-0 / 1-1
Noruega – Áustria – 0-1 / 2-5
Polónia – Espanha – 2-4 / 0-3
Roménia – Turquia – 3-0 / 0-2
URSS – Hungria – 3-1 / 1-0
1/4 Final
França – Áustria – 5-2 / 4-2
Portugal – Jugoslávia – 2-1 / 1-5
Roménia – Checoslováquia – 0-2 / 0-3
Espanha – URSS (apurada a URSS, por recusa da Espanha – “de Franco” – de jogar com a URSS)
1/2 Finais (França)
França – Jugoslávia – 4-5
URSS – Checoslováquia – 3-0
3º / 4º Lugar (França)
França – Checoslováquia – 0-2
Final (França)
URSS – Jugoslávia – 2-1
Classificação
1º URSS
2º Jugoslávia
3º Checoslováquia
4º França
Campeões: Yashin, Thekheli, Krutikov, Voinov, Maslenkin, Netto, Metreveli, Ivanov, Ponedelnik, Bubukin e Meskhi; Beliayev, Kesariev, Kuznietzov, Chokheli, Tzarev, Isaev, Simonian, Mamedov e Ilyin.
Melhores marcadores: Bubernik (Checoslováquia), Fontaine (França) e Vincent (França), 5 golos; Nemec (Áustria) e Galic (Jugoslávia), 4 golos.
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"ASSUSTADOR"
Nota prévia: hoje, é dia de “umbiguismo” (justificado, creio eu…)
“Isto começa a assustar-me”: ontem, 3º lugar no ranking do Weblog.com.pt, com 798 (!) visitas (logo após os inatingíveis Barnabé e Blogue de Esquerda)!
Bem sei que é uma posição “espúria” (há muitos outros “blogues” melhores que este); que é uma posição circunstancial (tal como na vida, também aqui há flutuações, “altos e baixos”… nem sempre de compreensão imediata); mas permita-se-me dizer também que acho que não é uma “classificação” acidental (na medida em que não resulta, em particular, de nenhuma “entrada” ou imagem mais sensacional(ista) ou atractiva).
Ao longo de nove meses, o Memória Virtual tem servido (muitas vezes) como um “repositório” de informação (geralmente dispersa por muitas fontes), construindo, “paulatinamente”, isso mesmo – uma pequena “memória virtual” de assuntos que me interessam. Tem sido (nomeadamente, entre outras coisas) um “trabalho” de pesquisa, compilação, resumo, síntese e centralização de dados, que me tem dado muito prazer, com o qual tenho aprendido imenso e que me tem proporcionado conhecer alguns (bastantes) “amigos virtuais”.
Na minha vida profissional, pela posição que desempenho, sei bem que, “o mais difícil não é chegar ao topo”, o mais difícil é manter-se lá; é como se tivéssemos, todos os dias, que “partir do zero”, tendo de demonstrar, a cada novo dia, que somos capazes e merecedores de continuar a justificar a confiança que em nós foi delegada.
As classificações que este “blogue” tem tido nas últimas semanas são um facto gerador de responsabilidade acrescida, mas, mais que isso, constituem um fantástico incentivo e uma grande motivação a continuar sempre. OBRIGADO a todos!
A fechar, talvez “raiando a fronteira da arrogância” (longe de mil tal postura!), como diz José Mourinho, o FC Porto é capaz, hoje, de vencer qualquer equipa do mundo, mas não lhe peçam para, no mesmo ano, vencer, sucessivamente, três ou quatro das melhores equipas do mundo… Mourinho não quer confessar publicamente o seu sonho de ser Campeão Europeu.
Por mim, não “ambiciono”, nem sequer em privado (!) chegar “mais longe na tabela” do que o atingido ontem… (claro que é possível superar, em determinado dia, um outro “blogue mais famoso”, mas, “todos” ao mesmo tempo, é uma utopia que nunca me moveu).
Já vai longo o “umbiguismo”, mas termino com um comentário/reflexão: Que “diferença” entre o “Top 25” do Weblog.com.pt e o do “Blogs.Sapo.pt“!… Parabéns (e obrigado) ao Paulo Querido.
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PORTUGAL – NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (IX)
“Desde os fins do século IX começam a aparecer referências a um condado Portucalense, de fronteiras muito imprecisas, mas que abrangia terras no Minho e ao sul do Douro. A designação provinha de a principal povoação ser Portucale, situada próxima da foz do Douro, que foi “restaurada” e povoada nos meados do século IX pelo conde Vimara Peres.
Foi uma descendente desse conde, a célebre condessa Mumadona, quem fundou um convento em Guimarães e mandou construir o castelo de S. Mamede; essa foi a origem da povoação que serviu de capital ao condado e que teve uma importante função política nos primeiros tempos da vida nacional.
…
Afonso VI de Leão e Castela dispõe de grandes forças e de grande prestígio na Europa Cristã; foi ele que forneceu uma grande parte dos recursos para a construção de Cluny III, o mais majestoso templo que até então a cristandade erguera.
Talvez essa ligação com a Ordem de Cluny e com o seu chefe, Santo Hugo, explique a vinda à Península de dois membros da alta nobreza, da casa dos duques da Borgonha: D. Raimundo e D. Henrique. Afonso VI casou-os com as filhas: o primeiro com D. Urraca, que viria a ser herdeira do trono, e o segundo com uma filha bastarda, D. Teresa. Ao primeiro entregou o governo da Galiza; ao segundo, o condado Portucalense, que integrava agora as duas antigas unidades condais, a norte e a sul do curso do Douro.”
“História concisa de Portugal”, José Hermano Saraiva
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