Archive for 8 Março, 2004
NOVOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – POLÓNIA (I)
Os primeiros habitantes do território polaco foram as tribos eslavas que se instalaram nas margens dos rios Oder e Vistula no Século I. O nome do país deriva da tribo dos polanos (povo que cultiva a terra).
Até ao Século XII, a Polónia seria uma monarquia hereditária. O primeiro rei conhecido foi Mieszko I (960-992), reconhecido como o fundador do Estado Polaco, que se converteu ao cristianismo, fundando o bispado de Poznan (966), reinando sobre a Polónia e Silésia, territórios posteriormente ampliados com a Morávia, pelo seu filho Boleslao I (vencedor da guerra polaco-germânica de 1002-1018).
No século XII, o território seria dividido entre os 5 filhos de Boleslao III, chegando a formar-se, em meados do século XIII, 20 ducados. O desmembramento do poder central e a debilidade de cada um dos duques levaram ao crescimento da autonomia da igreja e da nobreza, numa época em se registava grande afluência de colonos alemães.
Com Casimiro o Grande (1333-1370), a Polónia tornou-se uma monarquia testamentária, assumindo o rei (que passaria a ser eleito) o papel de árbitro entre a nobreza, o clero, a burguesia e os camponeses.
No final do séc. XIV, o rei Ladislao (de origem lituana), uniria os territórios polacos formando um poderoso império Polaco-Lituano, que ia desde a Prússia até ao Mar Negro e desde a Silésia até perto de Moscovo, povoado por grupos étnicos muito diversificados: polacos, lituanos, alemães, judeus, arménios e tártaros, com religiões católica, ortodoxa, arménia, judaica e muçulmana.
O seu descendente Ladislao II venceria a Ordem Teutónica de Tannenberg em 1410; contudo, Ladislao III pereceria em defesa contra o avanço otomano, impondo-se novamente o seu irmão Casimiro IV à Ordem Teutónica, anexando a Pomerânia e Danzig.
Com o fracasso da campanha expansionista de Alexandre I no estrangeiro, passa-se por uma fase de derrocada do império.
Em 1569, Segismundo II conseguiria novamente fazer com que a Lituânia aceitasse a União de Lublin, unindo os dois territórios, que mantinham cargos, direitos e exércitos separados. O século XVI seria o .século de ouro. da Polónia.
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"BLOGOSFERA REGIONAL" (II)
Nesta “viagem pela blogosfera regional”, abrindo novas janelas, continuo hoje nos Açores, com referência a mais quatro “blogues”: Fayal – Vivências Numa Ilha, Foguetabraze, Ilhas e Mulher Mariense.
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DIA INTERNACIONAL DA MULHER
A propósito do “Dia Internacional” que hoje se assinala, merecem referência as condecorações com que o Presidente da República, Jorge Sampaio, distingue: a enfermeira Adelaide Silva; as médicas Amélia Silva Leitão, Isabel Galriça Neto e Maria da Luz Santos Pereira; a mediadora sócio-cultural Anabela de Sá Abreu; Armandina Soares; a polícia Florbela Alves Carrilho; as escritoras Isabel Barreno e Teresa Horta; a jornalista Isabel Stilwell; a maestrina Joana Carneiro; a economista Manuela Morgado; Maria da Luz Madruga Santos; Maria Emília Brederode Santos; a jurista Maria Isabel Monteiro; a vice-presidente da Associação Nacional de Farmácias, Maria da Luz Sequeira; a bailarina Olga Roriz; Rosália Vargas; a atleta Vanessa Fernandes; e a empresária Vera Pires Coelho.
P. S. Bastante pertinente esta entrada no 100nada, a reencaminhar-nos para “blogues infantis“.
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1 ANO DE WEBJORNALISMO.COM
Parabéns ao João Canavilhas pelo 1º aniversário do Webjornalismo.com, um “site” sobre jornalismo na internet.
A propósito de “Memória”, remeto para o excelente artigo do referido autor (docente das disciplinas de História dos Media, Géneros Jornalísticos e Atelier de Jornalismo na Universidade da Beira Interior), “A Internet como Memória“, com o seguinte “mote”:
“No dia em que a British Pathe colocou todo o seu arquivo na World Wide Web foi dado mais um importante passo no sentido da afirmação da Internet como memória colectiva da Humanidade. Cerca de quatro horas depois do lançamento do site já se registavam cerca de 15 mil acessos e 3500 downloads de filmes. Outro projecto que revela a importância da Internet como memória é o projecto MyLifeBits, liderado por Gordon Bell. Este projecto, desenvolvido pelo Media Presence Research Group, recupera uma ideia de Vannevar Bush que, num artigo publicado em 1945, introduziu o termo .Memex. para designar um equipamento digital que permitiria arquivar livros, mensagens, gravações e comunicações pessoais, dispondo ainda de um sistema de pesquisa rápido e flexível. Um e outro caso são exemplos que se juntam às dezenas de fóruns de discussão, às centenas de bibliotecas e museus on-line e aos milhares de mass media que todos os dias colocam na web informações sobre os acontecimentos mais marcantes do dia. Mas esta enorme quantidade de informação disponível não é, só por si, uma marca distintiva da Internet em relação aos outros mass media. O que a distingue é a possibilidade desse arquivo ser imediato e global, reduzindo o espaço e o tempo a um momento.”
P. S. Hoje, no “Tomar“, pode começar a conhecer a “Lenda de Santa Iria“, contada por Almeida Garret, em “Viagens na Minha Terra“.
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