Archive for 9 Março, 2004
FC PORTO VENCE MANCHESTER UNITED
Três palavras: Justiça; Estrelinha; Campeão!
Não foi um jogo bonito, mas, no conjunto das duas partidas, fez-se justiça: o FC Porto jogou mais, foi superior e mereceu inteiramente a vitória na eliminatória.
A estrelinha de marcar o golo do empate no último minuto da eliminatória, quando já poucos acreditariam (o Manchester não se pode queixar… já ganhou uma Liga dos Campeões com dois golos nos “descontos”!).
O FC Porto (vencedor da Taça UEFA, é conveniente recordá-lo…) vai fazendo o seu caminho, até à final, até ser… campeão (!?).
Esta vitória perante o clube mais rico do mundo faz-me recordar outras duas eliminatórias: uma, em 1985, quando o FC Porto, a caminho da final da Taça das Taças eliminou o Aberdeen (um golo de Vermelhinho…), então a melhor equipa da Europa; a outra, logo em 1987, em Kiev, dias após o desastre de Tchernobyl, frente ao D. Kiev (também, na época, a equipa mais poderosa da Europa), abrindo portas à conquista da Taça dos Campeões Europeus e ao título de Campeão do Mundo.
Esta exuberância toda (de um benfiquista) parece-me justificada – normalmente, serão precisos muitos anos para que uma equipa portuguesa volte a eliminar – em Old Trafford – o Manchester United!
E, paradoxalmente, este FC Porto faz lembrar o Benfica dos anos 60 ou o de Eriksson (de 1983/84), quando transmitia a confiança de ser capaz de vencer qualquer adversário!
Parabéns FC Porto! Gostava de “tirar o meu chapéu” a José Mourinho (um verdadeiro líder de homens), mas gostaria de o fazer com (“o arrogante”) Mourinho como campeão europeu.
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NOVOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – POLÓNIA (II)
Mais tarde, Segismundo III (1587-1632), perdendo as guerras contra a Suécia e a Rússia, provocou a perda do poder da Polónia, perdendo também parte importante do seu território.
Em 1673, Sobieski foi nomeado rei da Polónia, derrotando, 10 anos depois, os turcos que sitiavam Viena. Apesar de ter recuperado a Ucrânia, a decadência acentuava-se, cada vez com maior intervenção da Rússia e Áustria nas decisões políticas.
A sucessão de Augusto II provocaria a Guerra da Sucessão Polaca, que duraria de 1731 a 1738.
Em 1772, o território polaco seria repartido, anexando a Prússia uma parte, com a Rússia a anexar a Lituânia, e a Áustria outra parte desse território. A Polónia perdia 211 000 km2, e 5 milhões de habitantes.
Em 1792, os polacos procuraram reagir, mas foram rapidamente vencidos pela Prússia e Rússia, que, conjuntamente com Áustria, repartiriam o resto do território, provocando a destruição da Polónia, transformada em protectorado russo (1793).
Em 1807, Napoleão formava o Ducado de Varsóvia, que desapareceria sete anos depois, sob o domínio russo, na sequência da derrota de Napoleão com a Rússia.
O Congresso de Viena de 1815 estabelecia uma nova entidade política, controlada pela Prússia e Áustria. Logo de seguida, seria fundado um novo Reino da Polónia, totalmente dependente da Rússia; o Czar Alexandre I era ao mesmo tempo rei da Polónia.
Em 1830, 1846 e 1863, registam-se novos levantamentos contra o domínio estrangeiro, com guerras polaco-russas, embora sempre sem sucesso. Conseguiriam, ainda assim, algum reconhecimento dos direitos do povo polaco, pela Áustria (1861) e pela Rússia (em 1905), nomeadamente com a autorização para o ensino da língua polaca.
Começam a organizar-se grupos que formariam o futuro exército polaco; durante a I Guerra Mundial, estas legiões lutariam contra a Rússia; em 1917, a Áustria e a Alemanha invadem o território, criando um estado polaco, sob a sua dependência.
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"BLOGOSFERA REGIONAL" (III)
Nesta recém-iniciada viagem pela “blogosfera regional”, fecha-se hoje a janela para os Açores, com mais quatro “blogues”: Olhómetro, Resistir, Rocha dos Bordões – Fórum Ilha das Flores e Vila Franca do Campo Ainda.
P. S. Obviamente, há muitos outros “blogues” açorianos. Aguardo portanto novas sugestões para divulgação…
P. S. 2 – Novos agradecimentos, ao Viajante no Tempo, Thomar e ao Fumaças.
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IRS – SOLIDARIEDADE
Parece-me ser esta uma boa oportunidade para recordar que, no preenchimento da declaração de IRS, podemos “reencaminhar” 0,5 % do imposto a pagar para uma instituição de solidariedade social, bastando para tal a sua identificação no Quadro 9 do Anexo H do Modelo 3 do IRS (indicação do nome e número de contribuinte da instituição beneficiária).
Indico de seguida algumas dessas instituições:
Abraço – Assoc. de Apoio a Doentes de VIH/SIDA
Rua da Rosa, 243 – 1º
1200-385 LISBOA
Telef. 21 342 59 29/21 397 42 98
Nº Contribuinte: 503 170 151
– Ajuda de Berço – Crianças em Risco
Av. de Ceuta, nº 51 – loja 6A/B
1300 LISBOA
Telef. 21 362 82 74
Nº Contribuinte: 504 296 442
– Aldeias de Crianças SOS
Estrada do Livramento
Bicesse
2765 ESTORIL
Telef. 21 361 69 50
Nº Contribuinte: 500 846 812
– AMI – Assistência Médica Internacional
Rua José do Patrocínio, 49
Marvila
1900 LISBOA
Telef. 21 790 10 98
Nº Contribuinte: 502 744 910
– Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa – APCL
Av. Rainha D. Amélia
1600 LISBOA
Telef. 21 754 06 93
Nº Contribuinte: 506 610 624
– Banco Alimentar Contra a Fome
Estação da C.P. Alcântara Terra – Armazém 1
Avenida de Ceuta
1300 LISBOA
Telef. 21 364 96 55
Nº Contribuinte: 502 671 858
– CADin – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil
Edifício CADin – Estrada da Malveira
2750-782 CASCAIS
Telef. 21 485 82 40
Nº Contribuinte: 506 285 871
– Caritas Diocesana de Lisboa
Av. Sidónio Pais, 20-5ºD
1050-215 LISBOA
Telef. 21 357 33 86
Nº Contribuinte: 500 910 227
– Comité Português para a UNICEF
Av. António Augusto de Aguiar, 56 – 2º Esq.
1069-115 LISBOA
Telef. 21 317 75 00
Nº Contribuinte: 500 883 823
– Cruz Vermelha Portuguesa
Campo Grande, 28-6º
1200-360 LISBOA
Telef. 21 782 24 00
Nº Contribuinte: 500 745 749
– Leigos para o Desenvolvimento
Estrada da Torre, nº 26
1769-014 LISBOA
Telef. 21 757 43 57 / 21 757 42 78
Nº Contribuinte: 501 917 705
– Liga Portuguesa contra o Cancro
Av. Columbano Bordalo Pinhheiro, 57-3º
1070-061 LISBOA
Telef. 21 722 18 10
Nº Contribuinte: 500 967 768
– Ponto de Apoio à Vida – Acolhimento de Grávidas
R. Raoul Mesnier du Ponsard, 10
1750 LISBOA
Telef. 21 757 09 41
Nº Contribuinte: 504 706 942
– Província Portuguesa da Congregação do Espírito Santo
Quinta Torre da Aguilha, edifício Seminário
2775 S. DOMINGOS DE RANA
Telef. 21 444 75 30
Nº Contribuinte: 500 729 360
– SOL – Associação de Apoio às Crianças Infectadas com VIH/SIDA
Cç. Tapada, nº 149
1300 LISBOA
Telef. 21 362 57 71
Nº Contribuinte: 503 075 922
P. S. Esta relação de entidades – tendo por objectivo único a divulgação desta faculdade fiscal – é meramente exemplificativa; para além destas, há outras instituições de cariz social e também religioso, que qualificam igualmente para o efeito em causa.
P. S. 2 – Como é costume dizer-se, esta lista “não dispensa a consulta de…” (ou seja, deverão os dados a preencher em concreto ser objecto de confirmação, em particular no que respeita a números de contribuinte).
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