NOVOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – LETÓNIA (II)
Nos séculos XVIII (após a Grande Guerra do Norte, de 1700-1721) e XIX, a Rússia obteve o controlo da Letónia e regiões vizinhas.
Nas décadas de 1850 a 1870, dá-se o despertar nacional do povo letão, alimentado nomeadamente pelos privilégios de que continuavam a beneficiar os aristocratas alemães, descendentes dos conquistadores do século XIII, que mantinham a propriedade exclusiva da terra.
Na sequência da devastação resultante da Revolução Russa e da Primeira Guerra Mundial, a Letónia declarou a sua independência em 18 de Novembro de 1918, reconhecida pela Rússia no Tratado de Riga de 1920.
Em 1934, Karlis Ulmanis promove um golpe de Estado e promove uma aliança báltica.
O período de independência viria a ser curto, dado que o país foi anexado pela União Soviética em Junho de 1940, na sequência do acordo Soviético e Nazi (Pacto Ribbentrop-Molotov) de 1939.
À excepção de um período de ocupação alemã durante a II Guerra Mundial (1941-1945), a Letónia integrou o território soviético (a União Soviética retomara o controlo da região, com o final da Guerra), tendo sido removidos das suas terras centenas de milhares de camponeses, para além de inúmeros prisões, deportações e até execuções; viriam a instalar-se no país grandes contingentes de populações russas.
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