Archive for 15 Dezembro, 2003

2003 – ANO DOS "BLOGUES" (XVI)

A 21 de Junho, na Revista “Única”, do “Expresso”, faz-se também referência à dicotomia “direita-esquerda”, então bastante patente na “muito politizada «blogosfera» nacional”, com alusão ao fim de “A Coluna Infame”.

No mesmo dia, um artigo de Pedro Rolo Duarte no “DNA” (suplemento do “Diário de Notícias”) questiona a “promiscuidade” entre jornalistas e “bloguistas”, referindo nomeadamente:

“Os “blogues”, tal como existem, montados e alimentados por gente que tem acesso aos jornais e à opinião pública – Pedro Mexia, João Pereira Coutinho, Pacheco Pereira, José Mário Silva, entre outros -, constituem para mim uma espécie de “Portugal Fashion” da opinião: eles exibem naquela passerelle electrónica o que não têm lata, ou coragem, ou vontade de “vender” nos jornais onde podem e devem publicar o que pensam – como os estilistas mostram na passerelle o que nunca irão vender.

Trata-se, portanto, de um exercício de vaidade pura, de presunção sem pai nem mãe.

Acho que uma das maiores virtudes da imprensa é o facto de ser finita no espaço e no tempo. Isto obriga a quem escreve, quem edita, quem publica, a escolher – e é na escolha, é nesse acto individual, perigosamente ditatorial, da escolha, da opção, que está a “flor do sal” desta profissão, desta paixão. Nesta medida, quando os profissionais do jornalismo se envolvem em “blogues”, estão a negar a essência do seu trabalho e a viciar o jogo da liberdade. Se houvesse leis sobre a matéria e eu pudesse legislar, os “blogues” existiam. Mas tinham esta reserva legal: só a eles deveriam ter acesso os que, pelas mais diversas razões, não têm espaço próprio nos meios de comunicação. Ponto final.

“Blogues”, dizem vocês? Claro que sim. Mas para os que não têm outra forma de manifestar a sua opinião. Para os que têm, como estes de que falo, desculpem lá, mas cheira-me a esturro: presunção, vaidade, ou apenas uma forma de poupar no psicanalista”.

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15 Dezembro, 2003 at 6:27 pm 1 comentário

1º "POST" – DESEJO CASAR – 12.06.2003

PORQUÊ?

Em poucas linhas:

a) entramos na blogosfera numa altura em que ela está em ebulição, e não pelos melhores motivos. Fazemo-lo com algum orgulho – é bom que coisas nasçam em tempo de crise.

b) juntamos neste projecto um grupo de pessoas que, dos Açores ao Porto com centro em Lisboa, não teriam outra oportunidade de integrar juntas um projecto.

c) discute-se muito a verdadeira relevância dos blogs. Será, seguramente, coisa para avaliar a médio, longo prazo. Mas comprometemo-nos a publicar diariamente porque:

1) acreditamos na separação entre o trigo e o joio;
2) acreditamos que os blogs são uma boa sede para jovens cronistas ou cronistas sem oportunidades na imprensa;
3) é aliciante fazer parte de um novo tipo de media;
4) agrada-nos a oportunidade de escrever, pelo simples prazer de fazê-lo, partilhar opiniões, informações, histórias.
[746]

Somos um grupo que inclui jornalistas, arquitectos, designers, juristas, argumentistas, filósofos, numa média de idades que vai dos 22 aos 39″.

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15 Dezembro, 2003 at 6:22 pm

NOVOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – LETÓNIA (I)

Os primeiros homens chegaram ao território da Letónia no final do período glaciar (9000 A.C.). Cerca de 2000 A.C., chegaram as primeiras tribos bálticas, antepassadas do povo Letão.

Nos séculos X a XIII, os vikings, russos, suecos e alemães invadem a região; ao mesmo tempo, estabelecem-se os antigos povos letões: Latgalos (em letão, Latgali, que deu origem à designação do país), Kursos, Selos e Zemgalos.

No Século XIII, chegam ao território da Letónia (então conhecida como Livónia) mercadores, missionários e cruzados germânicos, dando-se, em 1201, a fundação da cidade Riga. O domínio alemão sobre a Confederação Livoniana (Estónia, Letónia e Lituânia) prolonga-se por três séculos, até à extinção da Ordem dos Cavaleiros Teutónicos, em 1561.

No século XVI, com a Guerra da Livónia (1558-1583), o território letão é submetido pela Polónia-Lituânia (em 1561).

No século XVII, na sequência da Guerra Polónia-Suécia (1600-1629), Riga e Vidzeme caem em poder da Suécia, passando Riga a ser a maior cidade sueca. Durante o domínio sueco, os Letões puderam, não obstante, cultivar livremente a sua identidade nacional.

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15 Dezembro, 2003 at 8:43 am

UNIÃO EUROPEIA – 1989

Ano Europeu da Informação sobre o Cancro.

Em Abril, o Comité presidido por Jacques Delors apresenta o seu relatório sobre a União Económica e Monetária.

O Parlamento adopta a declaração dos direitos e liberdades fundamentais.

Em Julho, a República da Áustria apresenta o seu pedido oficial de adesão às Comunidades Europeias.

A 9 de Novembro, dá-se a queda do Muro de Berlim; a República Democrática da Alemanha abre as suas fronteiras.

Em Dezembro, o Conselho Europeu, reunido em Estrasburgo, decide convocar, antes do final de 1990, a Conferência intergovernamental destinada a elaborar uma alteração do Tratado, tendo em vista as fases finais da União Económica e Monetária.

É assinada em Lomé a nova convenção ACP-CEE, pelos 12 Estados-Membros da Comunidade e pelos 69 países de África, das Caraíbas e do Pacífico.

É assinado em Bruxelas um acordo de comércio e de cooperação comercial e económica entre a Comunidade e a União Soviética.

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15 Dezembro, 2003 at 8:19 am

1989 – "FATWA"

“Acusado de blasfemo pelo “ayatola” Khomeiny, do Irão, o autor de “Versículos Satânicos”, Salman Rushdie, é alvo de uma “fatwa” (decreto de morte). Alguns editores e livreiros evitam publicar e vender o livro, cujo tradutor japonês é morto. Rushdie passa à clandestinidade para sobreviver”.

P. S. Novos agradecimentos, ao Vamos Lixar Tudo e ao Ter Voz.

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15 Dezembro, 2003 at 8:01 am

1989 – TIANANMEN

“Estudantes chineses em greve de fome manifestam-se na Praça de Tiananmen, em Pequim, exigindo a liberalização do regime. A revolta será esmagada violentamente pelo exército chinês, depois de o primeiro-ministro, Li Peng, ter decretado a lei marcial”.

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15 Dezembro, 2003 at 7:58 am

1989 – QUEDA DO MURO

“Na sequência da abertura prodigalizada pela “perestroika”, o Muro de Berlim é destruído por populares, o que permitirá o restabelecimento da livre circulação entre as zonas ocidental e oriental de Berlim. Depois de 28 anos separados pela barreira de betão edificada pelo regime comunista da RDA, os habitantes das duas metades da cidade redescobrem-se. Apoiado por um forte sentimento popular, o chanceler alemão ocidental, Helmut Kohl, prepara em ritmo acelerado a reunificação do país, oficializada a 3 de Outubro do ano seguinte. Está dado o toque de finados pelo Bloco Comunista. Os regimes pró-soviéticos caem sucessivamente e a própria URSS é dissolvida em Dezembro de 1991″.

[764]

15 Dezembro, 2003 at 7:57 am 1 comentário


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