1º MÊS (Parte II)
30 Julho, 2003 at 12:35 pm 3 comentários
Voltando aos números, funciona um pouco o .materialismo do contador., qual .Tio Patinhas. (.quanto mais visitantes temos, mais queremos ter….); a fasquia vai sendo sempre elevada; o que provoca alguma .ansiedade. prospectiva: sendo agora o .objectivo imediato. o alcançar do .número mágico. de 1 000 visitantes, o que se seguirá? A .insatisfação. permanente?
É uma sensação de constante insaciabilidade. talvez possam responder aqueles que têm o privilégio (evidentemente merecido / conquistado) de ser mais visitados: depois de ultrapassar (por exemplo) os 5 000 visitantes, não .fixaram. eles um objectivo imediato seguinte? (Há dias, Pacheco Pereira, no Abrupto, escrevia sobre a sua .impaciente. espera pelo alcançar dos 100 000 visitantes. E a seguir? Satisfeita essa meta, qual o desafio seguinte? E com cada .novo alvo. a ser colocado, naturalmente, mais distante. nos 200 000?).
Ou seja, a verdade é que .size matters., .mesmo.! (Quem estiver imune a esta .febre. de procurar saber quantos visitantes tem, da necessidade de .feedback., que .atire a primeira pedra..) – o Aviz, pelo seu prestigiado estatuto, .não conta. para este efeito…
Mas há também o .reverso da medalha.: à medida que o número de visitantes vai aumentando (e que vamos sendo referenciados), são acrescidas proporcionalmente as .responsabilidades. do autor; há que procurar constantemente .elevar o nível., .descobrir. temas interessantes (tão difícil, se pensarmos que, muitos dos assuntos que são interessantes para nós, não têm qualquer interesse para o leitor.) . e ter a capacidade de os tratar de uma forma atractiva . ser capaz, no fundo, de .manter acesa a chama. (procurar manter os visitantes minimamente .entusiasmados.); no limite, ter uma .linha de orientação coerente..
Porque, embora, em primeira análise, escrevamos para nós próprios, a partir do momento em que sabemos que temos “leitores” que seguem o que vamos escrevendo, não podemos obviamente deixar de levar também isso em consideração…
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1.
Piscoiso | 19 Novembro, 2003 às 6:46 pm
Os escravos do contador !
Piscoiso | Homepage | 07.30.03 – 2:51 pm |
2.
Mário | 19 Novembro, 2003 às 6:46 pm
Se as entradas se fazem por obrigação isto não tem sentido. Ou se tem gosto verdadeiro ou não vale a pena insistir. Ao contrário das obrigações profisionais, a única “obrigação” aqui deve ser o gosto pela actividade. Se não há assunto, deve-se o autor abster de actividade.
Mário | Email | Homepage | 07.30.03 – 4:26 pm |
3.
Ricardo Santos | 19 Novembro, 2003 às 6:47 pm
Não concordo. Sinceramente, a minha opinião pessoal é que o “meu” blogue é meu!! E como tal poderei dar-lhe o uso que quiser. Quer seja para “postar” pensamentos, ocorrências, factos significativos, humor, quer seja para os meus “amigos” virem ler. Não interessa. O objectivo do blog é servir, antes de mais para o seu autor. E se ele quiser fazer algo para agradar os outros porque isso lhe dá prazer a ele, então está (no meu entender) a cumprir com o principal objectivo (se é que poderá haver uma coisa assim) do conceito.
No fundo, tudo se baseia na nossa diversidade… PS: Existe alguém que tenha um blog e seja indiferente ao facto de ter ou não visitantes? Se sim, seria mais económico não se ligar à net e usar um processador de texto…
Ricardo Santos | Email | Homepage | 07.31.03 – 7:43 am |