Archive for Novembro, 2004
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EUA
Decorre hoje o “D Day”, da votação nas eleições presidenciais americanas.
Antes de começarem a ser conhecidos os resultados (lá mais para a madrugada…), aqui deixo a actualização das estimativas decorrentes das últimas sondagens disponíveis:
John Kerry teria “garantidos” 146 “grandes eleitores”, a eleger no District of Columbia (3) e nos Estados da California (55), Connecticut (7), Illinois (21), Maryland (10), Massachusetts (12), New York (31), Rhode Island (4) e Vermont (3).
Kerry é ainda “favorito” nos Estados da Delaware (3), Florida (27), Maine (4), Minnesota (10), Michigan (17), Oregon (7) e Washington (11), caso em que somaria mais 79 “grandes eleitores”.
Apresenta ligeiras vantagens nos Estados de Iowa (7), New Hampshire (4), New Mexico (5) e Pennsylvania (21). Teria portanto em perspectiva, no conjunto de Estados antes referenciado, um total de 262 “grandes eleitores”.
Por seu lado, G. W. Bush teria “garantidos” 157 “grandes eleitores”, a eleger nos Estados de Alaska (3), Alabama (9), Arizona (10), Georgia (15), Idaho (4), Indiana (11), Kansas (6), Kentucky (8), Louisiana (9), Montana (3), Nebraska (5), North Dakota (3), Oklahoma (7), South Carolina (8), South Dakota (3), Tennessee (11), Texas (34), Utah (5), Wyoming (3).
Bush é também “favorito” nos Estados de Arkansas (6), Mississippi (6), Missouri (11), Nevada (5), North Carolina (15) e West Virginia (5), podendo somar portanto mais 48 “grandes eleitores”.
Indicia ligeiras vantagens nos Estados de Colorado (9), Hawaii (4), Ohio (20), Virginia (13) e Wisconsin (10). Neste cenário, Bush poderia alcançar 261 dos 538 “grandes eleitores”.
Sendo necessários 270 “grandes eleitores” para assegurar a vitória, surgiria então agora o Estado de New Jersey (15), em que os candidatos – de alguma forma surpreendentemente – parecem estar “empatados” , como o Estado decisivo!
[1824]
CAMÕES (II)
Após o regresso a Lisboa, retomou a vida boémia, envolvendo-se novamente numa rixa que o levaria a ser preso na cadeia do Tronco da cidade durante alguns meses, tendo sido libertado por carta régia de perdão de Março de 1552, de D. João III, com a condição de servir na milícia do Oriente durante três anos, pelo que embarca, em 1553, para a Índia, na armada de Fernão Álvares Cabral.
Chegado a Goa, é integrado na expedição organizada pelo Vice-Rei D. Afonso de Noronha contra o Rei de Chembe, na costa do Malabar. De seguida, em 1554, sob o comando de D. Fernando de Meneses, integrou a armada que patrulhava o Mar Vermelho, em perseguição a navios mouros que comercializavam entre a Índia e o Egipto.
Seria depois nomeado “Provedor-Mor dos defuntos nas partes da China”, em Macau, entreposto comercial português na China. Começa então a escrever “Os Lusíadas”. O seu comportamento não terá sido contudo o melhor, uma vez que, ao regressar do Japão, Leonel de Sousa o obriga a regressar a Goa, para responder em tribunal.
Na viagem, no final de 1558 ou início de 1559, naufraga na costa do Cambodja, na foz do rio Mekong, conseguindo apenas salvar, a custo, o manuscrito de “Os Lusíadas”, já numa fase adiantada. Nesse naufrágio, teria perdido a companheira chinesa (Dinamene).
Depois de permanecer na região em companhia de monges budistas, acabaria por chegar a Goa em 1560, numa situação precária que o levou a solicitar a protecção do Vice-Rei D. Constantino de Bragança, procurando ser libertado da prisão a que fora submetido, motivada por dívidas, e, posteriormente, do novo Vice-Rei, D. Francisco Coutinho (Conde do Redondo).
[1823]
"BRUMAS DO TEMPLO"
Será lançada em breve (prevista para Março de 2005) uma nova revista, única em língua portuguesa, dedicada aos Cavaleiros Templários, chamada “Das Brumas do Templo…”, com Direcção de Pedro Silva (que teve a gentileza de me informar deste lançamento e dos objectivos e filosofia da publicação), editada no Brasil e distribuída, por agora, para o continente americano e europeu.
A temática da publicação não se centrará exclusivamente nos Templários, abordando outras vertentes, como História do Brasil e Portugal, Descobrimentos, Filosofia e Pensamento Filosófico, História Medieval e Ordens de Cavalaria.
Não se trata de uma publicação puramente académica, antes uma revista que procurará ir ao encontro do leitor, dando-lhe voz e espaço para interagir com um bom lote de cronistas. Será um espaço aberto a todas as tendências e pronto para falar sobre temas polémicos, não evitando a divulgação de tudo o que seja importante.
A revista será uma publicação bimestral (ou seja, seis números anuais), sendo o custo previsto para assinantes de 24 Reais para o Brasil e de 12 Euros para Portugal.
Trata-se de um projecto editorial ambicioso, a que desejo os votos de maior sucesso.
(Contactos para mais informações, a estabelecer com pedrosilva77@aeiou.pt)
Há 1 ano no Memória Virtual – TGV – Ligação Porto-Vigo até 2008
[1822]
CAMÕES (I)
A biografia de Camões, maior poeta português de sempre, apresenta diversos aspectos em que, não existindo base documental segura, se baseia em indícios e, em alguns casos, na “lenda”.
Luís Vaz de Camões nasceu provavelmente em Lisboa (ou Coimbra?), em 1524 ou 1525, numa família da pequena nobreza, de origem galega, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo.
Tendo a sua educação sido iniciada em Lisboa por dominicanos e jesuítas, terá depois estudado em Coimbra, eventualmente no Mosteiro de Santa Cruz (de que era prior o tio, D. Bento de Camões), até cerca dos 18 anos, sem chegar contudo a frequentar a Universidade.
Nessa ocasião, frequenta os centros aristocráticos, onde tem acesso às obras de Petrarca, que tomaria por modelo, obtendo domínio sobre a literatura clássica da Grécia e Roma; lê latim e aprende a escrever em castelhano.
Entre 1542 e 1545, terá vivido em Lisboa, rapidamente se notabilizando como poeta, apaixonando-se por Catharina de Atayde, dama da Rainha (a que dedicou poemas, designando-a pelo anagrama de “Natércia”).
Caracteriza-se por um carácter folgado e briguento, vindo as suas frequentes desavenças a provocar o seu desterro no Ribatejo, em 1548.
Depois de viver seis meses na província, com dificuldades financeiras, resolve alistar-se na milícia do Ultramar. Cerca de 1549, terá ido com o exército para Ceuta, onde permaneceria até 1551, sendo nessa ocasião ferido, o que o levou a perder um dos olhos, na Batalha de Mazagão, contra os Mouros.
Há 1 ano no Memória Virtual – Visão (a partir) de Angola
[1821]
“POST TO SELF”
Penalva, 13.04.77
Cascais, 11.09.00
Albufeira, 25.09.04
Porto, 16.10.04
Esposende, 31.10.04
[1820]



