Archive for 3 Novembro, 2004
CAMÕES (III)
Em 1567, acompanha o capitão Pêro Barreto a Moçambique, onde continuaria a viver da generosidade dos amigos, ocupando-se então na revisão do manuscrito de “Os Lusíadas”.
Regressado a Lisboa em 1569 com a ajuda de Diogo do Couto, trazendo consigo Jau, o escravo javanês comprado em Moçambique, dedicou todos os seus esforços à impressão da sua obra-prima, contando com o patrocínio de D. Manuel de Portugal (Conde de Vimioso), o que conseguiria fazer em 1572, na oficina do mestre António Gonçalves.
Viria a alcançar grande êxito, recebendo paralelamente, por alvará de D. Sebastião, a quem tinha dedicado o poema, uma tença trienal de 15 000 réis, ou seja, 40 réis por dia (“em respeito aos serviços prestados na Índia e pela suficiência que mostrou no livro sobre as coisas de tal lugar”). A pensão (correspondendo a cerca de ¼ do salário de um carpinteiro) viria a ser renovada em 1575 e em 1578.
Em 1578, partia para o Norte de África o Rei e o seu exército, para a trágica derrota de Alcácer Quibir.
Em 1579, a peste grassa em Lisboa. Camões, entretanto regressado, é atacado pela doença; deixaria a vida numa pobre casa da Calçada de Santana, a 10 de Junho de 1580, que viria a ser consagrado como feriado: “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”.
Mais tarde, passaria a repousar no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
(Biografia baseada nomeadamente no texto “Camões, Poeta pelo Mundo em Pedaços Repartido”, de Aníbal Pinto de Castro, na página do Instituto Camões).
[1826]
BUSH GANHOU…
Esta não é uma boa notícia para o mundo…
Apesar de não se encontrarem ainda disponíveis os resultados finais (e poderem demorar ainda dias!), só com muita ilusão os democratas poderão ainda pensar em “reconquistar” o Ohio ou esperar um “volte-face” no Iowa.
Mais uma vez, as eleições foram perdidas na Florida!
Há 1 ano no Memória Virtual – Visão (a partir) dos EUA
[1825]