Archive for 22 Novembro, 2004
MOZART (I)
Wolfgang Amadeus Mozart (Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus), nasceu a 27 de Janeiro de 1756, em Salzburgo, filho de Leopold Mozart (também músico, compositor de câmara da corte, segundo violinista e, por fim, segundo-mestre de capela) e de Anna Maria Pertl.
Mozart começou a tocar cravo ainda antes dos 4 anos. Segundo conta a “lenda”, Mozart teria composto o seu primeiro concerto para cravo com 4 anos.
Leopold passou a dedicar-se quase na íntegra ao ensino dos seus dois filhos (Amadeus e a sua irmã Nannerl), rapidamente percebendo que tal lhe traria recompensas. Logo resolveu fazer uma viagem para apresentar os seus “prodígios”, deslocando-se a Munique, ainda antes de Mozart completar 6 anos (no início de Janeiro de 1762), tocando para o Príncipe-Eleitor da Baviera. Seguiu-se, em Outubro de 1762, um destino mais ambicioso: Viena, tendo os pequenos Mozart dado concertos perante vários membros da nobreza.
Após algumas semanas, despertariam a curiosidade da família imperial, tendo sido convidados para actuar em 13 de Outubro; causariam óptima impressão, deixando espantada a audiência. A partir daí, passaram a tocar quase diariamente para a nobreza vienense.
Em 31 de Dezembro, os Mozart partiram de Viena, regressando a Salzburgo em 5 de Janeiro de 1763, altura em que Mozart adoeceu, com febre reumática. Em Junho, iniciaram nova expedição, passando por Munique, Paris (Março de 1764), Londres (Abril) e Amesterdão (início de 1766), sempre com grande êxito junto das casas reais; esta viagem prolongar-se-ia por mais de três anos, passando por mais de 80 cidades.
[1865]
“A FILHA DO CAPITÃO" (II)
José Rodrigues dos Santos, por todos reconhecido como excelente profissional da comunicação, mas cuja figura associamos mais imediatamente à vertente da informação, “surpreende-nos” – depois das excelentes crónicas de guerra “Da Crimeia a Dachau” e “De Saigão a Bagdade” – com a fluência da sua escrita romanesca, a que empresta a vivacidade e autenticidade que lhe conhecemos dos écrans.
“A Filha do Capitão” apresenta-se como uma obra de grande “fôlego”, nas suas 634 páginas, as quais, não obstante, parecem beneficiar de uma espécie de alquimia, que inevitavelmente prende o leitor, fazendo com que, uma vez iniciada a leitura, seja “impossível” parar antes de atingir o epílogo, num final comovente que não pode deixar ninguém indiferente.
Que me perdoe o autor a leitura que faço deste romance: a bela história de amor de Afonso e Agnès acaba por transformar-se no pretexto para mais uma admirável crónica de guerra, prestando tributo directo aos seus antepassados e, por via deles, homenageando todos os portugueses que se viram envolvidos na I Guerra Mundial.
Destaque-se o grande mérito de arriscar num género difícil, pouco explorado em Portugal, que extravasa a imagem que temos do jornalista, e também num contexto em que parece inevitável o estabelecer de comparações com Miguel Sousa Tavares e o seu “Equador”.
[1864]
CAUSA NOSSA – 1º ANO
O Causa Nossa, um dos melhores “blogues” portugueses, completa hoje o seu “primeiro aniversário”.
É claro que valeu a pena “arriscar” com esta iniciativa, que, em particular, nos revelou também um dos melhores “bloggers” nacionais, o Professor Vital Moreira.
Parabéns e votos de continuação do excelente trabalho!
[1863]
“A FILHA DO CAPITÃO" (I)
“Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português encontrava-se nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da primeira guerra mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.”
É assim que nos é apresentada a mais recente obra de José Rodrigues dos Santos, o seu segundo romance, depois de quatro ensaios (três deles tendo por temática a guerra) e de “A Ilha das Trevas”.
Ainda hoje, e durante a semana, terei a oportunidade de voltar a tratar este tema, com mais algum detalhe.
Há 1 ano no Memória Virtual – JFK
[1862]