"A NOITE DO ORÁCULO" (I)
Em “A Noite do Oráculo”, Paul Auster prossegue a sua incessante busca do “eu”, por via do “outro”.
Com uma abordagem recorrente, Auster projecta-se na personagem principal do livro (um escritor) e vai-nos contando histórias dentro de histórias, dentro de histórias!
Introduzindo uma “novidade” (pelo menos com a dimensão que assume nesta obra), as extensas notas de rodapé, completando informação sobre circunstâncias passadas, dando-nos um enquadramento como que num flashback.
O “misticismo” associado ao estranho caderno azul português transporta-nos ao longo de uma história intrigante, complementada pela história do livro que o protagonista tenta escrever, até chegar a um “beco sem saída”.
A narrativa é densa, cruzando diferentes planos, mas consegue, não obstante, “agarrar” o leitor da primeira à última página.
P. S. No dia do primeiro aniversário do “Estádio do Dragão”, os meus sinceros parabéns aos portistas, pelo magnífico estádio.
Há 1 ano no Memória Virtual – Estádio do “Dragão”
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