PAULA MOURA PINHEIRO (I)
18 Janeiro, 2004 at 12:00 pm 2 comentários
Na conjuntura depressiva que atravessamos, há ainda – felizmente – quem consiga apresentar e disseminar uma atitude de positivismo.
Na “nova” Grande Reportagem, agora (desde final de Novembro) distribuída ao Sábado com o Diário de Notícias, Paula Moura Pinheiro assina uma página intitulada “Dias Imperfeitos”, na qual, semana após semana, tenho sentido – como se de um “bálsamo” se tratasse – uma vontade de inverter a atmosfera negativa que se apoderou de Portugal.
Sempre com uma mensagem positiva, de esperança, dizendo-nos que somos nós (todos) que temos de fazer com que as coisas menos boas mudem, lutando contra o “fado português”.
Numa breve resenha de alguns dos textos publicados desde 29 de Novembro, refiro os seguintes destaques:
29 Novembro – “BEBER NA FONTE – O que tem a América a ensinar aos europeus?”
“É consolador regressar aos textos fundadores das aventuras em que estamos mergulhados. Os que fundaram a grande nação americana. Os que fundaram o sonho de uma União Europeia“.
Sobre as dificuldades de aprovação da “Constituição Europeia”, a autora recomenda-nos: “Leiam a Declaração de Independência… leiam as fabulosas Memórias de Jean Monnet“.
6 Dezembro – “GENTE SINGULAR – Portugueses: como tirar partido de sermos isto?”
“Mesmo se as circunstâncias nos pregaram a partida de termos nascido isto. Portugueses. Um povo cujo desporto nacional é a autoflagelação… Tomemos, finalmente, o facto de qualquer português, em querendo, se poder sentir em casa em grande parte do planeta… No nosso melhor, sabemos ver, sabemos ligar-nos, sabemos escutar as razões ditas e as vozes interiores dos outros.”
27 Dezembro – “LER OS NÚMEROS DE OUTRA MANEIRA – E que tal um pouco de reconhecimento? Bom 2004!”
A propósito das tão propaladas estatísticas relativas aos mais variados aspectos, tantas vezes apresentando tendências negativas, Paula Moura Pinheiro conclui: “… Por isso, é importante que, de vez em quando, olhemos também para trás, para o nosso passado. Para o lugar de onde viemos. Para que possamos reconhecer o que, em tão pouco tempo, já andámos. A depressão é o luxo da abundância. Dêmos graças por tudo aquilo de que gozamos. E comprometamo-nos ao nosso melhor.”
Obrigatório ler!
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1.
Rui MCB | 18 Janeiro, 2004 às 11:15 pm
Não podia estar mais de acordo Leonel! Bem lembrado! Isso e o Portugueses Excelentíssimos do Fernando Alves na TSF… (Domingo 12h?)
2.
Paulo Madeira Caixinha | 29 Março, 2004 às 11:30 pm
Tenho de concordar, por isso inscrevi-me num partido político para tentar fazer a diferença, acho que as pessoas em geral deviam fazer o mesmo, embora apareçam apenas normalmente uns cabeças de cartaz, um partido político é muito mais do que isso, há muitos milhares de pessoas em Portugal que fazem parte dos partidos.