Archive for 20 Janeiro, 2004
QUANDO TUDO FALTAR RESTA A PALAVRA (II)
.. Entre estes numerosos poemas narrativos e de fôlego, incidindo sobre lutas e figuras típicas do Império Romano ou do carolíngio, dos tempos das cruzadas e dos tempos feudais, sobressaíram a .Chanson de Roland., escrita no fim do século XI, o .Cantar de Mio Cid., composto em 1140, e o .Cantar dos Nibelungos., do início do século XIII.
No século XVI as canções de gesta repercutiriam em poemas como .Orlando Furioso. de Ludovico Ariosto (1474-1533) . 46 cantos celebrando as lutas de Carlos Magno com Agramante ou os amores de Orlando e Angélica . ou como .Jerusalém Libertada. de Torquato Tasso (1544-1595) . 20 cantos à volta dos sucessos da primeira cruzada. Este poema apareceu no ano da morte de Camões, que em 1572 publicara o mais típico e mais original poema épico do Renascimento, .Os Lusíadas..
Mas a Idade Média também nos legou um .moderno. e complexo poema épico . a .Divina Comédia. de Dante (1265-1321); como nos legou as baladas e os .Testamentos. de Villon (1431-depois de 1463), onde o sentimento do tempo e o sentimento de culpa têm uma intensidade e uma expressão afins das modernas ..
“Quando tudo faltar resta a palavra” (Arnaldo Saraiva) . “Notícias do Milénio”
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PAUL AUSTER – "ORACLE NIGHT"
Ainda faz “furor” o recente “Livro das Ilusões”, e já Paul Auster lançou novo romance, intitulado “Oracle Night” (para já com edição em inglês, com tradução para português prevista apenas após o Verão…).
Desta vez, com a particularidade de a intriga se desenvolver a partir de um “bloco azul” fabricado em Portugal – que dá cor à capa da edição americana -, com passagem pelo nosso país (ver excertos…).
Cá ficaremos, ansiosamente, esperando pela tradução portuguesa…
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