Memória (I)
17 Junho, 2008 at 12:00 am 1 comentário
Porque é frágil a memória dos homens e para que, com o tempo, não caiam no esquecimento os feitos dos mortais, nasceu o remédio da escrita para que, por meio dele, os factos passados se conservem como presentes para o futuro. *



O que é a memória?
As definições de memória falam-nos da função ou capacidade de captar, gravar/reter, armazenar/arquivar, classificar e, num segundo tempo, evocar/recuperar informação.
Em termos gerais, e de forma subjectiva, uma faculdade cognitiva de recordação ou lembrança.
Dizem-nos também que não existe uma única memória genérica, mas sim várias dimensões da memória, decorrendo de diferentes fontes / estímulos, desde os associativos, aos emocionais, passando pelos conceptuais.
E, noutro prisma, (i) Memória de procedimentos, entendida como a capacidade de reter e processar informações não verbalizadas, de que será um dos exemplos mais cabais “aprender a andar de bicicleta”; e (ii) Memória declarativa, associada à capacidade de verbalizar determinado facto, compreendendo vertentes diversas:
A memória, assim considerada como base do conhecimento, necessita portanto ser trabalhada / estimulada, facultando também a partilha entre indivíduos com essas vivências comuns, permitindo dessa forma a transmissão de experiências e valores entre gerações.
* Arenga de 1260 (Viseu, Arquivo do Museu de Grão Vasco, PERG / 08)
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1. Memória Virtual | Memória | 13 Janeiro, 2009 às 11:06 pm
[…] dentro de pouco tempo. Enquanto isso, pode revisitar a Memória, nos três textos já publicados (I, II e […]