BRASIL
3 Maio, 2005 at 6:33 pm 1 comentário
A República Federativa do Brasil é o maior país do mundo latino e um dos maiores do Globo, com uma superfície de 8 511 965 km2 e cerca de 175 000 000 habitantes. Confina com todos os Estados sul-americanos, exceptuando o Chile e o Equador: com o Uruguai a Sul, a Argentina, o Paraguai e a Bolívia a sudoeste, com o Peru a oeste, com a Colômbia a noroeste, com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Guiana Francesa a norte. Ocupa cerca de metade do continente sul-americano e é um dos cinco maiores países do mundo.
[…] O grito do Ipiranga – Independência ou morte! – dado por D. Pedro, príncipe regente, em 7.9.1822, significou, assim, uma simples consequência da política joanina, embora habilmente trabalhada por José Bonifácio, a princesa D. Leopoldina e os patriotas, pois então D. João VI já regressara à Europa, por imposição da Revolução de 1820. Proclamada a independência, foi o Brasil erigido a império e o príncipe regente coroado imperador como D. Pedro I. Na curta história do primeiro reinado, desenrolaram-se os acontecimentos da Guerra da Independência, da Constituição de 1824 e da Revolução Pernambucana (1824), que o jovem imperador pôde conduzir com felicidade, porquanto obteve de Portugal o reconhecimento da independência, outorgou uma Constituição ao Império e fez executar os rebeldes de 1824.
[…] Os sucessos da morte da imperatriz D. Leopoldina, do mau destino da Guerra da Prata, do agravamento da situação financeira do país, a par da ocorrência de choques entre lusos e brasileiros e da regência de ministérios instáveis comprometeram deveras a posição de D. Pedro I, que se viu obrigado a abdicar do trono em favor de D. Pedro de Alcântara, então criança de 5 anos (7.4.1831).
[…] Com a declaração da maioridade de D. Pedro II, inaugurou-se em 1840 o segundo reinado, sob o ceptro de um monarca sensato. […] Em 1870, divulgaram os republicanos o seu famoso Manifesto, logo seguido da Convenção de Itu (1873), com que partiram para a luta contra a monarquia. O desgosto de boa parte da oficialidade do exército (Questão Militar), o abandono pelo clero da sua devoção à coroa em virtude dos infelizes eventos da Questão Religiosa (1872-1875) e, principalmente, a alienação pela classe agrícola da causa monárquica, motivada pela cruzada abolicionista – que redunda na libertação dos escravos, pela Lei Áurea, de 13.5.1888, assinada pela princesa D. Isabel –, precipitaram a proclamação da república, em 15.11.1889, pelo marechal Deodoro da Fonseca.
Podemos considerar três fases distintas na história republicana: a da chamada República Velha (1889-1930), com os seus 10 quadriénios presidenciais; a da República de 1930 – dos governos de Getúlio Vargas –, encerrada em 1945; e a da 3ª República, iniciada em 1946, com a promulgação da quarta Constituição Republicana, até aos nossos dias.
“A Enciclopédia”, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004
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duard - Carlos Aquino | 4 Maio, 2005 às 5:45 pm
hummmm…
falar da Independência do Brasil, sem falar de Tiradentes é como falar do futebol, sem citar a bola ( pelota ).
Outra coisa, é este grito ” Independência ou morte! ” que hoje em dia, todos desconfiam que não passa de conto de fadas, que nunca ocorreu tal fato.
Mas, mesmo assim, ta beleza ! 🙂