Archive for 3 Maio, 2005

JOSÉ MOURINHO

Em três anos ao mais alto nível, José Mourinho conquistou 8 títulos: 3 vezes campeão nacional (pelo FC Porto, em 2003 e 2004; pelo Chelsea, em 2005); a Taça UEFA (2003) e a Liga dos Campeões (2004), ambas pelo FC Porto; a Taça de Portugal (2003); a Supertaça portuguesa (2004); a Taça da Liga de Inglaterra, vencendo o Liverpool na final (2005).

Uma carreira coroada de êxitos… até hoje.

Mourinho tinha hoje o jogo “mais difícil” da sua carreira, nas 1/2 finais da Liga dos Campeões. Ao perder por 1-0 frente ao Liverpool, Mourinho vê-se obrigado a fazer uma pausa na senda vitoriosa que o caracteriza.

Mas perdeu com um competidor à altura: Rafael Benitez, o espanhol que treina o Liverpool é – tal como Mourinho – um dos melhores treinadores do mundo e, ao 5º jogo da época entre as duas equipas, conseguiu finalmente vencer o Chelsea.

Mourinho arriscou, confiando na solidez da sua equipa (com uma única derrota em 35 jogos da Liga inglesa!); contudo, este Chelsea encontra-se ainda em fase de crescimento; apesar de solidária, não é ainda uma equipa tão compacta como a que o FC Porto exibiu pela Europa na época passada.

Ao deixar levar a decisão da eliminatória para Liverpool, ficou sujeito às contingências do jogo; a este nível – frente a uma equipa que, em 4 jogos (1/4 final e 1/2 finais) com a Juventus e o Chelsea, não sofreu nenhum golo! – qualquer imponderável pode decidir uma eliminatória (desde o não se saber sequer se no golo do Liverpool a bola entrou por completo na baliza; até ao facto de o islandês Gudjonsson ter tido o golo da vitória nos pés aos 96 minutos…).

Esta será porventura uma etapa importante no crescimento de Mourinho. Esta derrota – e o “aprender a perder” – será concerteza a semente de futuras vitórias.

Parabéns José Mourinho!

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3 Maio, 2005 at 10:25 pm 4 comentários

BRASIL

BrasilA República Federativa do Brasil é o maior país do mundo latino e um dos maiores do Globo, com uma superfície de 8 511 965 km2 e cerca de 175 000 000 habitantes. Confina com todos os Estados sul-americanos, exceptuando o Chile e o Equador: com o Uruguai a Sul, a Argentina, o Paraguai e a Bolívia a sudoeste, com o Peru a oeste, com a Colômbia a noroeste, com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Guiana Francesa a norte. Ocupa cerca de metade do continente sul-americano e é um dos cinco maiores países do mundo.

[…] O grito do Ipiranga – Independência ou morte! – dado por D. Pedro, príncipe regente, em 7.9.1822, significou, assim, uma simples consequência da política joanina, embora habilmente trabalhada por José Bonifácio, a princesa D. Leopoldina e os patriotas, pois então D. João VI já regressara à Europa, por imposição da Revolução de 1820. Proclamada a independência, foi o Brasil erigido a império e o príncipe regente coroado imperador como D. Pedro I. Na curta história do primeiro reinado, desenrolaram-se os acontecimentos da Guerra da Independência, da Constituição de 1824 e da Revolução Pernambucana (1824), que o jovem imperador pôde conduzir com felicidade, porquanto obteve de Portugal o reconhecimento da independência, outorgou uma Constituição ao Império e fez executar os rebeldes de 1824.

[…] Os sucessos da morte da imperatriz D. Leopoldina, do mau destino da Guerra da Prata, do agravamento da situação financeira do país, a par da ocorrência de choques entre lusos e brasileiros e da regência de ministérios instáveis comprometeram deveras a posição de D. Pedro I, que se viu obrigado a abdicar do trono em favor de D. Pedro de Alcântara, então criança de 5 anos (7.4.1831).

[…] Com a declaração da maioridade de D. Pedro II, inaugurou-se em 1840 o segundo reinado, sob o ceptro de um monarca sensato. […] Em 1870, divulgaram os republicanos o seu famoso Manifesto, logo seguido da Convenção de Itu (1873), com que partiram para a luta contra a monarquia. O desgosto de boa parte da oficialidade do exército (Questão Militar), o abandono pelo clero da sua devoção à coroa em virtude dos infelizes eventos da Questão Religiosa (1872-1875) e, principalmente, a alienação pela classe agrícola da causa monárquica, motivada pela cruzada abolicionista – que redunda na libertação dos escravos, pela Lei Áurea, de 13.5.1888, assinada pela princesa D. Isabel –, precipitaram a proclamação da república, em 15.11.1889, pelo marechal Deodoro da Fonseca.

Podemos considerar três fases distintas na história republicana: a da chamada República Velha (1889-1930), com os seus 10 quadriénios presidenciais; a da República de 1930 – dos governos de Getúlio Vargas –, encerrada em 1945; e a da 3ª República, iniciada em 1946, com a promulgação da quarta Constituição Republicana, até aos nossos dias.

“A Enciclopédia”, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004

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3 Maio, 2005 at 6:33 pm 1 comentário

PAUL AUSTER – OBRAS (I)

É com grande prazer que aqui tenho vindo a apresentar diversos textos sobre Paul Auster, desde comentários, apresentação pelo editor e excertos de algumas das suas obras.

Depois da “conversa” com Paul Auster que aqui resumi nos últimos dias, deixo também referência a esses textos que fui editando:

Apresentação
A Trilogia de Nova Iorque (apresentação pelo editor)
O Caderno Vermelho (apresentação pelo editor)
O Caderno Vermelho (extracto)
Lulu on the bridge (apresentação pelo editor)

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3 Maio, 2005 at 12:33 pm 3 comentários

EXPOSIÇÃO DE PINTURA

Exposição Cecília LouraçoFoi inaugurada ontem no Espaço Cultura da Junta de Freguesia do Lumiar, onde estará patente até 13 de Maio (das 14h30 às 19h00), a exposição de pintura “Génese: ideias à procura de forma”.

Trata-se de uma mostra pictórica, da autoria da pintora Maria Cecília Louraço. Segundo a própria:

“Instáveis (ou inconsistentes) as minhas ideias e emoções recusam-se a permanecer fixadas e desafiam-me a cada momento, sugerindo-me, constantemente, novas formas, cores diferentes, nova maneira de fazer, novos caminhos, que são sempre incertos, desconhecidos, arriscados até…

Por vezes, penso ter encontrado o rumo, no entanto, pode sempre surgir um horizonte longínquo que esconda a melhor solução: a maneira certa de dizer…

Tal como as opções na Vida! Pergunto-me, então, se a razão de ser da Arte não será esta procura do caminho…”

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3 Maio, 2005 at 8:28 am


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