Archive for 25 Maio, 2005
LIVERPOOL PENTA-CAMPEÃO EUROPEU

3-3 (3-2 g.p.)
A magia do futebol… ou, porque este é o “maior espectáculo do mundo”…
Quando, pouco antes do intervalo, o AC Milan chegou aos 3-0, alguém em seu “perfeito juízo” apostaria um cêntimo no Liverpool?!
Mas – depois de uma primeira parte muito fraca da equipa inglesa, em que não teve a capacidade de controlar o exuberante futebol dos italianos -, o “impossível” aconteceu! E, em pouco mais de 5 minutos (aos 54, 56 e 60 minutos), com três golos de “rajada”, o Liverpool empataria o jogo e deixava o AC Milan (e o mundo!…) atónitos.
A partir daí, as oportunidades de golo escassearam; a maior surgiria mesmo em cima dos 120 minutos (já no final do prolongamento), com Dudek a fazer sucessivamente duas defesas “impossíveis”, primeiro a um remate “à queima-roupa” e, de imediato, à recarga.
Vinte anos depois da trágica final do Heysel; 21 anos depois da última conquista da Taça dos Campeões Europeus, o Liverpool chega ao seu 5º triunfo (depois dos títulos de Campeão Europeu conquistados em 1977, 1978, 1981 e 1984 – conquistando desta forma a sua 8ª Taça Europeia… e 28ª Taça para Inglaterra, que assim se isola na liderança), no que promete ser um regresso do “velho senhor”, ainda sem o ataque demolidor que caracterizava a melhor equipa do mundo na transição da década de 70 para 80, mas já com uma rara e impressionante solidez… à excepção da primeira parte desta partida.
Beneficiando também (ou sobretudo) do facto de ser extremamente bem orientada pelo espanhol Rafael Benitez, que repete as conquistas de Mourinho: vencedor da Taça UEFA na época passada com o Valencia; sagra-se hoje Campeão Europeu.
E, também fundamental nesta Final, do “herói polaco”, o guarda-redes Dudek, a defender dois dos pontapés da marca de grande penalidade. Não sei se, por do “outro lado” (dos perdedores) estar o português Rui Costa, subsiste-me a dúvida: será o que Dudek fez (saltitando ao longo da linha de golo, abrindo e fechando os braços, qual ave de rapina, “empequenecendo” drasticamente a baliza – num comportamento que jamais tivera oportunidade de ver antes) regulamentar?
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PABLO PICASSO (III)
Em 1901, já integrado na vanguarda artística parisiense, inicia o seu período “Azul”, passando então a assinar os seus trabalhos apenas com o nome Picasso, apresentando a primeira exposição em Paris na “Galerie Vollard”.
Em 1904, instala-se definitivamente em Paris, conhecendo então a sua primeira paixão, Fernande Olivier, que é retratada em muitos dos seus quadros dos períodos “Azul” e “Rosa”; viveria em Paris até 1947, altura em que se mudou para o Sul de França.
No ano seguinte, conhece Guillaume Apollinaire, Leo e Gertrude Stein (que viriam a ser os seus primeiros “mecenas”). Viaja até à Holanda. Inicia o seu período “Rosa”, começando também a fazer as primeiras esculturas.
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FEIRA DO LIVRO DE LISBOA E DO PORTO
A 75ª edição da Feira do Livro de Lisboa é inaugurada hoje, às 19h30, no Parque Eduardo VII, contando com mais de 200 stands, de cerca de 125 editoras.
Do programa cultural – da responsabilidade de Helena Vasconcelos e Paula Moura Pinheiro – fazem parte conversas tendo por mote efemérides relacionadas com Bocage, Cesário Verde, Inês de Castro, Einstein, os 750 anos de Lisboa como capital e ainda sobre o terramoto de Lisboa.
Por seu lado, a Feira do Livro do Porto, com abertura ao público pelas 16 horas, no Pavilhão Rosa Mota, terá como iniciativa principal a homenagem a Óscar Lopes.
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TRATADO CONSTITUCIONAL EUROPEU (III)
Breve resumo das transformações a introduzir nas instituições e políticas da União Europeia (continuação):
– Os parlamentos nacionais podem bloquear uma proposta de lei da Comissão se esta não estiver de acordo com o princípio de subsidariedade
– Implementa o direito de iniciativa popular: um mínimo de um milhão de cidadãos pode pedir à Comissão para apresentar uma iniciativa legislativa
– Põe termo aos vetos nacionais nalguns domínios como a imigração e a política de asilo
– A aprovação de uma lei pelo Conselho exige pelo menos 55% do número dos Estados Membros, a que corresponde 65% da população. Uma minoria de bloqueio deve integrar pelo menos 4 países
– Qualquer Estado Membro pode abandonar a União Europeia
– Mantém um Comissário por país até 2014. A partir desta data, a Comissão será composta por 2/3 do número dos Estados Membros, com base numa rotação igualitária, a não ser que o Conselho Europeu decida em contrário
– O Parlamento elege o Presidente da Comissão por maioria, por proposta do Conselho Europeu
– Fixa o número de deputados do Parlamento Europeu em 750, com um máximo de 96 e um mínimo de 6 por país.
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